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Vampire Knight LE PELO AMOR DE DEUS SE VCS N LEREM EU ME MATO X.x

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Mensagem por ♥Mimi♥ Qui 31 Mar 2011, 19:33


“O louco, o amoroso e o poeta estão recheados de imaginação.”.
William Shakespeare




Bela




Como a mais bela rosa vermelha do jardim, aprecio-te. Como a mais radiante estrela que brilha no céu quando o luar transparece, admiro-te. Como o oceano azul, sinto-te.
A cada deslize do pincel, uma nova luz ilumina meu olhar, fazendo com que cada traço, seja único e especial. Esse sentimento puro é o que sinto, no momento em que a pureza e a simplicidade esta perante os meus olhos para que com delicadeza uma forma vai sendo criada.

A minha vida baseia-se em pintar, pois em minhas pinturas, eu me encontro. Fujo desse mundo sujo, e encontro o lugar mais belo que possa existir. Mas eu tenho a minha arte própria, não é qualquer coisa que pinto, pinto apenas, a perfeição da natureza, a criação divida criada pelas mãos de Deus, a mulher.

Pinto as mulheres, coloco-as de frente para mim, e me aventuro em seus corpos apenas com o meu olhar. E deixo minha imaginação fluir, no momento em que toco a tela, essa é a razão de viver, descobri quem eu realmente era quando fiz meu primeiro quadro, um louco apaixonado pelo o que faz.

Mas ultimamente, ando sem vontade e criatividade para criar meu novo quadro. Já fui em busca de varias modelos para que eu pudesse realizar minha arte, e encontrei. Encontrei mulheres lindas que aos olhos de muito poderiam ser perfeitas, mas ao meu ver, não era o que eu estava buscando.

Hoje, estou de frente para essa tela branca, vazia, sem qualquer inspiração para pintar, não encontrei o que procurava, e o pior de tudo, é que não sei o que procuro. Apenas sei que quero algo diferente, inovador. Sempre pinto mulheres glamourosas, lindas e com corpos e rostos que parecem terem sidos esculpidos e desenhos por Deuses, e eu já estou enjoado disso. Eu quero algo novo, algo jovem. Gostaria de ter uma modelo que seja bela por ser delicada e meiga. Estou com vontade de desenhar uma mulher que seja ao mesmo tempo, uma menina, que seja inocente por fora. Preciso dela, se não, não conseguirei pintar, e assim, não criarei minha arte e me perderei nesse mundo sujo.

Uma das mais lindas mulheres que já vi, esta perante meus olhos, seminua, apenas com um lençol branco cobrindo teu belo corpo, e nessas duas horas, ainda não dei uma pincelada se quer nesse fundo branco que é a tela. Ela já me questionou umas três vezes se já tinha terminado, ou pelo menos começado, pois já faz mais de uma hora que ela esta aqui, deitada no meu sofá. Mas a resposta é a mesma: “ainda não”...

– Olha... Sinto muito... Já faz muito tempo que estou aqui, e até agora você nem começou, me desculpe, mas tenho outras coisas para fazer.

– Bem... Eu não vou te enganar... Não estou conseguindo pintar. Estou sem criatividade e inspiração.

– Bom... Acho que só tem uma coisa que posso fazer para ver se você se inspira – ela jogou o lençol branco e ficou nua perante meus olhos – E agora Zero? Consegue pintar?

Eu a admirava e tentava pintar, mas simplesmente, não conseguia.

– Sinto muito... Não consigo.

– Mas e se eu...

Ela venho até mim, e me abraçou ardentemente, mas eu pedi que se afastasse e me levantei. Qualquer homem em meu lugar a tomaria para si, mas eu não, eu não me envolvia com as minhas modelos, nunca, jamais.

– Por favor, se vá. Eu não me envolvo com as minhas modelos. Para mim, tudo isso não passa de arte.

– Nossa... Tudo bem. Se é assim que você quer. – ela pegou sua roupa, se vestiu, e antes de sair pela mesma porta em que entrou, olhou para mim – Mas não pense que me esqueci do meu quadro. Eu não fiquei aqui duas horas para nada, e se eu não tiver meu quadro, terei outra coisa, algo muito melhor – ela me mandou um beijo malicioso e se foi.

Droga, não fiz nada hoje. Não pintei meu quadro e ainda dispensei uma modelo linda. Mas não estou preocupado com isso, pois sei que quando achar a mulher de que estou a procura, o quadro que farei olhando para ela, será o mais belo e precioso de todos os que já fiz e farei, tenho certeza disso. Eu vou a procura da mulher perfeita e quando encontrá-la, serei o mais feliz artista de todos os tempos.


Continua...
♥Mimi♥
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Mensagem por ♥Mimi♥ Qui 31 Mar 2011, 19:34


“O amor não se vê com os olhos mas com o coração”.
William Shakespeare




Pensamentos



A noite cai, e eu aqui, deitado em minha cama, pensativo. Deixei uma mulher escapar, mas também, que mulheres são essas? Nunca teve uma das modelos que pintei, que não desse em cima de mim, acho que o mundo esta com falta de homem, ou eu estou podendo. Mas o que me intriga realmente é a mulher que quero pintar, nem estive com ela ainda, nem a conheço, e já estou assim, todo eufórico. Talvez eu esteja tão assim, porque meu trabalho não rendeu nada, e eu preciso pintar. Não só porque amo isso, mas porque, eu tenho uma exposição e tenho um prazo para concluir o meu estoque de quadros, acho que toda essa pressão, esta me enlouquecendo.
Esses pensamentos então me correndo, então acho que é hora de dormir.

Assim que peguei no sono, mergulhei num mundo de sonhos, que logo se foram, quando o primeiro assobio vindo dos pássaros anunciaram a manhã que me aguardava. O Sol, já estava posto no céu claro e nítido. Eu não estava afim de ficar na cama, então levantei-me, fiz minhas tarefas, e segui para o meu café da manhã.

Assim que o degustei, a empregada veio retirar a mesa, e eu, fui para o meu ateliê, pensar. Mas para que pensar? Isso não me ajudaria a encontrar a minha bela, mas quem disse que não ajudaria? Ajudou. Eu fui em busca dela, peguei o meu casaco, e fui perambular por ai, para ver se a encontrava, pura loucura... E bobeira. Claro que eu não ia encontrá-la desse jeito, então fui num lugar, que era lotado de mulheres lindas, uma agência de modelos.

– Essas são as nossas novas modelos – o agente ou gerente, não sei, trouxe a mim, varias modelos, lindas e maravilhosas, verdadeiras obras-primas. – Acho que algumas das mais belas que temos aqui.

Eu as analisei fixamente, cada uma tinha sua beleza própria e especial, algumas loiras, outras ruivas, morenas, negras, orientais. Todas eram realmente muito belas, fiquei com cara de idiota, perto de tantas lindas mulheres, apesar de eu já ter me acostumado com isso.

– Todas vocês, são lindas demais – elas sorriram para mim – Muito, muito lindas. Belos olhos, cabelos, belas curvas, corpos... Esculturais em minha concepção. Acho que um mero e simples pintor como eu, não as merecia tê-las em meu pequeno ateliê de arte.

– Merecia sim! – uma delas se manifestou, e como todos os olhares se voltaram para ela, ela cuidadosamente, voltou para seu lugar, e lá ficou, quieta.

– Me desculpem meninas, vocês são realmente belas, e tal beleza, não podem ser pintadas pelas mãos de um artista como eu – isso foi meio que uma desculpa, só que com um jeito mais gentil e cavalheiro de lhes dizerem que não eram o que eu estava procurando, pois a beleza que cada uma possuía, apesar de serem diferentes, ao meu ver, era tudo o que eu já tinha pintado, e eu estou em busca de algo inovador – Bom, eu preciso ir, meu tempo é muito curto.

– Não se vá! – a mesma modelo se manifestou, e mais uma vez, com todos os olhares para si, voltou ao seu lugar.

Eu sai dali, com curtos passos, e antes que eu me afastasse muito, eu me virei, e mandei um beijo para elas, uma maneira gentil de dizer “adeus”. Elas ficaram me olhando, e eu me afastei.

Chegando em casa, entrei, fechei a porta e nela, encostei. Fiquei olhando a minha bagunça, e com muito ódio, virei, a dei um soco na porta. Quando encostei na porta de novo, os empregados da casa, me olhavam assustados. Eu me desculpei pelo meu ato, e subi para o meu quarto. Chegando lá, vi meus pincéis dentro dos copos, aquilo me enfureceu, eu bati a mão neles fazendo com que todos caíssem, e assim, sujassem o chão que acabará de ser varrido.

