o sequestro
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o sequestro
Eu fui à uma reunião com um cliente na empresa que trabalho e ganhei uma carona na volta até um ponto de ônibus mais próximo, assim eu iria pegar 1 ônibus só para minha casa e não 2. O problema que a rua não era lá a mais iluminada de todas e estava perto da uma favela área menos favorecida da cidade. O ponto exato? Rua atrás do Jardim Botânico de Curitiba. Estava eu, com um pouco de medo sim, pois estava com uma quantia de dinheiro maior que costumo andar na carteira (dinheiro do busão) e o ônibus já demorava mais de 20 minutos para chegar. Alguns maloqueiros passaram me olhando torto e o medo aumentou.
Mas daí passou um carro em alta velocidade com um cara negro dentro e deu uma buzinada. Pensei, deve ser o Jonhy (nome fictício), que é um amigo conhecido. O carro deu seta e deu a volta na quadra. “Opa, vou ganhar uma carona ” estava eu todo faceiro que poderia comprar uma coxinha com o dinheiro do ônibus que iria economizar. Quando o carro apareceu no outro lado da quadra novamente, a pessoa parou, acendeu a luz de dentro do carro. Era uma pessoa que nunca tinha visto na vida e me disse com uma voz MUITO afeminada:
– Oi! Você quer uma caroninha? Está indo para o Cabral (bairro residencial de Curitiba)?
E, de fato, eu estava indo para o Cabral, mas a única resposta que me veio à cabeça foi:
- Não! Não! Estou esperando um amigo que vai me dar uma carona, até pensei que fosse ele agora.
- Ai que pena… Soltou o rapaz. Eu estou indo para o Cabral.
A única coisa que eu pensei no momento foi, eu entrando no carro dele, ganhando a tal da carona, mas ele não ir para o Cabral, ir para algum lugar mais calmo e apontar um 38 na minha cabeça. Pronto, adeus minhas pregas.
Mas a coisa mais chata foi que ele se enrolou para sair dali e nesse meio tempo passou o meu ônibus lotado e correndo, perdi mais meia hora da minha vida num ponto de ônibus por causa de uma tentativa de sequestro.
contada por meu tio
Mas daí passou um carro em alta velocidade com um cara negro dentro e deu uma buzinada. Pensei, deve ser o Jonhy (nome fictício), que é um amigo conhecido. O carro deu seta e deu a volta na quadra. “Opa, vou ganhar uma carona ” estava eu todo faceiro que poderia comprar uma coxinha com o dinheiro do ônibus que iria economizar. Quando o carro apareceu no outro lado da quadra novamente, a pessoa parou, acendeu a luz de dentro do carro. Era uma pessoa que nunca tinha visto na vida e me disse com uma voz MUITO afeminada:
– Oi! Você quer uma caroninha? Está indo para o Cabral (bairro residencial de Curitiba)?
E, de fato, eu estava indo para o Cabral, mas a única resposta que me veio à cabeça foi:
- Não! Não! Estou esperando um amigo que vai me dar uma carona, até pensei que fosse ele agora.
- Ai que pena… Soltou o rapaz. Eu estou indo para o Cabral.
A única coisa que eu pensei no momento foi, eu entrando no carro dele, ganhando a tal da carona, mas ele não ir para o Cabral, ir para algum lugar mais calmo e apontar um 38 na minha cabeça. Pronto, adeus minhas pregas.
Mas a coisa mais chata foi que ele se enrolou para sair dali e nesse meio tempo passou o meu ônibus lotado e correndo, perdi mais meia hora da minha vida num ponto de ônibus por causa de uma tentativa de sequestro.
contada por meu tio
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