No templo do tempo
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No templo do tempo
— Nesta noite, amarrem-me à cama — pediu a sacerdotisa do tempo no último dia do último solstício.
— Mas não podemos fazer isso! Como poderíamos atentar contra seu sagrado corpo?!
— Eu ordeno! Ouçam-me, ou muitas vidas não mais verão a luz do dia!
Os servos não obedeceram à ordem da santa sacerdotisa. Ela se deitou às vinte e duas horas e, seu corpo cansado, logo adormeceu. Sua mente mergulhou numa longa caminhada obscura, longe de qualquer contato com a realidade.
O último grão de areia vazou para a outra parte da sagrada ampulheta. Quando o servo se preparava para virá-la, surgiu na sua frente a sacerdotisa.
— Sacerdo...
Ele viu os olhos... Seu grito foi impedido por seu próprio sangue que, instantaneamente, brotou de suas entranhas.
A sacerdotisa contemplou o espetáculo à sua frente: o corpo do servo sendo esfacelado por uma mão estupendamente forte, porém, invisível.
Seus olhos observavam, mortos, aquela cena. De sua boca brotaram as seguintes palavras:
— Esta noite é dele... a noite do imperador das sombras. A era do tempo terminou, a partir deste hoje sem tempo reinará a eternidade sem anos. As sombras nunca mais darão lugar à luz. O tempo morreu nesta noite, e morreu no último instante da virada dele mesmo.
Nesse momento todos no templo sentiram o mesmo terror que sentiu o servo que jazia desfigurado caído junto à grande e sagrada ampulheta... Que não marcava mais nenhum tempo. Aquela noite durou eternamente, e o sangue banhou uma era sem hora.
— Mas não podemos fazer isso! Como poderíamos atentar contra seu sagrado corpo?!
— Eu ordeno! Ouçam-me, ou muitas vidas não mais verão a luz do dia!
Os servos não obedeceram à ordem da santa sacerdotisa. Ela se deitou às vinte e duas horas e, seu corpo cansado, logo adormeceu. Sua mente mergulhou numa longa caminhada obscura, longe de qualquer contato com a realidade.
O último grão de areia vazou para a outra parte da sagrada ampulheta. Quando o servo se preparava para virá-la, surgiu na sua frente a sacerdotisa.
— Sacerdo...
Ele viu os olhos... Seu grito foi impedido por seu próprio sangue que, instantaneamente, brotou de suas entranhas.
A sacerdotisa contemplou o espetáculo à sua frente: o corpo do servo sendo esfacelado por uma mão estupendamente forte, porém, invisível.
Seus olhos observavam, mortos, aquela cena. De sua boca brotaram as seguintes palavras:
— Esta noite é dele... a noite do imperador das sombras. A era do tempo terminou, a partir deste hoje sem tempo reinará a eternidade sem anos. As sombras nunca mais darão lugar à luz. O tempo morreu nesta noite, e morreu no último instante da virada dele mesmo.
Nesse momento todos no templo sentiram o mesmo terror que sentiu o servo que jazia desfigurado caído junto à grande e sagrada ampulheta... Que não marcava mais nenhum tempo. Aquela noite durou eternamente, e o sangue banhou uma era sem hora.
The-Shadow- Número de Mensagens : 61
Idade : 28
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Data de inscrição : 26/02/2010
Re: No templo do tempo
se queria deixar cont era pra ter especificado pra galera num se confundi ;D
The-Shadow- Número de Mensagens : 61
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