A guerra das 7 raças
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A guerra das 7 raças
Bryan não sabia ao certo onde estava, nem em que época estava, mas de uma coisa estava certo: estava sonhando.
Um rosto, seria de sua mulher? Bryan não sabia ao certo, seu rosto estava deformado pelo fogo, ela parecia gritar, mas nenhum som era emitido de sua boca, Bryan não conseguia se mexer, queria ajudar, tirá-la do fogo, ou pelo menos, acabar com seu sofrimento.
Antes que pudesse fazer algo, a mulher caiu ao chão, já completamente tomada pelas chamas, não havia mais o que fazer, ela se fora, e Bryan sabia disso.
Lagrimas brotavam de seus olhos, a única pessoa que ele realmente amava se fora para sempre, por culpa da guerra... Por culpa deles...
O despertador toca ao longe, Bryan acorda de um sobressalto, seria aquilo realmente um sonho? Parecera tão real...
Sem abrir seus olhos, ele se lembra onde está, e se lembra o porque de estar lá. Aquelas coisas tinham tirado tudo o que ele realmente amava: Sua esposa, seus filhos, sua vida.
Ele abre os olhos, e se encontra no único lugar onde ele jamais pensara que fosse estar: Base militar 16, localizada nas montanhas geladas de Bariloche, por algum motivo, as coisas não gostavam do frio, aquilo as matava, o que fazia de Bariloche um local perfeito para uma base, dos 12 meses que compõem um ano, pelo menos 9 deles a temperatura daquele local não aumentava mais do que 2 graus negativos.
O soldado se levanta, suas dog tags presas ao seu pescoço, Bryan já nem lembrava que as tinha, havia tanto tempo que elas não deixavam seu pescoço que agora era como se fossem parte dele
Bryan se dirige ao banheiro, e olha para o espelho mínimo que ele tinha, logo acima da pia, ele mira seus olhos espantosamente azuis, assim como os do pai, que também fora Major, o melhor deles.
Após lavar o rosto com a água semi-congelada, Bryan veste sua farda de inverno, apesar dela ser extremamente grossa, ainda fazia com que ele sentisse frio, o lugar realmente parecia um congelador natural, como diziam os recrutas, que tomavam seu café da manhã silenciosamente no refeitório improvisado.
Percebendo que seu estomago roncava, Bryan vai até o refeitório e pega sua porção do café da manhã. Não sabia exatamente o que era aquilo que serviam, parecia uma pasta marrom, que tinha o gosto do que o soldado quisesse, era só dizer ao prato o que queria que ela tivesse o gosto, e, como mágica, aquela coisa nojenta tomava seu gosto. Bryan sempre pedia waffles com calda no café da manhã, exatamente como Anna o fazia, apesar de não ser exatamente o mesmo gosto, por mais que a tecnologia tentasse, ela nunca seria capaz de produzir o toque de amor que Anna dava antes de servir a Bryan seus waffles.
Então, tudo tremeu, o refeitório ficou mais silencioso do que estava, todos olhavam para a subida da montanha onde estavam.
Centenas daquelas coisas subiam a encosta, com grossas capas para manter o calor, em seus pulsos, os hiper-aceleradores de partículas de fótons, o que fossem aquelas armas, desintegravam o que tocavam na mesma hora. Os Quimerianos haviam os encontrado, e isso não podia significar boa coisa.
Continua? :3
Um rosto, seria de sua mulher? Bryan não sabia ao certo, seu rosto estava deformado pelo fogo, ela parecia gritar, mas nenhum som era emitido de sua boca, Bryan não conseguia se mexer, queria ajudar, tirá-la do fogo, ou pelo menos, acabar com seu sofrimento.
Antes que pudesse fazer algo, a mulher caiu ao chão, já completamente tomada pelas chamas, não havia mais o que fazer, ela se fora, e Bryan sabia disso.
Lagrimas brotavam de seus olhos, a única pessoa que ele realmente amava se fora para sempre, por culpa da guerra... Por culpa deles...
O despertador toca ao longe, Bryan acorda de um sobressalto, seria aquilo realmente um sonho? Parecera tão real...
Sem abrir seus olhos, ele se lembra onde está, e se lembra o porque de estar lá. Aquelas coisas tinham tirado tudo o que ele realmente amava: Sua esposa, seus filhos, sua vida.
