Natal do Além
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Natal do Além
Papai Noel. Todas as crianças amam o Natal, lembram que vão poder ganhar presentes, poderão tirar fotos com o Papai Noel e sua família, que serão muito felizes uma vez no ano, menos... o Pedro. Ele parecia estranho, já não era mais o mesmo, todos os Natais eram os mesmos, bolinhas, árvore, comida, festa, tudo parecia quase surreal, mas Pedro odiava o Natal. Embora tivesse apenas sete anos, em seu peito ele sentia a dor de ter perdido a mãe há quatro anos atrás, quando um terrível acidente havia causado a morte de sua mãe. Havia ficado paralisado, ele era filho único e seu pai tínha poucas condições de criá-lo e por isso se sentia excluído entre as crianças. Todas elas tínham mãe, menos ele. Por isso sofria zombações e ironias, por não ter mãe e seu pai estar sempre trabalhando e ocupado o suficiente para cuidar dele, mas não se saía tão bem na escola. Gaguejava e ficava vermelho sempre que tínha de apresentar alguma coisa, e isso tornava tudo o mais horrível possível. Mas na noite de Natal, seu pai chegara ás oito e meia, provavelmente porque estara com a amante em um hotel, e Pedro sabia disso mas seu pai não. Ele não tinha amigos, ele era um sozinho no mundo. Criança sensível, mas de poucas palavras era raro de se encontrar. Agarrava-se a seu pequeno urso de pelúcia amarronzado, e pegava o gilete e cortava devagar seus pulsos, doía seus braços mas ele queria sentia a dor e queria que todos também sentissem, que o Papai Noel também sentisse a dor que ele sentira a repulsivo quatro anos de infelicidade. Seu pai o chamara e ele escondera seus pulsos e lavara com cuidado. Era para arrumar a pequena árvore de Natal e ajudar sua avó. Repentinamente, o telefone tocou. Uma voz com dicção perfeita dizia:
- 30 minutos, Natal do Além... 30 minutos, Natal do Além...
José, seu pai não havia acreditado numa besteira daquelas e Pedro correra para seu quarto até onde estava o pequeno urso. Olhos brilhantes. Dali, seu pai ouviu gritos desesperados e descera o mais rápido possível mas já era tarde demais, o quarto ensanguentado e seu filho caído ao chão, ensanguentado e com os pulsos marcados. Pedro era seu único filho. Ùnico.
SETE ANOS APÓS.....
.José ainda trabalhava ao lado de uma nova mulher, agora Luisa Cavalcanti, uma elegante e vaidosa mulher de seus quarenta anos, e ele com trinta e sete. Ainda sentia lá no fundo falta do seu filho, mas estava vivendo com Luisa e sua pequena filha, de quatro anos, Augusta Gabriela Cavalcanti. Exatamente na véspera de Natal resolveram fazer uma bela festa, pois exatamente no dia 25 de dezembro havia nascido Augusta, Natal e Aniversário. Menina perfeita e de muita fofura. Pequena, engraçada e malvada. Armava sempre uma confusão e causava brigas ao casamento de seu enteado infeliz, mas era o que a satisfazia. Mas naquela noite tudo mudaria. Ás oito da noite, como de costume arrumara a árvore de Natal e sorria pensando em seu filho, embora ainda triste. A vida com Luisa não era tão satisfatória quanto desejada, mas lhe trazia bons risos, embora Gabriela não gostasse disso. José alertou para que ela não subisse ao quarto de seu filho, pois estaria invadindo um local reservado, mas ela desobedecera. Ás dez e quinze, subiu ao quarto e averiguou tudo. Não tínha nada de assustador. A cama e o computador estavam intocados, o banheiro estava bem decorado, tudo estava certo, menos o urso de pelúcia. Pegou-o. Falou:
- E se o pedro estivesse aqui? O que ele faria agora?
Soltou um sorriso. Ar de malvadeza. Em pouco menos de dez minutos o urso despertou. Gritos começaram a ecoar e José e Luisa chegaram mais rápido, salvando-a. O urso se transformou em algo invencível, e descontrolado. Queria matar a todos. Subitamente José lembrara-se de que poderia ser sua esposa que havia matado seu filho e o levara a morte, assim como ele também seria morto. Implorou que não matasse Augusta. Era um Natal do Além. Ela rangeu, e cuspiu fogo, e levantou o pescoço de Luisa cortando em pedaços. Então ele entendeu. Jamais dera tempo de ela conhecer o filho, ele a havia matado e Pedro jamais soubera disso. Chegara sua hora. Cerca de quinze minutos após, tudo era silêncio. Ouvia-se apenas uma voz de uma menininha a cantar:
È Natal, é Natal...