Eu me joguei no chão, com raiva de mim mesmo e das minhas atitudes. Mas o que mais me deixava nervoso, era saber, que eu não conseguia pintar, por não saber por que não conseguia pintar.

Ao escutarem o barulho, as empregadas vieram correndo e batendo na porta do meu quarto, perguntavam-me o que estava acontecendo e se eu estava bem. Eu, claro, dizia que estava tudo bem, que eu só havia levado um tombo, mas que estava bem. Essas empregadas também, era só escutarem um barulhinho que se referisse a mim, que já estavam todas preocupadas e queriam me ajudar.

Foi ai que resolvi, que ficar nervoso, não iria adiantar em nada, então levantei, limpei a bagunça que havia feito, e sai do meu quarto. Quando coloquei os pés para fora do quarto, lá estavam elas, paradas, aguardando que eu dissesse algo, então disse:

– Bem... Podem tirar o fim de semana de folga.

– Não, não senhor. Estamos bem. – essas mulheres são muito estranhas. Eu dou o fim de semana todo de folga a elas, e em vez de abraçarem a oportunidade, preferem ficar trabalhando na casa de um louco artista.

– Tem certeza de que não querem a folga?

– Não senhor. Preferimos ficar aqui, e ajudar o senhor, em tudo o que deseja – os olhos das moças brilharam, realmente, elas eram estranhas.

– Tudo bem... Já que querem assim. Mas vai demorar para terem outra oportunidade dessas.

– Sem problemas... Preferimos ficar aqui com o senhor. – uma delas tocou o meu braço, então, vendo toda aquela situação, sai rápido.

Hoje, para mim, foi um dia inútil, não consegui nada, não fiz nada. Agora, terei amanhã para ir atrás do que estou em busca, e vou conseguir achá-la, achar a minha bela.


Continua...
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Mensagem por ♥Mimi♥ Qui 31 Mar 2011, 19:35


“A medida do amor é amar sem medida”.
Victor Hugo



Tempestade



Quando o Sol anunciou a sua chegada com seus brilhantes raios entrelaçada na vidraça da janela de meu quarto, eu despertei. Executei a minha rotina diária, mas quanto ao meu café da manhã, estava sem fome. Muitas coisas faziam com que eu não degustasse o alimento com proeza. Mas o que mais me enfurecia e intrigava era o porquê de eu não conseguir pintar.

Esse era o meu dom, o meu prazer e minha razão de viver, e sem essa arte, eu não era nada, era somente... O Zero... Não passava disso. Mas quando estou pintando, eu me transformo numa outra pessoa, uma pessoa além do Zero. Alguém que sabe fazer algo e que as outras pessoas admiram; um sentimento único. Mas já completava dois dias que eu não expunha minha arte numa tela branca, e parecia que iria completar um terceiro dia.

Eu não iria de novo numa agência de modelo, afinal sabia que não iria encontrar o que procurava. Mas a prisão que era a minha casa, fazia-me muito mal, eu precisava sair por aí e buscar por algo desconhecido de minha concepção, e foi isso que fiz. Não toquei nos alimentos diversos que coloriam a minha mesa no amanhecer do dia, simplesmente sai de casa, sem dizer qualquer palavra.

Caminhando debaixo das árvores que me protegiam do Sol quente, andava sem rumo e com pensamentos vagos, apenas analisando tudo ao meu redor. Percebi crianças correndo, se sujando. Senhoras burguesas, sentadas nos bancos brancos das praças lendo seus livros. Casais se beijando enquanto caminhavam. Senhores passeando com seus cachorros e jovens conversando e sorrindo enquanto estavam acompanhados de seus amigos. Apenas um dia normal.

Mas o que eu estava fazendo ali? Absolutamente nada. Tinha certeza de que não iria encontrar o que buscava naquele belo lugar constituído por pessoas muito agradáveis. Entretanto, continuei minha caminhada, mas ao longo do caminho, percebi que o céu estava se fechando. Que os raios solares já estavam diminuindo. A leve brisa que tocava meu rosto e mexia meus cabelos delicadamente, estavam se transformando em um vento forte que faziam as folhas das árvores se desamarrarem de seus galhos.

Muitas pessoas já estavam juntando seus pertences, entrando em seus automóveis e fugindo para suas casas. Gotas de chuva começavam a ser despejadas do céu cinzento que de uma hora para outra mudou bruscamente, e o que era para ser mais um dia alegre, claro, quente e com muitas pessoas nas ruas, estava virando um dia escuro, entristecedor, e sem vida.

As madames seguravam seus livros e iam em direção aos seus luxuosos carros para que pudessem se refugiar da chuva que acabará de chegar. Em certo momento, não havia quase ninguém na rua, a não ser as que estavam fugindo das gotas geladas. A praça onde eu caminhava, estava completamente vazia, tirando a minha presença, que não se importou com a chuva forte que se iniciará, com o vento desordenado que veio acompanhado dessa chuva. Eu estava encharcado, mas não me importava, eu apenas queria andar.

De repente, no vazio... Na solidão, senti uma presença. Eu avistava de longe, uma pessoa correndo, correndo em minha direção. Não sei se estava assustada, com medo de tomar muita chuva ou fugindo de algo ou alguém, só sei que estava vindo em minha direção, e muito rápido.

Logo de inicio, notei que era uma garota. Fiquei parado, esperando para ver o que acontecia, ela continuava a correr e cada segundo mais perto ela estava de mim, até que sua atenção foi virada para suas costas. Ela olhou para trás e não percebeu minha presença, foi aí... Que a parei, em meus braços, se não tivesse feito isso, um acidente poderia ter ocorrido pois ela estava com muita pressa.

De cabeça baixa, sem eu que pudesse analisar seu rosto, ela me pediu que a soltasse, mas eu ainda estava sem reação, só que ela insistiu. Sem que eu pudesse ver, mas ouvi, lágrimas saiam de seus olhos, então ela pediu-me novamente que a soltasse, só que dessa vez com mais força em sua voz doce. Eu estava estremecido, queria saber o que estava acontecendo e do que ela estava fugindo, mas seu vazio era imenso e não conseguia descobrir.

Foi aí que sua reação mudou, com muita calma, ela foi erguendo sua cabeça, e quando seus olhos encontraram os meus, fiquei ainda mais sem reação. Senti-me no mais belo, calmo e desejado lugar com seus belos olhos e ao mesmo tempo, intrigantes, que suplicavam a mim, que a soltasse. Eu não resisti, com uma mão, limpei suas lágrimas, e mesmo a chuva tocando seu rosto delicado, as lágrimas estavam secas. Então ela pediu educadamente que a soltasse, minha mente dizia que sim, meu coração, que não, mas segui minha mente e a soltei. Sua boca me agradeceu, e ela saiu correndo, mas eu não podia perdê-la, a segui.

Seus passos a levaram para um beco escuro no qual a chuva batia, mas no momento que vi aquele lugar pude notar que o Sol não batia. Ignorando tudo aquilo, continuei a segui-la, até que a pequena mulher parou. Ela olhou para trás, e rapidamente, me escondi, entretanto, tinha certeza de que ela já tinha me percebido. Pude ter certeza quando ela anunciou...

– Saia daí! Eu sei que esta me seguindo, não adianta tentar se esconder.

– É... – sai de trás de onde estava e de longe, comecei a lhe enviar palavras – Olá.

– Por que estava me seguindo?

– Bem... – fui me aproximando da garota que cuidadosamente, se afastava de mim – Não... Não tenha medo. Não vou te fazer mal algum. – tentei confortá-la para que não sentisse medo de mim.

– Mas o que quer?

– Bem... É que fiquei assustado quando te vi correndo... E pensei se poderia ajudá-la.

– Não! Ninguém pode me ajudar! – seus olhos já estavam começando a lacrimejar.

– Por favor... Diga-me do que precisa... Eu te ajudo... – nesse momento, já estava a sua frente.

Com a cabeça baixa, ela insinuava com a cabeça um “não” balando-a de um lado para o outro. Aquilo me feria, mesmo eu não a conhecendo. Mas sua tristeza, me entristecia. Eu toquei seu queixo e ergui sua cabeça. Mais uma vez, sequei sua lágrimas.

– Por favor... Eu te ajudo... – nesse exato momento, ela colocou sua pequenina mão sobre a minha boca, ela escutava passos e eu também. Pedindo que eu fizesse silêncio, ela me conduziu até um certo lugar, e esse lugar, na verdade, era uma saída do beco, que dava de volta a praça que estava antes.

– Por favor, saia daqui. Se te encontrarem, vão te fazer mal.

– Quem? Do que esta falando? Deixe-me te ajudar.

– Não! Quero que saia daqui agora!

– Mas... Pelo menos vou te ver novamente?

