Novo Começo

E as férias finalmente chegaram... As famílias já estão se planejando para um relaxar bem inovador, as crianças já não veem a hora de sair de casa e a cidade já está doida para parar. Como de costume, meu pai reservou uma cabana em um acampamento isolado da cidade, o lugar era longe, mas a distancia era compensada com a incrível beleza do mesmo, me lembro de que na sexta, ao chegar da escola, as malas já estavam prontas, a comida já estava empacotada e o cachorro já estava na guia... Já era hora de irmos.

Ao sair da cidade, algo nos parou, os policiais ali presentes estavam desviando o curso de todos os motoristas que iriam pegar a estrada principal, seria um acidente? Perguntei a um caminhoneiro que já estava lá e ele me disse que a estrada já fora fechada há muitos dias, porém, a mídia abafou este acontecimento para não acontecer uma revolta populacional. O que estava acontecendo? Infelizmente, esta estrada era o caminho mais próximo do acampamento. Por sorte, meu pai lembrou-se de um atalho pela floresta, mas não adiantou muito, eram muitas horas de viagem, mas qualquer hora a menos, já era alguma coisa.

Após oito horas de viagem cansativa, finalmente chegamos... Algo estava errado, a entrada formosa feita de madeira, estava em pedaços, a cabana principal com cabeças de cervo penduradas, estava toda quebrada, o campo onde animais costumavam a se alimentar, estava queimado e o lago que eu nadava quando criança, estava sujo e poluído...


~- Pai, eu acho que o senhor se enganou, este não é o mesmo acampamento.
- Eric, como não é o mesmo acampamento? Leia a placa no chão, ali diz “Forest Acampamento” não esta vendo?
- Não é este acampamento que me lembro, onde estão as famílias? Os funcionários? Onde estão os animais e o canto dos insetos? Esta totalmente deserto!
- Fomos o primeiro a chegar, não se preocupe! logo este lugar estará fervendo de pessoas. ~

Eu tinha certeza que meu pai estava errado, mas não gostava de discutir com ele, ele não assume seus erros e é muito orgulhoso... Por um lado, eu estava feliz por estar no local no qual eu sempre ia quando era criança, mas por outro, estava triste por não poder estar com minha mãe. Ela era uma mulher fantástica! Nunca virou as costas para ninguém que precisasse dela e sempre estava disposta a dar o máximo para agradar tudo e todos... Mãe, que saudade a senhora me faz!


~- Eric, pare de ficar pensando muito e me ajude aqui, não esta vendo que preciso de você? Leve estas coisas para nossa cabana e prenda o cachorro, em seguida, mas seja rápido ou começarei os planos sem você
- Sim senhor, farei como o senhor quiser.~

Eu sempre fui um faz tudo do meu pai, ele era um homem sábio, mas na maioria das vezes, era preguiçoso e não gostava de ajudar... Ao casar-se com Claudia, ele piorou ainda mais... Odeio esta mulher, porque diabos ele a trouxe conosco? Sempre metida, me comprando com bens materiais e sempre assanhada, se ela pensa que substituirá minha mãe, ela esta muito enganada.

Ao anoitecer, sentamos em frente a lareira para nos esquentarmos, o lugar era extremamente frio a noite e nem mesmo os agasalhos que estava usando, eram o suficiente. Quando meu pai ligou a televisão, todos os canais estavam transmitindo a mesma coisa:


~ Boa noite cidadãos, hoje foi descoberto que uma das estradas foi barrada, fontes indicam que ela já estava fechada a muito tempo, mas ninguém sabia disso. Os policiais locais dizem que existe um grupo de cientistas fazendo pesquisas la dentro e afirmam que é para o bem da humanidade, será alguma espécie nova de animal? Ou uma planta medicinal rara? Fiquem ligados para mais noticias~

Eu sabia que não era um acidente, mas porque eles fecharam a estrada toda? Essa historia de novo animal ou nova planta não entra na minha cabeça... De qualquer forma, é preciso deixar nas mãos de quem sabe. Lembro-me de acordar as uma da manhã com o latido do cachorro, Eddy não late para ninguém e com esse estado que o acampamento esta, sem nenhuma alma viva, duvido ser um simples coelho. O que estava perturbando Eddy?


Continua....

