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Verdadeira história de Katrin Malen (o mistério da foto) / essa é sinistra galera

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Verdadeira história de Katrin Malen (o mistério da foto) / essa é sinistra galera Empty Verdadeira história de Katrin Malen (o mistério da foto) / essa é sinistra galera

Mensagem por Juuh S2 Dom 21 Nov 2010, 10:49

Após uma intensa reforma, o hospital infantil de Santem, iria ser reaberto. Passou por um forte incêndio no ano anterior, cujas causas até hoje são desconhecidas.
Kur Hants, um conceituado fotógrafo alemão, entrou sozinho no prédio para registrar as mudanças do local e fazer uma matéria sobre a renovação do prédio após a tragédia.

Caminhou
por vários andares, mas ao chegar ao último sentiu algo estranho,
estava frio e sentia como se algo o observasse, mesmo com maus
pressentimentos continuou seu trabalho.

Ao focar sua câmera para
uma das portas que davam acesso à ala psiquiátrica, notou uma mancha na
lente da câmera, ao limpá-la percebeu que não havia nada ali.

Ele
movimentava seu equipamento, e a sombra parecia imóvel. Kur nunca havia
passado por isso, pensou se tratar de alguma brincadeira, continuou a
fotografar. Quando estranhos barulhos, que se assemelhavam de uma menina
se debatendo contra a porta, começaram a ficar intensos, Kur correu
pensando ser alguém em apuros.

Kur abriu a porta, algo
violentamente atravessou seu peito, perfurando seu coração. A câmera
caiu e por muita sorte não se danificou.

Cidade de Santem 1946

Enila,
Ceron e Katrin, formavam uma família feliz, moravam em um humilde
sítio, que com o avanço da cidade estava ficando cada vez menor e a
situação financeira deles ficava cada vez pior.

Katrin gostava
muito de seus pais, era uma menina encantadora de apenas 11 anos.
Brincava sempre sozinha com os poucos animais da fazenda.


Enila
era uma mulher muito justa e batalhadora, sempre conseguiu manter o
equilíbrio na casa, mesmo passando por tantas dificuldades.

Depois
de alguns meses a situação começou a se complicar, era época de seca,
as plantações estavam morrendo e a única solução encontrada por Ceron
foi vender um de seus cavalos.

Era uma tarde nublada Ceron amarrou o animal numa carroça, consigo levou algumas armas e pólvora para tentar vender no mercado da cidade.

Katrin
pede para que ele traga uma boneca que ela tanta desejava, pois seu
aniversário estava muito próximo. Muito triste e com pena de sua filha
ele diz que irá tentar realizar o sonho da menina.
Várias horas se
passaram, começou a trovejar, Ceron retornava para sua casa. Conseguiu
vender apenas o cavalo, não achou comprador para o restante do material
que levava.

Katrin avista seu pai, vindo pela estrada, muito contente e aguardando ansiosa por seu presente, corre e avisa sua mãe.

As
duas aguardam na porta da residência, quando um forte raio cai pelas
redondezas, o som do trovão foi tão forte que fez com que o cavalo se
assustasse. Ceron perdeu controle das rédias, em pânico o animal tenta
fugir, mas continuava preso à carroça.

Katrin e sua mãe tentaram
correr para ajudar, mas a carroça vira, uma pequena faísca é produzida,
acidentalmente a pólvora se espalha, causando assim uma enorme
explosão.

Ceron gritava muito, seus pedidos de ajuda podiam ser
ouvidos à distância. Mãe e filha nada puderam fazer a não ser assistir a
morte dele.

Alguns objetos que estavam na carroça foram
arremessados com a explosão, dentre eles estava a boneca que Katrin
tanto desejava. Intacta, a menina encontra e abraçada ao seu novo
brinquedo fica paralisada e parecia não acreditar que havia perdido seu
tão amado pai.


As chamas arderam por mais de uma hora e se
alastraram pelo capim seco, muitas pessoas tentaram ajudar. Nada se
salvou a não ser a casa onde elas moravam.