– Se isso te fizer sair daqui, vai sim. Agora vai!

– Tudo bem... Tchau...

– Tchau... Tchau... Anda logo.

Eu sai daquele lugar e logo estava na mesma praça de antes, e em poucos minutos, estava em casa. Cheguei encharcado, e antes que escutasse por perguntas de onde estava e o que tinha me acontecido, corri para um banho quente. Em meus pensamentos ainda estava triste por não ter tido a chance de ajudar aquela linda menina, mas meu coração me dizia que eu ainda iria encontrá-la, e isso me confortava.

Continua...
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Mensagem por ♥Mimi♥ Qui 31 Mar 2011, 19:36


Fazes-me falta, estou ausente de mim próprio”.
Victor Hugo



Encontros



Os dias passavam como uma leve brisa numa manhã ensolarada, e o meu reencontro com a mais doce jovem que possuía os mais lindos e profundos olhos que me lembravam uma linda tarde com um crepúsculo esplendente, não ocorria. Eu ficava imaginando e questionando-me o que havia acontecido naquele dia, por que tanto medo a assombrava? Do que fugia? Como veio parar em meus braços? Por mais que eu tentava, era impossível encontrar uma resposta cabível para tal acontecimento. O problema, é que estava louco e confuso, muitas coisas se amontoando em minha cabeça e mais uma para fazer com que eu me enrolasse em lençóis quentes...

Mas eu decidira a pouco, que não iria mais interrogar-me com tantas questões sem fundamentos. Eu ia, era agir. Ia atrás da bela menina que encheu meus olhos com sua beleza e mistério. Sem dizer para onde ia e quando ia voltar, tomei em meus braços, uma mochila e um casaco, e sem dar qualquer tipo de explicações, sai apressadamente.
Voltei à mesma praça daquele dia chuvoso, caminhei uns instantes, até que puxei de minha memória, aonde era o beco onde a menina havia me levado, e caminhando no meio do caminho de pedra, acabei por lembrar, então foi para esse beco, que segui.

Quando finalmente cheguei em meu destino, fui reduzindo o barulho de meus passos, e os encurtando também, foi então que num simples piscar de olhos, um simplório trecho de uma música sendo tocada no violão iniciou-se do vazio e da escuridão daquele lugar. Através de minha audição, fui percorrendo um curto caminho, escutando a linda música, que cada vez estava mais próxima. Até que deparei-me com uma porta bem antiga e com várias imperfeições. Cuidadosamente, a abri. Ela ainda fez um pequeno barulho, ao arrastar no chão envelhecido, mas nada muito estrondoso. Caminhando lentamente cheguei de frente para um quartinho onde parei para admirá-la... A havia encontrado.

Aqueles cabelos castanhos, virados de costas para mim, era inconfundível. Com muita sutileza e delicadeza, os finos dedos formavam notas musicais no instrumento, criando então, uma sonoridade, uma meiga melodia que apuravam a minha audição. Fiquei apreciando toda a ternura na maneira que ela tocava. Pensei em ir falar com ela, mas simplesmente, as palavras de minhas cordas vocais, haviam desaparecido.

Mas logo, minha hipnose se dissipou, quando um homem alto, também dos cabelos castanhos, e com aparência juvenil... Parecia ter a minha idade ou menos, entrou no quarto por uma outra porta que ficava de frente para a cama onde a menina tocava seu violão. Com certeza, esse era seu namorado, logo, senti um vazio encravado no meu peito. Me distanciei da porta do quarto para que pudesse sair de onde havia entrado, até que um ligeiro suspiro e palavras de piedade fizeram com que eu voltasse. Olhei novamente pela fresta da porta, e vi o homem segurando o braço da jovem. Seu violão estava jogado na cama, e ela, estava de cabeça baixa, e mesmo assim, pude notar milimétricas lágrimas caírem de seu rosto. O homem dirigia-se a ela, com palavras, que não pude escutar, devido ao seu tom de voz, mas também, nem me importei o que ele estava pronunciando em seus ouvidos, aquela cena me enfureceu, e eu tomei atitude!

Depositei certa força em minha mão direita, e com essa força, arremessei-a em direção a porta, fazendo com que abrisse por completo. Ambos olharam para mim, o rapaz com certo questionamento e com raiva e a jovem, com piedade e outros sentimentos que não posso explicar. Eu fiquei imobilizado, até que palavras surgiram da boca daquele homem:

– Quem é você? E o que esta fazendo aqui?

Nesse momento, as palavras haviam fugido no ar.

– Ei... Você não me escutou? Te fiz duas perguntas, e quero duas respostas! Quem é você para entrar aqui desse jeito?

– Bem... – as palavras começavam a transparecer – Não importa quem eu sou! O que importa, é que quero que solte essa jovem!

– Oras seu idiota... Quem pensa que é para falar assim comigo? Como vem querer exigir alguma coisa?

– Não me chame de idiota! Quem você pensa que é? Para tratar uma dama de tal forma?!

– Essa menina? – ele riu maliciosamente – Essa menina não é dama alguma! Alias... Como a conhece? Ela andou dando suas voltinhas por aí? E então menina? Como conheceu este cara? Andou me desobedecendo?

– Não Ka... Kaname... Eu não o conheço... Nem sei como veio parar aqui... Por favor senhor, saia daqui imediatamente!

Percebendo seu medo... Percebendo que ela não queria que me machuca-se, estremeci... Mas mesmo assim, continuei firme e forte, na minha postura de antes.

– Não! Não me peça para que saia daqui, e te deixe com esse canalha, que esta te machucando! Solte-a imediatamente! Por bem ou por mal!

– Ah... (risos) – ele riu de minha cara, levando minhas palavras como cômicas, mas eu não estava cômico, estava muito sério, e a raiva começava e tomar meu corpo e minha alma – Cale a boca! Você não manda em mim, e muito menos nessa aqui... Essa vadiazinha que não se importa com nada!

– Não me chame assim Kaname... – as lágrimas percorrem seu rosto com mais intensidade.

– Não chore menina fraca! E é isso que você é! Uma qualquer, que vive para roubar os outros...

– Eu só roubo porque...

– Cala a boca você também! Já me irritou! – ele nesse momento, a levantou, e estendeu e atirou contra o rosto da linda jovem... Isso foi o cúmulo! Seja ela uma menina ruim ou não, nenhuma garota deve apanhar de um homem... Aliás... De um monstro! Pois um homem que bate numa mulher, não deve ser considerado homem, e sim, um covarde sem ética e consciência. Depois daquela cena inescrupulosa, abandonei minha pose, e num pulo, atravessando a cama, parti para cima daquele cara, e sem dó nem piedade, usando os mesmos recursos que ele usará na jovem, acertei meu punho em sua face, fazendo que de seu nariz, escorresse sangue... Sangue sujo! – Seu idiota! Olha o que você fez comigo! Acertou meu rosto! - a fúria e o ódio o tomou, e ele partiu para cima de mim, me acertando em cheio, fazendo com que eu caísse. A linda jovem começou a gritar e a implorar que parássemos, mas naquele momento nada poderia nos fazer parar. Atrás de socos, mais socos e tapas... Muito sangue foi derramado, até que num golpe de sorte, fiz com que caísse inconsciente. Assustei-me, pois a cabeça dele havia batido com muita força, então abaixei para sentir seu pulso, e vi que ainda estava vivo, sem contar que estava respirando. Ainda tive a coragem de colocá-lo na cama, então sem perguntar ou hesitar, tomei a jovem em meus braços, e mesmo ela se contorcendo, se debatendo para se soltar, a segurei firme e forte, até chegar a minha casa.

Ao chegarmos na porta de casa, a soltei, e ela tentou fugir, mas não foi longe, pois em um milésimo de segundo, segurei seu braço fino, e para que não a machucasse, resolvi segurar em sua mão. Abri a porta e junto dela, entrei em casa. Ao pisar no piso limpo, centenas de perguntas assumiram meu cérebro. Os empregados vendo meu estado físico quiseram fazer de tudo para me ajudar, mas eu disse que não, e dei algumas ordens:

– Primeiramente, tranquem as portas, pois essa mocinha aqui, não pode fugir – ela me olhou com uma cara que nem quis pensar nos xingamentos que ela estava usando para se referir a mim – Segundo, preparem o quarto de hóspedes, com lençóis, fronhas e cobertores bem limpos e cheirosos, e travesseiros bem fofinhos. Preparem também um banho quente na banheira, e para que ela possa se sentir mais confortável no momento em que estiver no banho, pode jogar pétalas de rosas. Ah! Não se esqueçam de pegar toalhas limpas e confortáveis para que ela se enxugue bem à vontade. No quarto dela, quero que deixem pronto um roupão bem cheiroso, roupas limpas, aquelas que minhas modelos usam, mas peguem as confortáveis e cheirosas, deixem também no banheiro dela, alguma escova de cabelo, de dentes e os produtos que se usa para higiene da boca e do corpo feminino. E por último, preparem um esplêndido jantar, acompanhado de um magnífico vinho tinto e para finalizar esse esplendoroso alimento, preparem um delicioso mousse de chocolate.