Ele abre os olhos, e se encontra no único lugar onde ele jamais pensara que fosse estar: Base militar 16, localizada nas montanhas geladas de Bariloche, por algum motivo, as coisas não gostavam do frio, aquilo as matava, o que fazia de Bariloche um local perfeito para uma base, dos 12 meses que compõem um ano, pelo menos 9 deles a temperatura daquele local não aumentava mais do que 2 graus negativos.
O soldado se levanta, suas dog tags presas ao seu pescoço, Bryan já nem lembrava que as tinha, havia tanto tempo que elas não deixavam seu pescoço que agora era como se fossem parte dele
Bryan O. Taylor,
numero de identificação: 030451997
Major.
Bryan se dirige ao banheiro, e olha para o espelho mínimo que ele tinha, logo acima da pia, ele mira seus olhos espantosamente azuis, assim como os do pai, que também fora Major, o melhor deles.
Após lavar o rosto com a água semi-congelada, Bryan veste sua farda de inverno, apesar dela ser extremamente grossa, ainda fazia com que ele sentisse frio, o lugar realmente parecia um congelador natural, como diziam os recrutas, que tomavam seu café da manhã silenciosamente no refeitório improvisado.
Percebendo que seu estomago roncava, Bryan vai até o refeitório e pega sua porção do café da manhã. Não sabia exatamente o que era aquilo que serviam, parecia uma pasta marrom, que tinha o gosto do que o soldado quisesse, era só dizer ao prato o que queria que ela tivesse o gosto, e, como mágica, aquela coisa nojenta tomava seu gosto. Bryan sempre pedia waffles com calda no café da manhã, exatamente como Anna o fazia, apesar de não ser exatamente o mesmo gosto, por mais que a tecnologia tentasse, ela nunca seria capaz de produzir o toque de amor que Anna dava antes de servir a Bryan seus waffles.
Então, tudo tremeu, o refeitório ficou mais silencioso do que estava, todos olhavam para a subida da montanha onde estavam.
Centenas daquelas coisas subiam a encosta, com grossas capas para manter o calor, em seus pulsos, os hiper-aceleradores de partículas de fótons, o que fossem aquelas armas, desintegravam o que tocavam na mesma hora. Os Quimerianos haviam os encontrado, e isso não podia significar boa coisa.
Continua? :3
!-Dark!-- Administrador
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Re: A guerra das 7 raças
hum... parece enredo de rpg fiquei curiosa agora para o resto da historia [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
deletada- Número de Mensagens : 40
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Re: A guerra das 7 raças
Continua :3
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Re: A guerra das 7 raças
CONTINUA!
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Re: A guerra das 7 raças
Finalmente, aqueles desgraçados descobriram como contornar o problema do frio, pensou Bryan.
- PEGUEM SUAS ARMAS, USEM O INVÓLUCRO P52, VAMOS TRANSFORMAR ESSES FILHOS DA PUTA EM QUEIJO SUIÇO
Os soldados se moveram como um só, não poderiam desobedecer uma ordem direta do Major de seu pelotão, como as coisas haviam encontrado sua base, apenas os soldados que ali viviam sabiam da existencia dela, apenas os 320 soldados do pelotão de Bryan e os 20 cientistas de campo
Bryan apanhou seu fuzil e alguns pentes de munição P52, aquelas balas estavam em fase de testes ainda, mas não tinham opção, aquela munição era criada com o metal mais reativo do mundo, quando em contato com qualquer fonte de calor acima de 283 Kelvin (10ºC), o produto quimico contido dentro da bala se congelava ao ponto do zero absoluto (0K ou -277ºC), apenas uma bala é suficiente para matar qualquer ser vivo.
- USEM A MUNIÇÃO P52 NOS REVOLVERES 9MM E DESERT EAGLES, NÃO PODEMOS NOS DAR AO LUXO DE GASTAR TODA ESSA MUNIÇÃO, USEM-NA APENAS SE TIVEREM O TIRO, SNIPERS, SUBAM PARA AS SUAS POSIÇÕES, USEM A MUNIÇÃO TRADICIONAL DA DRAGUNOV, MIREM NA CABEÇA, ISSO DEVE RETARDÁ-LOS.
Algo que tinham notado é que tiros na cabeça não matavam as criaturas, apenas as retardavam, a unica coisa que seu exército tinha certeza de que os matavam era o frio.
Bryan carregou sua desert eagle com o pente de P52, meteu-a no coldre, pegou seu fuzil MTAR e saiu para ajudar seu pelotão.
