O Que é Ter uma Amizade..

sipnose: uma amiga escreve uma carta para a melhor amiga que morreu, contando o que era a amizade para ela, ela se supreende quando a amiga MORTA resolve responder. Porém, Judy nunca esperava que Tudo fosse dar uma reviravolta.

CAPITULO UM
APS, para eternidade

O que é ter uma amizade..

...de verdade, daquelas que duram pra sempre? Não importa onde estejamos morando, com que frequência nos falamos, se lembramos ou não dos aniversários. São amigos que contamos nos dedos de uma das mãos apenas. Únicos e sem prazo de validade.A gente acaba tendo um bocado de conhecidos que até passam mais tempo do nosso lado que nossos queridos amigos. Nem por isso ganham mais a nossa cumplicidade ou nosso carinho. Agora, aqueles amigões têm isso tudo como se fosse um crédito infinito. (...) Obrigada por você existir (...) O que nos une através dos anos, de maneira implacável, é um verdadeiro sentimento. Invisível. Sem tempo. Uma espécie de amor mesmo.

   Judy olhou mais uma vez para carta que havia escrito, e chorou, passou a mão pelo rosto limpando as lagrimas, deu mais alguns soluço e encostou-se à cadeira. Já havia passando 1 ano e mesmo assim ela ainda sentia uma falta enorme e desesperadora de Paloma. Pegou a caneta rosa e tornou a debruça-se sobre o papel.

Querida Paloma,

Depois de tudo que eu te escrevi, espero que você entenda que nunca vou te esquecer e nem parar de pensar como nossos momentos juntas foram importantes, principalmente para mim, as horas que passei no seu quarto, nós duas deitadas conversando banalidades, você me dando dicas de como ser mais Confiante, mas tudo isso ainda é tão real...

  Judy parou um pouco, e tornou a chorar, resolveu que naquele dia já havia escrito bastante e resolveu parar, guardou a carta dentro de um livro e colocou numa gaveta que só ela tinha a chave, e depois se jogou na cama.

  Durante toda a noite, teve sonhos perturbadores, sonhava que não dormia em sua cama, que dormia no caixão de Paloma junto ao esqueleto da amiga. Quando acordou não se lembrava do que, havia sonhado.

  Judy acordou mais, continuou deitada. Lá fora chovia percebeu ela puxou a coberta até o pescoço e ficou ouvindo os sons de pássaros. Os pensamentos de Judy voaram até o dia da morte de Paloma lembrou-se que havia ficado semanas sem dormir, queria que a amiga aparecesse para ela e ao mesmo tempo tinha medo do que poderia ver, respirou fundo e se levantou dali 2 horas começaria a aula e como Paloma dizia:

-Você pode está um lixo por dentro, mas, tem que estar Maravilhosa por fora.

  Judy tentou dar um sorriso, mas desistiu, não estava com nenhum animo aquele final de semana havia sido horrível e para completar havia se isolado Do mundo em seu aconchegante quarto, não atendendo as ligações de Ferkos, seu namorado, por nada e ignorando suas supostas amigas.

Continua?

se por acaso, alguem quiser que continua, vou postar a parte que ela escreve carta para a amiga, nessa cor escandalosa.ok?
kkkk

Contiinua!!! Mto booa!

Gosteii mesma, contiinua pliiiiss!!!!!!!!

Gostei tbm quero continuação *-*

amei♥ mt bom *-*
quero continuação!

  Tomou um rápido banho e se sentou de frente ao guarda-roupa pensando no que iria usar, optou por uma blusa branca de gola alta com manga longa, já que aquele dia fazia um friozinho agradável. Colocou um casaco roxo por cima e vestiu um shortinho de cetim preto com listas brancas, com uma meia calça por baixo e calçou uma sapatilha prateada com pedrinhas brilhantes, e se olhou no espelho, adorando o que estava vendo, soltou o cabelo e passou lápis de olho. E se sentou no PUF do seu quarto, levantou-se e se sentou na cadeira de frente a escrivaninha, abriu a gaveta e pegou o livro que continha a carta, ela pegou sua caneta e escreveu o que estava sentido.

Querida Paloma,


  Eu acho que cada dia que passa fica mais difícil para mim, eu tento viver minha vida, mas a cada coisa que me acontece fico pensando no que você faria. Lembro de quando você era viva e dizia que nos duas poderíamos conversar de tudo, mas as coisas agora parecem tão sem sentido, as festas já não são a mesma coisa sem você, ah!! Sinto tanto a sua falta queria que você estivesse ao meu lado.