Anotando todos os meus comandos e sem perderem tempo, os empregados se dividiram para que pudessem elaborar todas as tarefas com êxito.

– Agora senhorita... Hm... Ainda não tive o prazer de saber seu nome... Acho que como será minha hóspede, poderia me dar a honra de saber seu nome.

– Para começar, nem queria ser sua hóspede! – ela virou de rosto, e com um pouco de receio, recitou seu nome – Mas já que estou aqui... Yuuki.

– Lindo nome! Lindo como seu belo rosto... Yuuki... Bem, eu também ainda não pude me apresentar – e tomando suas mãos entre as minhas – Prazer, meu nome é Zero – curvei-me levemente, e beijei sua delicada mão direita. Ela envergonhada, retirou rapidamente suas mãos das minhas, e eu voltei a admirar sua beleza – Bem senhorita Yuuki, uma de minhas empregadas vai levar-te a seu quarto, para que possa se aprontar para o jantar e durante ele, conversaremos mais.

– Que seja... – sem virar seu rosto, acompanhou uma das empregadas até seus aposentos, e eu segui aos meus, pois precisaria cuidar de alguns ferimentos e precisava me arrumar. Agora a minha bela estava ao meu lado, e no jantar, a conheceria melhor.

Continua...
Eu fiz os 4 primeiros capitulos
escolhem
Para D: ou Continua ^^?
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Mensagem por Gates Qui 31 Mar 2011, 21:35

Continuaaaaaaaaaaaaaa fiadamae continua logo ou te mato antes de você se matar X: mto boa Mimi

Lê a minha historia da Ilha *w* Ilha Dos Desafios no OffTopic!
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Mensagem por ♥Mimi♥ Sex 01 Abr 2011, 13:56

“A beleza existe em tudo - tanto no bem como no mal.
Mas somente os artistas e os poetas sabem encontrá-la”.
Charles Chaplin



Confiança



Assim que terminei de me arrumar, desci para a sala de jantar. Sobre a mesa, o banquete estava posto, os empregados realmente haviam colocado sua alma naqueles alimentos, estava tudo perfeito... Quase perfeito... Faltava algo. Eu andei de um lado para outro, analisei a mesa, e percebi que não havia uma rosa se quer para enfeitar a mesa. Eu então, antes que Yuuki descesse, fui até o jardim que havia nos fundos da casa, um lugar que ninguém ia, além de mim, observei todas as flores, e as rosas brancas e vermelhas, me chamaram a atenção. Elas haviam florescido, ou seja, estavam radiantes e lindas. Peguei uma tesoura, e cortei três de cada.

Assim que estava com as rosas em mãos, fui até um armário, e peguei um vaso branco de porcelana, que era todo decorado em linhas douradas e azul escuro. Coloquei as flores dentro do vaso, e no centro da mesa, a deixei.

Porém, ainda faltava algo... E eu descobri o que era. A iluminação da mesa, não estava do jeito que almejava. Queria algo mais romântico e aconchegante, então diminui a claridade das lâmpadas, e fui em busca de algo especial. Logo, achei o que procurava. Perto do vaso de flores, coloquei um candelabro de ouro, que havia comprado e já fazia tempo, mas nunca usado, esse era o momento perfeito de utilizá-lo.

Acendi as velas, e logo após, sentei-me numa das pontas da mesa. Aguardava ansioso pela chegada de Yuuki até o nosso jantar. A chuva começa a dar indícios de sua vinda, com alguns trovões e relâmpagos, através da janela, era possível perceber os clarões, eles chamavam muito a atenção... Mas nada chamava mais atenção, do que a bela Yuuki...

Quando ela desceu as escadas e parou na minha frente, perto da porta da sala de jantar, eu estremeci, pois Yuuki estava mais bela que antes. Ela estava usando um roupão por cima da roupa, mas seu rosto estava divino, lindo como sempre. Levantei-me rapidamente, fui até perto dela, desamarrei seu roupão, ela hesitou, mas olhei em seus olhos, e fazendo com que olhasse para os meus, desamarrei, tirei e o pendurei. Ela estava usando uma roupa preta, que quase não reparei por não conseguir desviar-me de seus olhos castanhos. Segurando uma de suas mãos, a levei até sua cadeira, puxei para que se sentasse e em seguida empurrei cuidadosamente para que se aproximasse da mesa.

Eu sentei no meu lugar, e com o olhar fixo em seu rosto, chamei as empregadas para que nos servissem. Assim que nos serviram, eu mesmo servi o vinho e pedi que se retirassem.

– E então Yuuki, pode sentir-se a vontade. Não preguiça ter vergonha.

– É que eu... – ela estava com vergonha, o que já era de se esperar. Se alimentando numa casa, com pessoas estranhas... Era normal isso – Bem, come primeiro, aí eu te acompanho.

– Tudo bem – eu ri, e ela sorriu. – E começo e você come em seguida.

– Tá bom.

Eu senti o saboroso alimento assim que o trouxe até minha boca com o garfo, e logo em seguida, olhei para Yuuki. Ela sorriu novamente, e colocando a refeição em seu garfo, levou até sua boca, e ainda, sorriu novamente. Em seguida, fizemos um brinde com o vinho tinto, e logo continuamos a comer.

O silêncio estava presente no centro da mesa, até que não suportando mais aquele clima, resolvi tentar retirar algo de Yuuki.

– Mas então... Yuuki... Queria saber mais de você.

Ela olhou firme para mim e hesitou em dizer alguma palavra se quer, percebi que antes de tudo, antes de tentar conseguir alguma revelação dela, eu precisava conseguir a sua confiança.

– Não se preocupe... Tudo que você me disser, será guardado entre você e eu. Nada saíra de dentro dessas quatro paredes.

– Bom... Eu nem te conheço... Só sei o seu nome, mas como poderei saber se posso confiar em você?

– Simples, eu te ajudei? Não ajudei?

– Kaname também me ajudou... – ela se levantou e bateu com um pouco de força, seus punhos sobre a mesa, e olhando para baixo, apenas continuou – Ele me ajudou... E depois me tratou como lixo...

Levantei-me rapidamente... Precisava dá-lhe certeza de que estava ali, unicamente para ajudá-la. Chegue muito perto dela, e coloquei minhas mãos, por cima das suas.

– Posso lhe garantir que realmente estou aqui para ajudá-la. Nada mais que isso.

Ela olhou para mim com um olhar assustado fixou seus olhos nos meus. Percebi que ela queria ajuda e que estava quase confiando em mim... Porém, eu precisava fazer mais.

– Venha Yuuki... Quero te mostrar uma coisa.

Segurei sua mão e a levei até meu ateliê de pintura... Assim que abri a porta do meu mundo, ela se encantou. Ela olhou para mim, muito sorridente, e em seguida entrou em meu ateliê.

– Nossa... Você é um artista!

– Sim.

– Suas pinturas são magníficas.

– Muito obrigado. E perceba que apenas pinto mulheres... Mulheres nuas, porque sei que a maior divindade da Terra, o ser mais lindo, perfeito e encantador são as mulheres. E para que elas se soltem, se sintam a vontade a ficarem nuas e imóveis por mais de duas horas em minha frente, é necessário que elas confiem em mim... Entendeu o propósito de eu trazê-la aqui?

– Sim. – ela então deu as costas para mim e saiu do ateliê. Eu o tranquei e fui até ela.

– Quero que confie em mim, para que eu possa ajudá-la.

– Se puder...

– Sei que posso – segurei firme em suas mãos e olhei através de seus olhos. – Só você deixar.

Ela ainda relutou, porém, concordou.

– Okay. Eu te conto tudo.

– Obrigado Yuuki... Vamos voltar à mesa.

– Tudo bem.

Retornamos a mesa para continuarmos a comer e agora, a conversar.

– Pode começar... Onde conheceu Kaname?

– Bom... Eu nunca fui rica... E meus pais morreram cedo... Vivi num orfanato por um tempo, mas assim que completei dezoito anos de vida, saí de lá. Pensei que seria fácil a vida fora daquele lugar, entretanto, estava completamente enganada. Passei muitas dificuldades... Até que conheci Kaname...

Aquela história havia partido meu coração... Só que eu precisava saber... Ah se eu a tivesse conhecido antes... Teria lhe ajudado com todo o coração... Mas acredito que esse era o momento certo para que eu a conhecesse...