AAAAH CONTINUA CARALHO

Não pera
Eu que vou continuar né n? -q

sim mano AUSHAUHSUHA -v- CONTINUA LOGO

Fiquei um tempo coberto, com um pouco de medo, esperando o animal passar para o silêncio voltar a reinar. Mas depois de cinco minutos de latidos, resolvi levantar para ver o que havia acontecido.
- Eddy... As vezes você me envergonha, sabia? - Eu dizia enquanto me aproximava - Meu pai vai acordar e vai te bater de novo...
Claro que eu amava meu pai mas as vezes ele me dava um pouco de medo. Ele tinha ataques de raiva, e descontava nos objetos da casa, inclusive no próprio Eddy. Meu medo era que ele batesse em mim, porque ele é forte e descontrolado.
Eddy não parava de latir. Fiquei com um pouco de medo, e achei estranho meu pai não acordar com o barulho. Peguei uma tábua de madeira da ''ponte dos sonhos''. Dei esse nome a ela porque foi lá que dei meu primeiro beijo, quando eu era criança.
Eu era namoradinho de uma garota do acampamento, Ariana. Estávamos jogando pedras no lago, quando ela virou, e eu virei ao mesmo tempo. Saí correndo na mesma hora.
Infelizmente, naquele momento meu sonho estava destruído. Um dos locais que mais me traziam felicidades, podre e aos pedaços. E lá estava o Eddy, latindo para seis corpos em decomposição debaixo do meu lugar preferido.
Fiquei horrorizado e corri pra acordar meu pai, mas ele não acordava. Eu chutei e joguei água nele, mas ele não dava nem sinal de vida.
Foi quando eu notei um fiozinho de sangue escorrendo do ouvido dele, e foi no mesmo momento que ele levantou, urrou e me deu um soco no peito que me jogou pra fora da barraca.
Peguei meu pedaço de madeira e me escondi atrás de um arbusto seco, mas meu pai parecia sentir minha presença. Ele correu em minha direção e pulou por cima do arbusto, mas eu consegui rolar para o lado.
Estava morrendo de medo mas não queria machucar meu pai.
Ele me olhou e seus olhos eram totalmente pretos, sua pele estava ficando esverdeada e parecia apodrecer rapidamente.
Corri para perto da barraca, rasguei o tecido frágil que me protegia durante a noite e puxei a mochila do meu pai, enquanto ele urrava de novo. 
Eddy se desprendeu da corrente e avançou no pescoço daquele homem irreconhecível, pulou para trás e o deixou alí ''sangrando''. O que escorria do ferimento era uma gosma roxa.
Ele se levantou e socou meu cachorro, e uma onda de raiva veio subindo meu corpo. Não era mais meu pai alí.
Peguei uma faca da mochila, corri e joguei a madeira contra ele. Num pulo, cravei a faca na testa daquele infeliz e golpeei com raiva.
''CRACK''
Alguém havia arrombado os portões do acampamento.

Wwow estou gostando
Que saudade de vir ler lendas aqui   
Sua história me está fazendo lembrar um livro que eu li
Vei continua!!!! preasy? *-* (vai continuar néh? o.o)

Sim minha senhora, vamo continuar saporra, né irmão? e_e

O som feito pelo arrombamento do portão foi extremamente alto, também, o acampamento vazio e sem ninguém como este, todo som é alto... Assim que esfaqueei a testa de meu pai, ajoelhei ao lado de seu corpo e comecei a chorar desesperadamente.... "Pai, por que o senhor me deixou? Por que o senhor estava louco? Pai, por que me abandou assim como abandonou a minha mãe?" Eram minhas únicas palavras que disse naquela noite... Enquanto ao portão? Comecei a escutar barulhos diferentes... Não eram pessoas, não eram animais... O que seria aquilo? Bem, não importava, peguei a guia de Eddy e entrei na cabana procurando minha madrasta... Ao entrar, fiquei em choque, ela estava faltando pedaços, fiquei surpreso e ao mesmo tempo feliz, eu realmente não gostava dela... Percebi então que nao tinha mais nada a ser feito naquele lugar... Peguei minha mochila, coloquei uma faca, comida enlatada, raçao de Eddy e alguns remédios e me retirei daquele lugar.

Andei por alguns quilômetros e meu cachorro ja nao conseguia mais me acompanhar, ele se deitou no chao e me olhou com uma cara, como se dissesse "Para onde estamos indo? Quero ir para casa" Eu não sabia para onde iriamos... Mas que não podíamos ficar ali... Mas uma pausa era necessario, minhas pernas estavam tremendo e ja nao estavam mais aguentando o peso de meu corpo e da massa extra da mochila carregada de itens preciosos... Alimentei-me e segui jornada... Para onde? Havia um posto a 10 quilometros de onde eu estava e la era o unico lugar que eu conhecia que havia um telefone funcionando e foi pra la q Eddy e eu fomos.


Continua ae

Em breve, ta ficando interessante issaqui -v-

e onde está esta continuação?