Depois de algum
tempo, Enila recebeu uma proposta de venda daquele local onde queriam
construir um grande hospital. Sem pensar muito aceitou.

Compraram uma casa no centro de Santem e com o restante do dinheiro poderiam viver sossegadas, já que aquele local era muito valioso.

Após
a morte de seu pai Katrin passou a ser uma menina triste e ainda mais
solitária, pois pouco falava e nunca mais se separou do ultimo presente
que recebeu dele.

Apenas um cachorro foi levado para a casa
nova. A mudança foi difícil para as duas, Katrin sofreu aos prantos
entrou em sua nova moradia.

Desde então seus trajes passaram a ser pretos, se fechou para o mundo. Renegou toda a ajuda que lhe foi oferecida.

Enila preocupava-se e seu único consolo era pensar que tudo aquilo não passava de uma difícil fase.

Um ano depois...
Katrin, nunca saia de casa, isto fez com que sua pele ficasse extremamente clara e pálida.

Todas as noites, Enila escutava Katrin conversar com alguém e ao espiar constatava que ela tinha a boneca como melhor amiga.

Numa
noite, algo de estranho aconteceu, Katrin chorava muito e chamava por
seu pai. Pensando em se tratar apenas de mais um sonho, Enila corre para
ver o que estava acontecendo. Assustou-se ao encontrar a boneca suja de
sangue, Katrin continuava a gritar, sua mãe a acalma e depois a
questiona sobre a boneca, sem obter nenhuma resposta recolhe o brinquedo
de sua filha e vai para fora tentar limpar.

Quando abriu a porta dos fundos, encontrou o cachorro morto, seu peito perfurado e com um vazio no local do coração.

Enila ficou apavorada com a cena, num primeiro momento pensou ter sido obra de algum assaltante ou pessoa mal intencionada.

Katrin acalma-se e vai dormir.

Devido ao susto, Enila nem se importa com a boneca suja, limpa e devolve para sua filha.

A notícia se espalhou e todos pensavam ser algum maníaco rondando a vizinhança.

Desde
este dia a vida das duas tornou-se atormentadora, noite após noite,
acontecimentos estranhos começaram a ocorrer na humilde casa.

Armários abriam misteriosamente, objetos desapareciam e sons estranhos deixavam o ambiente aterrorizante.

Enila
não sabia mais o que fazer, sua única saída foi pedir para que sua irmã
e sobrinha viessem ficar por um tempo na casa delas, pois com mais
pessoas elas ficariam seguras.

Por dois meses a situação ficou calma.

O
ano já era início do ano de 1947, o novo hospital da cidade iria
inaugurar, muita expectativa rondava aquele povo, pois grande tecnologia
foi utilizada naquele local.

Katrin continuava sendo a mesma
menina calada e séria de sempre, nunca havia falado mais do que duas
palavras com sua prima Malina, que tinha a mesma idade.


Malina sempre quis brincar com a boneca de Katrin, mas sempre foi rejeitada por ela.

Num domingo, todas vão dormir logo cedo. No meio da noite Enila sente um cheiro de fumaça, se levanta e depara-se
com sua cozinha em chamas. Todos os vizinhos acordam e correm para
ajudá-la.

Próximo a porta de saída encontram a boneca de Katrin,
levemente queimada, mas sem grandes estragos. Enila estranha e decide
jogar o brinquedo fora.

Após passar o susto, todos voltam a dormir.

No dia seguinte, Enila encontra Katrin dormindo com a boneca que ela tinha jogado fora.

Enila cala-se e começa a desconfiar de sua filha, pois ela era perturbada e misteriosa.

Em
um dia que Katrin estava em outro cômodo da casa, Malina pega a boneca
de sua prima e começa a brincar. Katrin retorna e encontra sua prima com
a boneca. Revoltada, pela primeira diz uma única frase. "- Você irá se
arrepender por isso!"

Malina solta o brinquedo e vai de encontro à sua mãe.