– Aquele rapaz... Belo... Aliás... O mais belo, o mais bonito que havia conhecido em toda a minha vida... Com aquele sorriso tão... Tão formoso... Tão radiante... Aqueles cabelos... Ai, como me encantei com Kaname, assim que o vi, pela primeira vez. Eu estava sentada na beira de uma calçada, quando ele chegou perto de mim... Ele estava tão sorridente... Tão maravilhoso... Ele me estendeu a mão... O que ninguém mais fez. Ele me levou para sua casa... E cuidou de mim, eu confiei nele. Oh droga! Estava tão cega. Como não percebi antes?

Comecei a notar que lágrimas estavam enchendo seus olhos.

– Ah... Desculpe-me... Eu não posso! – ela saiu de seu assento, correu até seu quarto e trancou a porta. Eu fui atrás dela, e encostei-me à porta. Agora precisa atravessar outra etapa, a de conseguir descobrir o que aquele cafajeste havia feito com ela para que ela ficasse com tanto medo dele. E provavelmente... Isso não seria muito fácil.

Continua...
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Mensagem por ♥Mimi♥ Sex 01 Abr 2011, 13:59



“A persistência é o caminho do êxito”.
Charles Chaplin



Vinho



Voltei para a mesa após esperar incessantemente a saída de Yuuki de seu quarto, porém não obtive êxito. Perante a mesa, que ainda obtinha muito dos alimentos que foram preparados, e uma garrafa de vinho ainda cheia, tomei para mim uma taça e a completei com aquele vinho que era para ser bebido por mim e por Yuuki, no entanto, isso não foi possível.

Tomei uma, duas, três... Quatro taças ou mais daquele vinho. A luz baixa apagou minha visão, estava tudo embaçado. Outra taça, já havia perdido a conta. Quando me dei conta, a garrafa que a poucos minutos estava cheia, agora faltava pouco para ter um término completo. E sem noção, sem pensar, peguei a garrafa, e em sua boca, tomei o que faltava. Naquela altura eu não estava nem mais preocupado com taças ou copos.

Estava tonto, com passos tortos e pensamentos desinibidos. Não sei por que bebi tanto. Eu olhava pela janela e a chuva não parava de cair, olhava para o relógio e ele batia mais de três horas da manhã. Queria ir para o meu quarto, no entanto, mal enxergava as escadas. Com outra garrafa de vinho na mão, fui me apoiando nas paredes para conseguir chegar aos meus aposentos, complicado... Estava muito bêbado, acabei caindo em frente à porta de Yuuki.

Sei que não vi mais nada por um bom tempo, minha vista havia se apagado durante alguns minutos. Foi então que num clarão, eu consegui enxergar o rosto de Yuuki, que estava com uma feição meio assustada, não sei... Talvez por me ver naquela situação. Eu toquei seu rosto e sorri, ela com um pouco de vergonha, olhou para o nada, e tentou me reerguer.

Com cuidado e muita paciência, ela me levou até meu quarto. Eu mal conseguia abrir os olhos, queria poder olhar para ela, mas não conseguia. Percebi que ela me carregou até o banheiro, e tirando a minha roupa de cima bem gentilmente, me colocou na banheira. Por sorte, ela ainda me deixou com as roupas intimas, seria ainda mais constrangedor se ela me deixasse totalmente sem nada.

A água fria percorreu o meu corpo, enquanto estava deitado na banheira. Passou pelo meu rosto e chegou ao meu abdômen, seguindo para todo o resto. Eu estava com muito frio, foi então, que senti suas mãos, as mãos de Yuuki, suas mãos pequenas e dóceis, percorriam o meu corpo junto ao sabonete. Eu não podia vê-la, mas conseguia senti-la. Em certo momento, eu segurei um de seus braços e a puxei para mim, ela então, apenas passou sua mão em meu rosto e eu a soltei, logo em seguida.

Assim que aquele banho gélido havia terminado, ela me levantou, me ajudou a sair da banheira e depois, me vestiu. Seu cuidado comigo era intrigante e aconchegante. Ainda com sua ajuda, deitei na minha cama, e logo após, ela me cobriu. Quando ela estava puxando o cobertos até mim, mais uma vez, a puxei, ela caiu ao meu lado na cama, e eu carinhosamente, acariciei seu rosto.

– Zero... Não... Por favor...

– Eu... – eu mal conseguia tocá-la de tão fraco que estava – Me desculpe.

Eu a soltei, ela se levantou da cama rapidamente. Depois que saiu e fechou a porta, não pude ver mais nada. Eu estava fora de mim, mas no dia seguinte ia me reerguer e me desculpar com Yuuki.

A manhã se anunciou com muita neblina. E eu, com muita dor de cabeça. Levantei ainda meio atordoado, meio confuso, segui para o banheiro, e me deparei com o sabonete ainda na banheira e a mesma com água. Puxei a cordinha para fazer a água da banheira descer, e fui escovar meus dentes. Olhei para o espelho e vi um completo idiota. Minhas roupas estavam jogadas no chão do banheiro, as recolhi e as coloquei no balde de roupa suja.

Quando desci, encontrei Yuuki tomando café. Naquele momento, não tive forças para olhar em seus olhos, porém, não podia tardar esse encontro de olhares, então quando voltei, sentei perto dela, ela apenas olhou para mim, e antes que dissesse algo, eu me coloquei a frente.

– Olhe, me desculpe por ontem. Não sei onde estava com a cabeça. Eu nunca bebo daquele jeito, mas acho que me descontrolei. Não sei o que me deu. Eu jamais te seguraria daquela forma, nem a puxaria pra mim daquela maneira, mas acabei ficando vulnerável por causa da bebida. Então, me desculpe. Prometo que nunca mais vai voltar a acontecer. Ah! E antes de mais nada, obrigado por tudo. Obrigado por me ajudar. Foi muito vergonhoso você, que nem me conhece direito, me ver naquele estado tão deprimente, mesmo assim, você me ajudou sem hesitar, então, muito obrigado.

– De nada – ela sorriu – Não se preocupe com aquilo, não precisa ficar envergonhado, essas coisas acontecem.

– Você... Você... Parece que acordou mais animada hoje. Está mais radiante essa manhã.

– Sim, depois de ontem a noite, não fazia sentido eu ainda estar triste.

– Verdade. Bom, acho que vou tomar café também. Não quero ver vinho na minha frente por um bom tempo.

– Então é melhor você jogar as outras garrafas fora.

– Hm... Melhor não... Vai que um dia eu precise. - Ela riu, e eu nem sou engraçado. Bom, tudo bem... Só sei que sua simpatia estava muito agradável.

Depois do café, eu não queria perturbá-la com minhas questões sobre o Kaname cretino, eu mesmo, tinha me cansado de questioná-la, não queria vê-la triste novamente. Todavia, ainda buscava por respostas, mas já que não sairia da boca de Yuuki, eu arrancaria da própria boca de Kaname.

Ao vespertino, eu saí de casa sem dar qualquer tipo de explicações para alguma pessoa se quer. Apenas saí e tranquei a porta. Fui em busca de Kaname. Voltei aquela mesma praça, aquele mesmo beco, aquela mesma casa velha... Cuidadosamente, abri a porta, apenas avistei aquele mesmo quarto, entretanto, ninguém estava lá, ou eu achava que não...

– Procurando alguém?

Virei rapidamente, e lá estava ele... O cretino safado. Estava com um sorrindo maliciosamente para mim. Um sorriso falso, ah! Como odeio esse cara.

– Acertou. Estava a sua procura.

– Ah... Esqueceu a doce Yuuki? E venho em minha busca?

– Jamais me esquecerei dela!

– E eu também não! Por isso a quero de volta!

– Nunca! Nunca mais vai vê-la!

– Você é quem pensa. Vou atrás dela, vou encontrá-la, vou trazê-la de volta!

– Seu canalha! Você... Você... O que você fazia com ela? Para ela ter tanto medo de você?

– Hm... Veio atrás de respostas... Bom, vou te dar suas respostas. Eu não fazia nada de mal. Eu fui o único que a ajudei. Ela fugiu de casa, pelo que eu soube, uma rebelde... – ele caminhava pelo quarto antigo enquanto falava – Ela veio para essa cidade sem nada, eu a ajudei. Disponibilizei-lhe comida, casa...

– Isso aqui que você chama de casa?

– Para quem vivia na rua, isso aqui é uma mansão!

– E onde você vive?

– Oras, vivo na minha casa... Achou que eu ia dividir minha casa com uma qualquer?

– Limpe a boca antes de falar dela! Seu nojento.