  Quando Judy terminou de escrever sentiu algo gelado em suas pernas e olhou para baixo e viu o rosto de alguém emergindo do escuro, soltou um grito e caiu para trás, levantou-se rapidamente e olhou de novo para o mesmo lugar, não havia nada.

  No segundo horário, o tempo começou a abrir e Judy logo se arrependeu de ter vestido aquela roupa, pensou até em voltar em casa, mas logo tirou a idéia da cabeça, havia esquecido o celular, não tinha como ligar para o pai.

  Lá pelo 4ª horário o tempo novamente fechou e começou a chover forte, quando o sinal para o intervalo tocou, Judy, Caroline e Mariza foram as primeiras a sair, como estava chovendo forte o pátio do colégio ficou lotado.

  O colégio de Judy era particular e não havia brigas de popularidade ou de quem chamava mais atenção, todos sabiam que quem estudava ali tinha dinheiro. Não precisavam provar nada a ninguém. Ali existia vários grupos que geralmente, se davam muito bem, aquela não era uma escola qualquer.

  Judy soltou seu melhor sorriso, quando viu ferkos, seu namorado, Mariza sentou-se no colo de Pit, seu atual namorado, Caroline sentou perto de Rafael, os dois eram melhores amigos, e viviam abraçados, o que geralmente levantava suspeitas se eram realmente amigos.

- Oi, namorada que nunca vejo – falou Ferkos, em um tom Brincalhão, puxando Judy que se sentou no seu colo e deu um beijo nela.

- Ah! Me desculpa, Ferkos –Judy pediu, começando a beijar o namorado – eu queria ficar sozinha, mas vou compensar o tempo perdido.

- ela não esqueceu só de você , Ferkos, das amigas também – informou Caroline.

- Me desculpem – falou Judy fazendo voz de criancinha e beicinho – isso não vai mais acontecer. Eu prometo!

Ferkos abraçou ainda mais forte a garota.

- Eu desculpo você, meu amor – sussurrou no ouvindo de Judy, que estremeceu ao ouvir “ meu amor”.

- Eu te desculpo, amiga, os amigos servem pra ajudar, né? – disse Mariza dando uma piscadela para Judy.

- Por mim, esta desculpada.

-Pra mim, também.

gostei...
continuaa...

  No final, todos desculparam Judy. Todos começaram a falar ao mesmo tempo, contando como havia sido o final de semana, quais as festas que foram e como sentiram falta da presença dela, a conversa estava animada, mas todos se calaram de repente. Ferkos sentiu Judy ficar tensa. Alex vinha na direção do grupo, Judy fechou a cara. Alex era namorado de Paloma, Judy se dava muito bem com ele, antes do acidente que matou Paloma. Alex era o motorista e apostou um raxa, o carro havia capotado, Alex não teve ferimentos graves, Paloma havia tido vários ficando em coma por 4 dias e morreu logo em seguida. Judy culpava Alex pela morte da amiga.

- Oi, pessoal – cumprimentou Alex.

- oi – responderam todos juntos.

Judy ignorou o cumprimento.

- oi, Judy – Alex insistiu.

  Judy fingiu não ouvir, olhava para os olhos cinzas de Ferkos como se fosse a coisa mais interessante do mundo.

-Ah! Judy, isso é criancice , já se passou 1 ano e até agora você não superou – Alex explodiu, alguns grupos perceberam a explosão de Alex, e prestaram atenção – Onde ficou aquela garota que gostava de conversar comigo? Porque você não pode me perdoar?

Pela primeira vez Judy encarou Alex, observou o garoto dos pés a cabeça e deu um olhar de profundo desprezo para ele.

- Você ainda tem a cara de pau de falar comigo – Cada palavra saia com grandes doses de nojo, desprezo e ódio – Um ano não passaria rápido se você estivesse na cadeia, Seu assassino – Uma onda de apoio as palavras da garota, saíram de alguns grupos próximos – E para começar , eu só te aturava, porque a Paloma gostava de você, um sacrifício que toda amiga deve fazer pela outra, você tem uma conversa insuportável, as vezes eu tinha vontade de ficar de mal da Paloma. Mas, eu amava a minha amiga, pena que você vinha no pacote. Eu nunca vou te perdoar, você é um lixo de ser humano como você consegue dormir a noite, sabendo que matou uma pessoa que você dizia amar? Seu assassino – Judy que havia se levantado do colo de Ferkos, empurrou Alex para o lado e saiu sem olhar para trás, foi em direção ao banheiro.