Naquela
noite daquele mesmo dia, novos acontecimentos estranhos tiveram início
desta vez quem gritava muito era Malina que dormia no mesmo quarto que Katrin.

Enila
e sua irmã correm para ver o que estava acontecendo. O choque foi
grande ao ver Malina morta e também com um buraco em seu peito. O olhar
de Katrin era intenso, ficou parada em pé com a boneca em sua mão
direita olhando para o corpo da menina. Suas mãos estavam sujas de
sangue assim como a boneca.

Enila não conseguia acreditar que sua filha havia matado sua própria prima. Espanca a menina, que não teve nenhuma reação.

Katrin permaneceu dois meses acorrentada na cama, até que o novo hospital fosse aberto ao público.

A mãe de Malina foi embora e nunca mais deu qualquer notícia.

Enila chorava muito, mas internar Katrin era a única solução. A boneca foi mais uma vez retirada das mãos da menina.

Já internada no hospital, Katrin recusava-se a usar as roupas dos internos e continuava com seus trajes pretos.

Mais
um mês se passou. Katrin estava piorando a cada dia, queria de qualquer
forma sua boneca de volta. Os médicos acharam melhor que ela tivesse
seu desejo realizado.

Enila assim o fez, no dia da visita quis entregar pessoalmente e ficar a sós com ela.

Depois
de uma hora, os médicos acharam estranho o silêncio e a demora, abriram
a porta da sala: Katrin havia matado sua própria mãe e com as próprias
unhas arrancou seu coração e comia como se fosse um saboroso doce.

Os médicos ficaram abismados com o que viram. Katrin foi novamente amarrada e sedada.

A
notícia se espalhou, todos na cidade temiam a menina e principalmente
sua boneca, pois muitos acreditavam ser um objeto amaldiçoado.

Mais dois meses se passou, a aparência de Katrin era horrível, com muitas olheiras, cabelos negros e compridos.

Os médicos e enfermeiras a temiam, eram poucos os que chegavam perto dela.

Toda
a equipe achou por bem retirar novamente a boneca de suas mãos. Neste
dia a situação se complicou. Katrin dava gritos, e negava-se a entregar
seu brinquedo.

Mesmo lutando, a boneca foi levada para o incinerador. No exato momento em que foi jogada no fogo o prédio do hospital também começa a arder em chamas.

Em
segundos o fogo se alastrou, a ala das crianças foi atingida, ninguém
conseguiu fazer nada. Centenas de pessoas morreram naquele dia.

Katrin também foi carbonizada, poucos se salvaram.

Mesmo
com a grande tragédia, muitos se alegraram ao saber que Katrin havia
morrido, pois assim davam por encerrada as ações macabras daquela
menina.

---


Um amigo de Kur, estranha a demora de seu
amigo, ao procurar por todos os andares do hospital, encontra sua
câmera caída e logo em seguida seu corpo, com uma grande perfuração no peito.
As
fotos de Kur são reveladas, mas o temor foi enorme ao constatarem a
presença de uma menina vestida de preto na foto. Muitos estudiosos se
interessaram pelo assunto e acabaram loucos e internados em clínicas e
hospitais onde juram ver a mesma menina da foto.

Os moradores de Santem, afirmam que o espírito de Katrin ainda vive. A ala onde ela foi internada acabou sendo desativada.

A
lenda de Katrin espalhou-se pelo mundo, sua foto foi julgada como
montagem e a verdadeira história desapareceu com o passar dos anos.

O
único mistério não revelado e nunca descoberto, foi o poder que sua
boneca exercia, mas ela nunca passou de um simples brinquedo. Katrin era
má e a morte de seu pai fez com que nela brotasse poderes psíquicos que
eram capazes de alterar o curso natural da vida.

Seu espírito permanece imortalizado em sua única foto, Katrin ainda vive na mente das pessoas que a observam por muito tempo.
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Mensagem por Destiny Seg 22 Nov 2010, 13:40

Muito grande. Mas, envolvente.
Queria uma boneca dessas, pra minha irmã(zueraa Razz). >_>
Destiny
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