– Cale a boca idiota. Eu fui quem a ajudou! Dei-lhe casa, claro... Que essa ajuda não seria gratuita... Para ela viver aqui e comer, era preciso pagar um preço...

– O que você fez? O que fez com ela?

– Simples... Simplesmente a fazia roubar algumas coisas pra mim e ela aceitava.

– Não é possível! Para ela fazer isso... Você a forçava! Tenho certeza!

– Até que você é inteligente. Sim, se ela não conseguisse trazer o que eu mandava, simplesmente... Ela apanhava... Ou melhor, ainda, eu a jogava na cama, quer saber o que acontecia quando eu estava por cima dela?

– Seu maldito – ele riu e eu não tive outra atitude... Fui atrás dele e uma briga se iniciou. Apanhei muito, mas bati muito. Ambos ficamos muito machucados.

– Por que você fez isso? – ele se levantou todo ensanguetado – Você vai ver só! Eu vou te matar!

– Se um dia sair da cadeia!

– O que está querendo dizer com isso?

– Você verá!

Saí de lá com a cara toda quebrada. E fui direto para uma delegacia. Entreguei o gravador que estava comigo para os policiais, e agora, eles que iam tomar conta daquele desgraçado, e finalmente, Yuuki se veria livre de sua sombra, e eu iria transformar aquele medo, numa alegria profunda.

Continua...
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Mensagem por ♥Mimi♥ Sex 01 Abr 2011, 14:00


A vida é a arte do encontro,
embora haja tantos desencontros pela vida
Vinicius de Moraes



Prisão



Ao colocar-me para dentro de casa, infinitas perguntas consumiam a minha mente, nunca vi coisa igual. Nenhuma palavra sequer conseguia sair de minha boca, não conseguia enxergar nada, estava atordoado... Entretanto, consegui perceber aquele sorriso iluminado. Ela caminhava em minha direção. Vinha até mim. E parando em minha frente, nenhuma palavra recitou, apenas com um sorriso esplendoroso, tomou uma de minhas mãos para si e me tirou daquela bagunça.

Ela me levou até seu quarto. Em sua cama sentei esperando-a voltar. Ela foi até seu guarda-roupa e lá de dentro, retirou uma caixinha branca. Após ter a caixinha branca em suas mãos, voltou e sentou ao meu lado. Abriu a caixa. Dentro, havia medicamentos e utensílios para cuidados médicos.

– Você está muito machucado... Aposto que se meteu numa briga de novo. E já posso até adivinhar com quem você brigou.

– Você está certa. Fui atrás de Kaname. E foi com ele mesmo que saí no braço.

– Você não tem jeito mesmo. Onde já se viu uma coisa dessas? – cuidadosamente, ela ia tratando uma a uma de minhas feridas – Por que foi atrás dele? Pra que isso?

– Fui à procura dele, por você. Não queria que esse medo que te atormenta continuasse. Quero te ver feliz.

– Eu nunca estive tão feliz em toda a minha vida... – nossos rostos coraram, ela gaguejou, mas sem receio, continuou a tratar de meus machucados – Eu... Eu...

– Ele me revelou tudo. Contou-me tudo que havia acontecido.

– Então já sabe que não sou boa como pareço...

– Você era forçada a fazer aquilo... E... Eu gravei tudo que ele me disse e entreguei o gravador a policia.

– Você o que? Eles vão vir atrás de mim... Afinal, eu roubava.

– Mas forçada. Não se preocupe, nós damos um jeito... Eu dou um jeito... Nunca vou deixar que te prendam.

– Obrigado... Você é um anjo que caiu do céu para cuidar de mim – disse enquanto cuidava das feridas que estavam por todo o meu rosto.

– Não precisa agradecer... Você é o anjo que apareceu para tornar os meus dias mais felizes e agitados. Nunca tinha brigado antes de te conhecer.

– Só te deixo em apuros né? – ela riu.

– Ah tudo bem... Vou me acostumando.

– Bom, não precisa se acostumar se não quiser. Eu vou partir, acho que já abusei demais da sua hospitalidade.

– O que? Está de brincadeira? Você não pode! Eu... Eu... Não vou deixar que faça isso.

– Eu acho que será melhor. Não quero mais te colocar em enrascadas. Você vivia muito bem antes de me conhecer.

– Verdade... Vivia muito bem antes de te conhecer, hoje, eu vivo feliz.

– Err... Eu... – sua respiração estava ofegante e quente. Eu me aproximava cada vez mais de seus lábios. Tocando em seu belo rosto, ia devagar até que pudesse senti-la como desejará. Já com meus olhos, e quase conseguindo beijá-la, Yuuki se levantou eufórica – Não, para com isso.

– Perdoe-me. Deixei-me levar pelo momento.

– Tudo bem. Agora acho melhor você sair e tomar um banho quente.

– Tá certa. É o melhor que tenho a fazer – levantei e fui até a porta.

– Espera!

– O que foi?

– Eu posso preparar o jantar hoje? É que estou aqui a tanto tempo e nada fiz para merecer tal estadia. Ficaria muito feliz se me deixasse cozinhar.

– Claro minha querida. Ficaria honrado. Vou me preparar para poder saborear o seu jantar.

– Tá bom.

Beijei-a no rosto e saí. Fui para meu quarto para que pudesse me aprontar para aquele jantar que prometia ser delicioso. Nada vi, apenas escutava algumas portas batendo, algumas coisas caindo, acho que ela não era muito cuidadosa, mas tudo bem, isso não me importava.

Assim que desci, tudo já estava na mesa, e parecia ser delicioso. Sentei-me e logo após, ela se sentou. Eu mesmo me servi, e ela o mesmo. Ela me disse para aproveitar o jantar e foi o que eu fiz. Minha nossa, que comida maravilhosa. Nunca tinha experimentado algo tão suculento. Estava tudo perfeito e foi o primeiro jantar em que os problemas não encheram a mesa. Logo após o término daqueles alimentos maravilhosos, fomos para a sala onde tinha uma lareira aconchegante. Sentamos no chão e com um delicioso vinho, conversamos muito. A noite parecia que ia ser perfeita, porém, só parecia... Alguém batia na porta. Fui atender, e quando a abri, deparei-me com um policial que estava à procura de Yuuki.

– Temos um mandato para interrogarmos a senhorita Yuuki, por furto. – eu nem tentei contestar, afinal, sabíamos que mais cedo ou mais tarde eles bateriam em minha porta.

– Sim policial. Mas agora?

– Sim, ela tem que vir com a gente nesse exato momento. Onde ela está?

– Estou aqui. – ela apareceu por trás de mim – Podemos ir se quiser.

– Claro minha jovem... Eu... Pode entrar na viatura.

– Claro. – aposto que o policial se encantou com o jeito de Yuuki.

– Posso acompanhá-la? Afinal, eu que entreguei aquele rapaz.

– Pode sim. Só que vai ter que ir com outro carro.

– Tudo bem.

Logo após, o policial entrou em sua viatura e seguiu para a delegacia. Meu coração foi despedaçado em milhares de pedaços ao ver Yuuki naquela situação, entretanto nada podíamos fazer. Porém, eu faria de tudo para não vê-la daquele jeito.

Minutos depois, peguei meu carro e fui até a delegacia também. Chegando lá, Yuuki estava sentada num banco e de cabeça baixa. Ela seria interrogada depois de Kaname. Sentei ao lado dela e segurei firme sua mão. Ela recostou sua cabeça no meu ombro e uma única lágrima derramou.

Horas se passaram quando a sala onde Kaname e o policial estavam foi aberta. Kaname passou por nós, e lhe enviei um olhar mortal, ele por outro lado, sorriu maliciosamente. Agora ele seria trancafiado, para depois ser julgado, mas sabíamos o que ia acontecer. Minutos depois, Yuuki foi chamada para ser interrogada, ela levantou e seguiu o policial até a sala. Eu fiquei ali sentado, esperando-a ansiosamente.

Algumas horas se passaram, até que Yuuki saiu da sala acompanhada do policial. Ele chegou até mim e disse que ela teria de passar aquela noite, presa. Ele me contou sobre todas as coisas que ela roubará e mesmo sabendo que ela não tinha culpa, ela teria de passar aquela noite gélida, ali. Ele ainda me disse, que ela o informou onde estavam escondidas as coisas de valores que ela havia furtado de pessoas que achavam que Yuuki aparentemente era apenas uma menina comum e gentil, mas esse jeito dócil era o que os levava para a enrascada. E após roubar jóias, dinheiro e aparelhos eletrônicos, ela fugia o mais rápido possível e entregava tudo a Kaname que escondia e lhe dava um pedaço de pão. A única coisa que a fazia esquecer-se de todos esses atos ruins que ela cometia, era quando estava junto a seu violão, sua maior alegria.