- Judy, me espera – chamou Caroline, que vinha atrás da amiga.

- Me espera, também. Aonde nós vamos?

- Garotas, eu queria ficar sozinha. Eu to morrendo de raiva e não quero descontar em vocês.

-Ah! Tudo bem – falou Caroline puxando Mariza pelo braço – então, não demore.

Isso foi uma das coisas quem mudou desde que Paloma havia morrido. Agora as garotas olhavam Judy, percebiam sua presença, sabiam quem ela era. Não vivia mais, na sombra de Paloma. Um Bolo se formou na sua garganta, e ela se sentiu mal por pensar assim.

  Judy foi até o banheiro feminino, lá estava vazio, as garotas do colégio só iam para lá para usar o espelho, nada mais. Judy foi até o ultimo Box e se trancou respirou fundo e começou a chorar, havia segurado o choro, pois, não queria que ninguém a visse chorando.

-Ah!Paloma...o...que..você...faria..se…estivesse...no...meu...lugar....se..eu..estivesse..morta…e…não...você. – respirou fundo, mas a tristeza era mais forte – eu sinto tanta a sua falta – falou entre soluços.

- JUDYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYY

A Garota se assustou pela segunda vez naquele dia.

- Quem esta ai -Judy perguntou com a voz tremendo.

Ninguém respondeu, Judy estremeceu, aquela voz soou alta e fina. Meteu a mão na porta e procurou no banheiro todo, em todos os boxes, mas, não havia ninguém, se aproximou do espelho e limpou os olhos, pegou o papel e começou a limpar os olhos, quando se olhou no espelho de novo, viu a figura de Paloma, na suas costas, olhando fixamente para ela.

-PALOMA – Gritou assustada, mas se virou rápido demais e acabou escorregando, metendo a cabeça na bancada da pia do banheiro e desmaiou.

mt boa
continau pf *-*

boa parabéns.

Continua '-' ....

continuaaaaaaaaaa

Continua ._.'

CONTINUA' Ta muito PERFECT *-*

MIL PERDOES PELA DEMORA!

tive alguns probleminhas!


vou postar

“Eu acho que estou ficando louca- pensou Judy, pela centésima vez naquele dia – Paloma esta morta, como poderia a ter visto?”

Ela balançou a cabeça e transferiu seus pensamentos para outra coisa. Havia ficado 1 dia no hospital e agora se encontrava deitada em sua cama, sem poder sair, nem para escola ou qualquer lugar que a fizesse esquecer um pouco dos seus tormentos. Pensou em Ferkos e no que ele havia lhe contado.

CAPITULO DOIS
A encharpe azul


  Nas semanas que se decorreram, todos tiveram o Maximo de cuidado ao falar com Judy. Ao que parecia todos tinha medo de falar algo errado e ela desmaiar por isso.

Se antes Ferkos dava atenção para namorada, depois do pequeno episodio, ele se tornou o perfeito namorado, em todos os sentidos, o que fez a garota se sentir um pouco culpada por não tentar ser uma namorada melhor.

Decorrido 2 meses depois do desmaio de Judy, tudo corria as mil maravilhas para ela.

  Foi quando Judy percebeu como o tempo havia voado e que havia esquecido a carta que começara a escrever para Paloma, ela sentiu um frio na espinha, mas tornou a prestar atenção na aula.

Naquele mesmo dia no finalzinho da tarde, Judy se sentou na mesma cadeira que sempre se sentava e começou a escrever para amiga.

Querida Paloma,
Minha vida anda tão complicada, ás vezes acho, que estou ficando louca, juro que eu te vi, mas agora já não tenho tanta certeza, as vezes ouço vozes me chamando e sinto medo. Penso que as vezes eu deveria morrer logo, mas nada acontece, eu adoro a Caroline e a Mariza, mas você é insubstituível, você é única.

Judy terminou a carta com um nó na garganta, seu nariz ardia, toda vez era assim, toda vez que escrevia para Paloma e mostrava tudo o que sentia, uma tristeza tomava conta dela. Começou a guardar todas as coisas que tirou do lugar, inclusive a carta, mas a carta escapou da sua mão, Judy sentiu que alguém havia puxado carta, mas tirou a idéia da cabeça, se abaixou e pegou a carta, mas sua surpresa sentiu um hálito quente na sua bochecha, gelou por alguns segundos e convenceu a si mesma que havia imaginado.