Em algo que Bryan realmente era bom, era matar, isso é um dom herdado pelo seu pai, o lendário Victor Taylor, assim como o pai, Bryan tinha o sangue frio de um verdadeiro soldado, em campo de batalha, Bryan Taylor não era um homem, era um animal, um animal sedento de sangue e morte, visando seu objetivo, e derrubando o máximo de inimigos que conseguisse em seu caminho.
Para a amargura de Bryan, seus homens estavam perdendo, os alojamentos jaziam em chamas, seus homens aos montes no chão, a neve, uma vez branca, agora era tingida de vermelho e preto, ao menos, os Quimerianos voltariam com baixas também, ainda que minimas.
Bryan descarregava pente após pente de sua MTAR, não havia tempo de ter usado seu revólver, pois quando tentava puxa-lo do coldre, algum quimeriano chegava perto demais, a ponto dele ter de usar sua faca de guerra
Lutando por uma batalha que Bryan sabia que já estava perdida, Bryan mandou seus homens recuarem, de 340 homens no acampamento, apenas ele e mais 20 sobraram, 3 deles eram cientistas, mais uma vez, aquelas coisas haviam tirado as pessoas com quem ele se importava, seus soldados, seus amigos, algum deles, seus irmãos em armas.
Sobre o corpo de seus soldados mortos, Bryan gritou:
- PELA SEGUNDA VEZ, SEUS DESGRAÇADOS, ISSO TERÁ VOLTA, VOCÊS NÃO PERDEM POR ESPERAR! GRAVEM ESSE NOME: BRYAN TAYLOR, ESSE SERÁ O NOME DA PERDIÇÃO DA SUA RAÇA, AGUARDEM!
- PEGUEM SUAS ARMAS, USEM O INVÓLUCRO P52, VAMOS TRANSFORMAR ESSES FILHOS DA PUTA EM QUEIJO SUIÇO
Os soldados se moveram como um só, não poderiam desobedecer uma ordem direta do Major de seu pelotão, como as coisas haviam encontrado sua base, apenas os soldados que ali viviam sabiam da existencia dela, apenas os 320 soldados do pelotão de Bryan e os 20 cientistas de campo
Bryan apanhou seu fuzil e alguns pentes de munição P52, aquelas balas estavam em fase de testes ainda, mas não tinham opção, aquela munição era criada com o metal mais reativo do mundo, quando em contato com qualquer fonte de calor acima de 283 Kelvin (10ºC), o produto quimico contido dentro da bala se congelava ao ponto do zero absoluto (0K ou -277ºC), apenas uma bala é suficiente para matar qualquer ser vivo.
- USEM A MUNIÇÃO P52 NOS REVOLVERES 9MM E DESERT EAGLES, NÃO PODEMOS NOS DAR AO LUXO DE GASTAR TODA ESSA MUNIÇÃO, USEM-NA APENAS SE TIVEREM O TIRO, SNIPERS, SUBAM PARA AS SUAS POSIÇÕES, USEM A MUNIÇÃO TRADICIONAL DA DRAGUNOV, MIREM NA CABEÇA, ISSO DEVE RETARDÁ-LOS.
Algo que tinham notado é que tiros na cabeça não matavam as criaturas, apenas as retardavam, a unica coisa que seu exército tinha certeza de que os matavam era o frio.
Bryan carregou sua desert eagle com o pente de P52, meteu-a no coldre, pegou seu fuzil MTAR e saiu para ajudar seu pelotão.
Em algo que Bryan realmente era bom, era matar, isso é um dom herdado pelo seu pai, o lendário Victor Taylor, assim como o pai, Bryan tinha o sangue frio de um verdadeiro soldado, em campo de batalha, Bryan Taylor não era um homem, era um animal, um animal sedento de sangue e morte, visando seu objetivo, e derrubando o máximo de inimigos que conseguisse em seu caminho.
Para a amargura de Bryan, seus homens estavam perdendo, os alojamentos jaziam em chamas, seus homens aos montes no chão, a neve, uma vez branca, agora era tingida de vermelho e preto, ao menos, os Quimerianos voltariam com baixas também, ainda que minimas.
Bryan descarregava pente após pente de sua MTAR, não havia tempo de ter usado seu revólver, pois quando tentava puxa-lo do coldre, algum quimeriano chegava perto demais, a ponto dele ter de usar sua faca de guerra
Lutando por uma batalha que Bryan sabia que já estava perdida, Bryan mandou seus homens recuarem, de 340 homens no acampamento, apenas ele e mais 20 sobraram, 3 deles eram cientistas, mais uma vez, aquelas coisas haviam tirado as pessoas com quem ele se importava, seus soldados, seus amigos, algum deles, seus irmãos em armas.