Eu compreendi, e perguntei se podia ficar junto a ela, mas infelizmente, isso não era possível. Eu olhei profundamente nos olhos de Yuuki, e disse palavras para confortá-la, como por exemplo, que ela não ficasse com medo. Disse ainda, no dia seguinte, assim que o céu clareasse para buscá-la. Ela sorriu pra mim e eu me despedi dela. Caminhando ao lado do policial, ela foi para uma cela, eu fiquei muito triste ao vê-la naquele estado, só que nada podia fazer para reverter aquela situação. Então decidi que assim que voltasse para buscá-la, iria trazer algo que eu tinha certeza que ia animá-la e estamparia um sorriso naquele rosto delicado.

Continua...
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Mensagem por Micas Sex 01 Abr 2011, 15:30

Lindoe sinistro ao mesmo tempo esperando conti!
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Mensagem por Tenebrae Sex 01 Abr 2011, 19:23

demorei mas consegui ler, mto bom continua *-*
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Mensagem por Rhafah Sex 01 Abr 2011, 20:23

Mt boom , continuaa
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Mensagem por ♥Mimi♥ Sex 01 Abr 2011, 22:13


“Por mais longa que seja a caminhada o mais
importante é dar o primeiro passo”.
Vinícius de Moraes




Sorrisos



Assim que o dia iniciou, eu já não estava em casa, ia buscar Yuuki naquele lugar horrendo, um lugar que ela jamais deveria estar. Mas antes, passei em um outro lugar, iria lhe fazer uma grande surpresa. Depois de passar uma noite fria e sombria, era hora de colocar um sorriso em seu rosto. Comprei o que estava procurando e fui até a delegacia.

Ao chegar lá, bati de frente com aquele mesmo policial. Ele sorriu pra mim e eu retribui o sorriso. Na recepção da delegacia, eu esperei ansioso pela volta de Yuuki para meus braços, e assim que a vi correndo livre em minha direção, meu coração se encheu de alegria. Levantei e a abracei muito forte, depositando toda aquela felicidade que estava resguardada em meu coração. Tinha Yuuki novamente. Agradecendo o cuidado que o policial teve com a minha menina A levei para o carro de olhos vendados e a deixei de pé, bem de frente pra ele. Tirei o presente que havia comprado dos bancos de trás. Tirei-o da capa que o protegia e sem noção alguma, passei meus dedos nas cordas transmitindo um som horroroso.

– Pode tirar a venda.

Assim que ela se livrou daquele pano negro, seu rosto felicito deixou escorrer lágrimas de emoção, ou será que eram de raiva por eu estar tocando o seu violão novo? Eu sei, tocava muito mal, com certeza, música e ainda mais violão, não era o meu talento.

– Acho melhor você tomar esse violão de mim, antes que alguém queira me tacar algo na cabeça ou algum policial saía e queira me prender, ou pior, se atirarem em mim por ser tão ignorante com tal instrumento.

– Claro, claro – ela pegou o violão novo, seis cordas, com... Bem, só sei que ele tem seis cordas, não entendo nada de instrumento musical. Ele tinha umas coisinhas mais, que eu não fazia a mínima ideia para que serviam, o vendedor explicou detalhadamente o que continha naquela violão, mas para mim, ela estava falando grego, só que Yuuki deve saber, logo ela me explica o que cada coisa serve.

– Olha só... Seis cordas de aço... Ah! Minha nossa! Um diapasão embutido...

– Sim, claro... Diapasão embutido.

– E ainda é elétrico!

– Claro. Elétrico. Ele transmite eletricidade – ela riu. Claro, eu estava brincando.

– Você não está entendendo nada né?

– Estou sim. Mas se quiser me explicar, só pra provar que você sabe, fique a vontade – mais uma vez, riu.

– Tudo bem... Diapasão serve para afinar as cordas do violão para que o som saía perfeito e maravilhoso. E esse violão é elétrico, ou seja, ele pode ser ligado numa caixa de som através de um cabo, o mesmo que é usado para ligar guitarra. Só que ele pode ser tocado sem caixa, apenas normal.

– Hm... Eu sabia de tudo isso. Só queria ver se você sabia!

– Claro Zero... Eu entendo – e riu mais uma vez – Muito obrigado. Muito obrigado mesmo. Violão é o que me deixa mais feliz nesse mundo. Esse aqui deve ter custado uma nota... Deve ter sido caro... Não sei se devo aceitar.

– Não diga isso! É presente meu pra você. Depois de passar uma noite nesse lugar, esse violão é mais que merecido. Fico feliz que tenha gostado. Agora quando estiver pintando, você vai poder tocar pra mim.

– E falando em pintar, faz tempo que você não pinta né? Não pinta... Desde que apareci para atrapalhar sua vida...

– Olha, vou te pedir uma coisa... Não, mandar. Dessa vez é uma ordem. Quero que pare de falar desse jeito, quero que pare com esses pensamentos de que você só apareceu para me atrapalhar, que você é uma pedra no meu caminho. Quero que esqueça esses pensamentos e se foque em ser feliz. Você não pode nem imaginar o quão feliz você me deixe quando está ao meu lado. Promete que vai esquecer esses pensamentos?

– Tudo bem Zero... Eu prometo. Mas é o seguinte, enquanto eu estiver lá, e até arrumar um emprego, vou ajudar no que for preciso, porque se eu não me sentir útil, vou ficar incomodada.

– Como quiser.

– Agora vamos pra sua casa...

– Nossa casa...

– Mas... Bem... Vamos pra casa... Pois quero experimentar logo essas cordas novinhas.

– Claro. Sem contar que estou com fome.

– Err... Tem um lugar aqui perto, que eles servem um café ótimo... Podíamos tomar café lá.

– Convite aceito. Qual o nome do lugar?

– Coffee...

– Nome criativo...

– Eu sei – ela e eu rimos e fomos até “Coffee”.

Tomamos um ótimo café acompanhando de um magnífico misto quente. Logo após, em vez de voltarmos direto pra casa, fomos num parque maravilhoso, onde sentamos em um dos bancos para que Yuuki tocasse pra mim. Além de tocar divinamente, a menina ainda cantava, era uma artista completa. Aquele dia ensolarado fez com que eu tivesse uma ideia que a muito tempo, não vinha a minha cabeça, quis ir para a praia. Com a roupa do corpo, seguimos para o litoral que não era muito longe dali. Yuuki e eu estávamos mais felizes que nunca. Corremos, nadamos naquela água fria e maravilhosa. Tomamos sorvete e água de coco. Comemos camarão e lagosta num restaurante que ficava de frente para o mar.

Ainda passemos de iate, voamos de asa-delta e conseguimos licença para mergulharmos em alto mar junto a um mergulhador profissional. Nunca tinha visto algo parecido. Algo tão deslumbrante. Aquela água límpida, carregada de seres belíssimos e raros, além de misteriosos e até mesmo, assustadores, nos alegrou e muito. Assim que voltamos para terra firme, conhecemos um aquário divido, e quando o crepúsculo se anunciava, subimos para um pequeno morro, para que pudéssemos apreciar de perto e com mais clareza, aquela paisagem que estava simplesmente... Perfeita.

– Zero... Hoje você me proporcionou o dia mais feliz da minha vida.

– Digo o mesmo. Jamais passei um dia tão perfeito ao lado de alguém.

– Obrigado. Você é demais! Uma pessoa muito boa... Um amigo que encontrei para fechar o vazio que havia sido aberto em meu coração.

– Nem precisa agradecer. Eu que agradeço por tudo.

– Me diga um pouco de você. Você agora sabe tudo, ou quase tudo sobre mim... Mas eu não sei absolutamente nada sobre você.

– Ah, eu não tenho uma vida eletrizante. Sou um pintor, minha arte é pintar mulheres em seu estado natural. Nunca fui casado, não tenho filhos, como sabe. Já tive um relacionamento com uma mulher a muito tempo atrás... Ele durou dois anos e alguns meses, mas acabou devido a inúmeras brigas e tal. Ela não aceitava o meu trabalho, mesmo sabendo que eu era e sou muito profissional, ela sentia ciúmes, e eu não a culpo. Normal sentir ciúmes do namorado que estava sempre rodeado de lindas mulheres totalmente despidas. Ela achava que eu fazia amor com cada uma das modelos que entravam no meu ateliê, pura imaginação. Jamais a traí, eu a amava... Pena que certas coisas não duram para sempre.

– Entendo.

– Viu que vida chata... A maior emoção que tive até agora, foi voar de asa-delta. Ah! E bater num certo idiota.