  Estava tão cansada que foi se deitar, sua noite foi turbulenta, sonhou que estava em um hospício, que Paloma estava lá, e falava para ela ser forte, Ferkos ao seu lado, com uma barba por fazer, e seus pais ao fundo do quarto incrivelmente branco. Judy segurava uma faca de mesa em suas mãos e se cortava ela acordou aterrorizada, e com uma incrível dor nos pulsos e nos braços.

Segunda- feira chegou e com ela, uma manhã com um frio triste e com um ar sombrio para a garota, que estava em casa. Aquela semana a escola estava em recesso, e era a oportunidade perfeita para Judy ir visitar o tumulo de Paloma.

  Mas o dia não estava bom, o tempo fechou ainda mais e rachada de ventos castigava a cidade, mas Judy estava com a idéia fixa de que iria visitar o tumulo da amiga, e nem uma chuva por mais incessante que fosse a faria mudar de idéia ou desistir tão fácil. Sem seus pais saberem de nada, a garota pegou um taxi e foi para o cemitério. Chegando ao destino, seu guarda-chuva quebrou em míseros segundos, o buquê de flores que se encontrava seco em sua mão antes de sair para enfrentar a tenebrosa chuva, agora estava totalmente encharcado, em questão de minutos o estado dela era totalmente lamentável.

  Passou pelo portão confiante e nem reparou no olhar de censura que o guarda lhe deu devido as suas roupas. Caminhou por mais 5 minutos, por um caminho de pedras, em algumas ocasiões teve que pular devido algumas partes encharcadas, Judy sorriu, finalmente, ela já conseguia ver o tumulo da amiga, apressou mais os passos e se protegeu embaixo de um velho carvalho que já estava ali quando enterraram sua amiga. Ajoelhou-se ao lado do tumulo cheio de flores de Paloma, mas ao reparar uma segunda vez, seus sentidos se aguçaram, ela olhou ao seu redor, e procurou por alguém mais não havia ninguém, estava sozinha.

  Judy fixou seu olhar em uma echarpe azul que estava em cima do descanso eterno de Paloma, Paloma havia sido enterrada com aquela echarpe, Judy se debruçou sobre o tumulo da amiga, e pegou a echarpe azul, mas recuou na mesma da hora quando viu que onde estava havia uma corrente de água devido a chuva, se encostou na arvore e suspirou, aquela chuva parecia não ter fim, ainda bem que aquela arvore era grande, e bastante resistente.

  Judy apertou os joelhos contra o peito e esperou, mas nada a chuva não dava sinal de que iria acabar, mas Judy começou a ficar assustada, estava anoitecendo, estava chovendo mais forte a cada minuto e agora relâmpagos!!! Judy respirou fundo e decidiu que tinha que ir embora, tornou a se ajoelhar ao lado do tumulo de Paloma, e quando se preparava para se despedir, um relâmpago rasgou o céu. Instantaneamente a garota olhou para o céu, e quando tornou a olhar para o tumulo da amiga, viu Paloma ajoelhada igual a ela, na sua frente.Judy de um grito e caiu para trás.

- PALOMA!! PORQUE VOCÊ ESTA FAZENDO ISSO COMIGO- Judy gritava desesperada, estava molhada e tremendo de medo – PALOMA PARA!!

 Paloma chegava mais perto, mas a garota não apresentava sinais de que iria atacar Judy, só olhava insistentemente para a amiga.

– PALOMA, VOCÊ TÁ ME DEIXANDO LOUCA!! – Judy limpou as lagrimas e água da chuva que embaçava sua visão, quando abriu os olhos de novo, Paloma não estava lá, começou a chorar mais ainda – EU PENSEI QUE FOSSEMOS AMIGA, PORQUE VOCÊ QUER ME MACHUCAR?

Um silencio intenso, caiu sobre o cemitério.

- EI GAROTA, VOCÊ ESTA LOUCA?O QUE AINDA ESTA FAZENDO AÍ? EU TENHO QUE FECHAR O CEMITERIO!- o guarda olhava com extremo desagrado para Judy, ela recolheu seus objetos e saiu correndo sem olhar para trás. Sem ao menos olhar uma segunda vez, para ver Paloma chorando ao vê-la correr.