Sobre o corpo de seus soldados mortos, Bryan gritou:
- PELA SEGUNDA VEZ, SEUS DESGRAÇADOS, ISSO TERÁ VOLTA, VOCÊS NÃO PERDEM POR ESPERAR! GRAVEM ESSE NOME: BRYAN TAYLOR, ESSE SERÁ O NOME DA PERDIÇÃO DA SUA RAÇA, AGUARDEM!
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Re: A guerra das 7 raças
Muito foda
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Re: A guerra das 7 raças
Se vc n continuar eu e o Sawz vamo ai na sua casa, colocar um palito de dente debaixo da sua unha do pé e dps martelar ._.
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Re: A guerra das 7 raças
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Re: A guerra das 7 raças
Bryan se via então com seu acampamento em chamas, seus soldados mortos, os poucos que restavam estavam feridos, apenas alguns dispostos de sair daquele lugar e não perecerem pelo frio.
- Coloque um pouco de neve nisso, Travers, o sangue estancará mais rápido - Disse Bryan, e o Cabo Travers colocou neve em um pedaço de trapo que antes era sua farda, e pressionou contra o que havia sobrado de seu braço - Apenas um toco sangrento, cortado no meio do antebraço - Logo encontraremos uma base avançada, e alguém pode dar um jeito nisso, há várias espalhadas por essas montanhas.
- E agora, Major? O que faremos? - Disse um recruta de que Bryan não tinha muito conhecimento - Na realidade, ninguém tinha, o garoto havia chegado à base num dia qualquer, sem história nem o porque de sua vontade de por fim a esta guerra, não que ele não tivesse motivos, ele apenas não os contara a ninguém.
- Vamos voltar ao acampamento, recolher os suprimentos e munição que sobrou, com sorte, as coisas não limparam o lugar.
E estava certo, ao voltar para o acampamento, haviam apenas uns 2 Quimerianos vasculhando o local, a procura de algo que realmente valesse a pena se apossar, mas não achariam muita coisa, tudo o que os humanos tinham, esses alienígenas fodidos tinham, em maior quantidade e melhor qualidade.
- Fiquem aqui, vou ver se há mais algum deles no local, não os deixem verem vocês, ou todos morrerão antes que se deem conta de seu erro. - Os soldados assentiram, e procuraram se agachar ou ficar o mínimo possível a vista das coisas.
Bryan estava certo, afinal, só tinham dois alienígenas no local, e estavam distantes um do outro, para não fazer barulho, Bryan puxou sua faca de guerra, revestida recentemente com o metal criogênico, pegou o primeiro pelas costas, enfiando a faca fundo em seu flanco, a coisa estremeceu, e então caiu, dura como pedra, o efeito daquele metal era realmente rápido, com o outro não teve tanta sorte, quando se preparava para esfaqueá-lo na cabeça, o alienígena percebeu sua presença, e se virou de sobressalto, Bryan cortou sua garganta e o empurrou penhasco abaixo.
- Podem vir - Disse ele - A área está limpa.
Os soldados sobreviventes vieram e vasculharam cada canto do acampamento, ao final do dia, eles possuíam uma grande quantidade da pasta marrom comestível, quase toda a munição de P52 que tinham, e grande quantidade de munição comum e fuzis, carregaram suas mochilas com a munição e a pasta, e nos ombros levavam presas 2 ou 3 fuzis, para o caso de necessitarem de algum - Essa situação não seria permanente - Pensou Bryan - É só por alguns dias, até chegarmos a base avançada.
Então ele viu algo, brilhando a luz do sol, nos pulsos dos quimerianos mortos, haviam aqueles hiper-aceleradores, mas este era diferente, ao chegar mais perto, Bryan notou que aquele Quimeriano possuía medalhas em sua farda de calor, devia ser o general, e em cada pulso, ele possuía um hiper-acelerador em cada braço, e Bryan pode ver que ele tinha mais funções que as armas normais dos alienígenas.
Sem pensar duas vezes, Bryan retirou as armas dos pulsos do general, de nada lhe serviriam mais, de qualquer forma, e colocou nos seus, e ao mesmo tempo, sua visão escureceu.
Sentiu cada parte do seu corpo queimar, e ali onde estavam as armas em seus pulsos, eram a fonte de sua dor, queria tirá-los e se jogar na neve, mas até a neve agora parecia escaldante. Bryan não iria aguentar, de joelhos, ele sentiu que estava vomitando de dor, mas não era o seu café da manhã, e sim algo viscoso e escuro, seria sangue?