Tudo a brilhar, sem pular
Tudo a sorrir, e eu vou caminhar
Até Pedro chegar!
- 30 minutos, Natal do Além... 30 minutos, Natal do Além...
José, seu pai não havia acreditado numa besteira daquelas e Pedro correra para seu quarto até onde estava o pequeno urso. Olhos brilhantes. Dali, seu pai ouviu gritos desesperados e descera o mais rápido possível mas já era tarde demais, o quarto ensanguentado e seu filho caído ao chão, ensanguentado e com os pulsos marcados. Pedro era seu único filho. Ùnico.
SETE ANOS APÓS.....
.José ainda trabalhava ao lado de uma nova mulher, agora Luisa Cavalcanti, uma elegante e vaidosa mulher de seus quarenta anos, e ele com trinta e sete. Ainda sentia lá no fundo falta do seu filho, mas estava vivendo com Luisa e sua pequena filha, de quatro anos, Augusta Gabriela Cavalcanti. Exatamente na véspera de Natal resolveram fazer uma bela festa, pois exatamente no dia 25 de dezembro havia nascido Augusta, Natal e Aniversário. Menina perfeita e de muita fofura. Pequena, engraçada e malvada. Armava sempre uma confusão e causava brigas ao casamento de seu enteado infeliz, mas era o que a satisfazia. Mas naquela noite tudo mudaria. Ás oito da noite, como de costume arrumara a árvore de Natal e sorria pensando em seu filho, embora ainda triste. A vida com Luisa não era tão satisfatória quanto desejada, mas lhe trazia bons risos, embora Gabriela não gostasse disso. José alertou para que ela não subisse ao quarto de seu filho, pois estaria invadindo um local reservado, mas ela desobedecera. Ás dez e quinze, subiu ao quarto e averiguou tudo. Não tínha nada de assustador. A cama e o computador estavam intocados, o banheiro estava bem decorado, tudo estava certo, menos o urso de pelúcia. Pegou-o. Falou:
- E se o pedro estivesse aqui? O que ele faria agora?
Soltou um sorriso. Ar de malvadeza. Em pouco menos de dez minutos o urso despertou. Gritos começaram a ecoar e José e Luisa chegaram mais rápido, salvando-a. O urso se transformou em algo invencível, e descontrolado. Queria matar a todos. Subitamente José lembrara-se de que poderia ser sua esposa que havia matado seu filho e o levara a morte, assim como ele também seria morto. Implorou que não matasse Augusta. Era um Natal do Além. Ela rangeu, e cuspiu fogo, e levantou o pescoço de Luisa cortando em pedaços. Então ele entendeu. Jamais dera tempo de ela conhecer o filho, ele a havia matado e Pedro jamais soubera disso. Chegara sua hora. Cerca de quinze minutos após, tudo era silêncio. Ouvia-se apenas uma voz de uma menininha a cantar:
È Natal, é Natal...
Tudo a brilhar, sem pular
Tudo a sorrir, e eu vou caminhar
Até Pedro chegar!
Master Vaguinare- Número de Mensagens : 402
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Data de inscrição : 26/04/2012
Re: Natal do Além
história horrível B=
Ngm vai gostar
Ngm vai gostar
Master Vaguinare- Número de Mensagens : 402
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Re: Natal do Além
eu gostei
thiago d.s- Número de Mensagens : 48
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Re: Natal do Além
Só você
Obrigado -v-
Obrigado -v-
Master Vaguinare- Número de Mensagens : 402
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Data de inscrição : 26/04/2012
Re: Natal do Além
legal, mas eu vou te matar pq vc entrou e n comentou minha hst, aquela q vc participa " longdesc="88" />
Convidado- Convidado
Re: Natal do Além
Adorei Ias! A história tá boa sim!
Giu- Moderador
- Número de Mensagens : 1110
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Data de inscrição : 08/12/2010
Re: Natal do Além
Pedro é o nome do meu primo do capeta que adooora o Giacomo -v-
Mas a historia fico legal ^^
Mas a historia fico legal ^^
Gates- Moderador Global
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Data de inscrição : 17/12/2010
Re: Natal do Além
Q me adoora? ele me odeia chessus
fico foda msm
fico foda msm
Giacomo Amato- Moderador Global
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Re: Natal do Além
Obrigado chessus
Master Vaguinare- Número de Mensagens : 402
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