Aquela sensação chegou até sua cabeça, e parecia dançar em seu cérebro, e do mesmo jeito que tudo começou, parou instantaneamente, e dentro de sua cabeça ele ouviu:
Matriz identificada, hospedeiro apto para a evolução, iniciando processo de fusão do material genético.
- Coloque um pouco de neve nisso, Travers, o sangue estancará mais rápido - Disse Bryan, e o Cabo Travers colocou neve em um pedaço de trapo que antes era sua farda, e pressionou contra o que havia sobrado de seu braço - Apenas um toco sangrento, cortado no meio do antebraço - Logo encontraremos uma base avançada, e alguém pode dar um jeito nisso, há várias espalhadas por essas montanhas.
- E agora, Major? O que faremos? - Disse um recruta de que Bryan não tinha muito conhecimento - Na realidade, ninguém tinha, o garoto havia chegado à base num dia qualquer, sem história nem o porque de sua vontade de por fim a esta guerra, não que ele não tivesse motivos, ele apenas não os contara a ninguém.
- Vamos voltar ao acampamento, recolher os suprimentos e munição que sobrou, com sorte, as coisas não limparam o lugar.
E estava certo, ao voltar para o acampamento, haviam apenas uns 2 Quimerianos vasculhando o local, a procura de algo que realmente valesse a pena se apossar, mas não achariam muita coisa, tudo o que os humanos tinham, esses alienígenas fodidos tinham, em maior quantidade e melhor qualidade.
- Fiquem aqui, vou ver se há mais algum deles no local, não os deixem verem vocês, ou todos morrerão antes que se deem conta de seu erro. - Os soldados assentiram, e procuraram se agachar ou ficar o mínimo possível a vista das coisas.
Bryan estava certo, afinal, só tinham dois alienígenas no local, e estavam distantes um do outro, para não fazer barulho, Bryan puxou sua faca de guerra, revestida recentemente com o metal criogênico, pegou o primeiro pelas costas, enfiando a faca fundo em seu flanco, a coisa estremeceu, e então caiu, dura como pedra, o efeito daquele metal era realmente rápido, com o outro não teve tanta sorte, quando se preparava para esfaqueá-lo na cabeça, o alienígena percebeu sua presença, e se virou de sobressalto, Bryan cortou sua garganta e o empurrou penhasco abaixo.
- Podem vir - Disse ele - A área está limpa.
Os soldados sobreviventes vieram e vasculharam cada canto do acampamento, ao final do dia, eles possuíam uma grande quantidade da pasta marrom comestível, quase toda a munição de P52 que tinham, e grande quantidade de munição comum e fuzis, carregaram suas mochilas com a munição e a pasta, e nos ombros levavam presas 2 ou 3 fuzis, para o caso de necessitarem de algum - Essa situação não seria permanente - Pensou Bryan - É só por alguns dias, até chegarmos a base avançada.
Então ele viu algo, brilhando a luz do sol, nos pulsos dos quimerianos mortos, haviam aqueles hiper-aceleradores, mas este era diferente, ao chegar mais perto, Bryan notou que aquele Quimeriano possuía medalhas em sua farda de calor, devia ser o general, e em cada pulso, ele possuía um hiper-acelerador em cada braço, e Bryan pode ver que ele tinha mais funções que as armas normais dos alienígenas.
Sem pensar duas vezes, Bryan retirou as armas dos pulsos do general, de nada lhe serviriam mais, de qualquer forma, e colocou nos seus, e ao mesmo tempo, sua visão escureceu.
Sentiu cada parte do seu corpo queimar, e ali onde estavam as armas em seus pulsos, eram a fonte de sua dor, queria tirá-los e se jogar na neve, mas até a neve agora parecia escaldante. Bryan não iria aguentar, de joelhos, ele sentiu que estava vomitando de dor, mas não era o seu café da manhã, e sim algo viscoso e escuro, seria sangue?
Aquela sensação chegou até sua cabeça, e parecia dançar em seu cérebro, e do mesmo jeito que tudo começou, parou instantaneamente, e dentro de sua cabeça ele ouviu:
Matriz identificada, hospedeiro apto para a evolução, iniciando processo de fusão do material genético.
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Re: A guerra das 7 raças
Vish o.o continua vey
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Re: A guerra das 7 raças
Continua bro
Giacomo Amato- Moderador Global
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Re: A guerra das 7 raças
Continua aí.
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Re: A guerra das 7 raças
Continua
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