– Para de graça. – ela me empurrou pelo braço bem devagar e sorriu pra mim. Retribui o sorriso enquanto o dia nos dizia “adeus”.

A noite chegará. Era hora de se despedir daquele dia inesquecível, e voltar para casa. Apesar de estarmos super felizes, Yuuki e eu chegamos em casa exaustos e os nossos corpos suplicavam por banho e cama. Eu a deixei na frente de seu quarto, e com um beijo em seu rosto, me despedi e agradeci por me dar aquele dia tão maravilhoso. Ela sorriu e devolvendo outro beijo em meu rosto, entrou para seu quarto. E eu fui em busca ao meu, estava na hora de descansar depois de um dia tão agitado.

Do meu quarto era possível escutar Yuuki tocando e cantando... A música escolhida era “More Than Words” dos gêmeos da banda “Extreme”, linda música. Ela traduzia muito bem a história que eu e Yuuki estávamos escrevendo ao decorrer desse nosso caminho.

Continua...
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Mensagem por ♥Mimi♥ Sex 01 Abr 2011, 22:17


“Por mais longa que seja a caminhada
o mais importante é dar o primeiro passo”.
Vinícius de Moraes



Julgamento



Meses se passaram e nada de eu conseguir pintar um único quadro e isso já estava me preocupando, pois haveria na cidade uma exposição de pintura, arte e fotografia na galeria de arte do centro e me convidaram para expor alguns de meus retratos lá. E claro que eu aceitei, seria um grande passo para a minha carreira, sem contar que eu precisava colocar dinheiro em casa. As coisas começavam a faltar, atrasei o salário dos meus empregados, claro, eles sabiam que eu ia pagar, e paguei, mas com um mês atrasado. No próximo mês, vou ter que pagar em dobro. Sem contar que as contas não paravam de chegar. Yuuki tinha arrumado um emprego temporário, que pagava pouco, porém estava me ajudando muito. Só que além de todos esses problemas, um outro foi anunciado para encher mais ainda a minha cabeça, o julgamento de Kaname.

Era chegada a hora do tão aguardado julgamento que definiria o futuro daquele crápula e também de Yuuki que parecia com medo, mas eu estava ali para o que der e vier, para cuidar e confortar minha menina. Passaria por cima de tudo e de todos que quisessem machucá-la, prometi a mim mesmo, que não voltaria a ver uma lágrima sequer de tristeza em seu olhar.

O dia chegará mais rápido do que imaginávamos. Mais uma vez, Yuuki e eu estávamos de frente para o tenebroso e imbecil, Kaname. Ele sorria o tempo todo ao lado de seu advogado de defesa. Também tínhamos um advogado que faria de tudo para que Yuuki ficasse livre para sempre daquele cara. Antes de entrarmos naquela sala onde haveria o julgamento, eu peguei nas mãos de Yuuki, beijei-as e em seguida a abracei muito forte.

– Confie em mim. Vou te livrar dessa. Você vai se libertar desse cara pra sempre e será feliz.

– Já estou feliz. Graças a você.

– Obrigado... Mas ainda quero que seja mais feliz... – ela sorriu... Eu não sei ainda direito, ainda fico meio confuso... Mas... Acho que estava me apaixonando por Yuuki, o problema, é que tinha quase certeza de que esse amor não iria ser retribuído, pois Yuuki me via mais como amigo do que como homem.

– Temos que ir – interrompeu o nosso advogado.

– Claro. Vamos lá. Pronta?

– Sim.

Entramos no lugar onde haveria julgamento, o juiz já estava sentado em seu lugar. Yuuki observava tudo, ela me puxou rapidamente e sussurrou em meu ouvido, todas aquelas pessoas que estavam sentadas e com os olhares fixos em Yuuki, eram as mesmas pessoas que ela havia roubado algo de valor, ela estava presa num ninho de cobras, mas cobra mesmo, só havia uma.

O julgamento foi iniciado. Cada uma das pessoas deixava seu depoimento e claro, a maioria era contra Yuuki, pois apenas a viam, não enxergavam o que estava por trás daquele circo de horrores.

O momento de Kaname depor havia chegado. Com muita frieza, ele jogava toda a culpa para Yuuki, e isso já era mais que esperado, entretanto, estávamos prontos para receber e devolver seus ataques e venenos. Obtínhamos a maior prova de que ele era culpado e isso nos ajudaria, era a luz que estava no fim do túnel para nos iluminar rumo à vitória.

Quando o depoimento de Kaname chegou ao seu término, Yuuki foi chamada. Ela estava nervosa e tremula, e antes que caminhasse até o juiz, eu apertei sua mão para mostrar que eu estava ali, para apoiá-la. Ela sorriu e eu notei uma gota de força e determinação antes nunca vista.

Ela sentou-se e começaram interrogá-la. Seu corpo tremia, suas mãos suavam, ela gaguejava. O nervosismo tomava conta de sua pele, contudo um desvio de olhares a fez ter força. Ela olhou profundamente pra mim e depois olhou para Kaname e nesse exato instante, ela contou tudo que passará ao lado daquele homem. Tudo foi dito e assim que terminou era a minha vez de depor.

– Muito bem Yuuki.

– Obrigado Zero. Consegui graças a você.

– Que nada. Consegui graças a você. Você é uma menina forte, se não fosse, não estaria aqui. Passou por muita coisa e continua com a cabeça erguida. Admiro-te por isso.

– Se eu pudesse te abraça agora. Pena que não posso. Você é a melhor pessoa que conheci na minha vida toda.

Nesse momento, chamaram-me pra depor. Com toda alegria do mundo depois das palavras de Yuuki, tive mais força, descobri que a força que não sabia que existia em mim, estava com mais vontade ainda de detonar aquele cara. Sentei e comecei a falar.

Falei como conheci Yuuki, como adquiri sua confiança, tudo que passamos juntos, como ela me dava força e eu a ela. Contei sobre tudo. O advogado de Kaname veio querer me atingir dizendo que eu cúmplice de Yuuki, e que eu e ela tínhamos relações sexuais, e eu contestei. Falei sobre o grande respeito que tinha por aquela menina, disse o quanto eu gostava dela e como queria ajudá-la. Perguntaram-me porque ajudar uma menina desconhecida, ainda levá-la pra casa e deixá-la morando lá. Disse que tínhamos ajudar o próximo e que logo de cara eu notei como Yuuki era doce, simpática e boa menina. Ajudava-me muito e até pincelei o assunto dela ter o dom pra música.

Ele continuava a me testar, tentava de todas as formas colocar-me contra ela, impossível, eu a amava e estava ali para protegê-la. Pensei comigo mesmo que estava mais do que na hora de provar tudo o que dizia, era hora de apresentar a todos naquela sala que tudo que eu e Yuuki dizíamos era a mais pura verdade. O advogado que contratei para defender Yuuki levou o gravador até o juiz. O próprio apertou o botão para que a gravação começasse a tocar...

– “Procurando alguém?”

– “Acertou. Estava a sua procura”.

– “Ah... Esqueceu a doce Yuuki? E venho em minha busca?”

Cada letra... Cada sílaba... Cada palavra... Cada frase... Estavam sendo ditas... Olhei rapidamente para Kaname que parecia atordoado com aquilo, ele com certeza tal revelação, saindo de sua própria... Em seguida procurei Yuuki e quando a vi, percebi a alegria imensa em seu rosto.

– “Simples... Simplesmente a fazia roubar algumas coisas pra mim e ela aceitava”.

– “Não é possível! Para ela fazer isso... Você a forçava! Tenho certeza!”

– “Até que você é inteligente. Sim, se ela não conseguisse trazer o que eu mandava, simplesmente... Ela apanhava... Ou melhor, ainda, eu a jogava na cama. Quer saber o que acontecia quando eu estava por cima dela?”

– “Seu maldito...”

Notei que Yuuki sentiu vergonha... Ou nojo... Não consegui definir... Mas aquilo tudo era preciso. E quando a gravação chegou ao seu fim, Kaname havia sido destruído. Ele foi sentenciado a não sei quantos anos de cadeia, eu me esqueci no momento em que Yuuki se jogou em meus braços, muito feliz, sorrindo e também chorando, só que dessa vez, eram lágrimas de emoção. Ela também teria de passar uns meses na cadeia por causa dos furtos, uns dois meses somente, só que eu não queria vê-la naquele lugar imundo nem um dia, então paguei uma certa quantia pra fiança e assim deixei que Yuuki ficasse livre, leve e solta.

Na saída daquele lugar, deparamo-nos com as pessoas que haviam sido vítimas dos roubos de Yuuki. Todas as coisas que haviam sido roubadas haviam sido entregues novamente aos seus respectivos donos. Apenas algumas quantias em dinheiro que já tinham sido gastas por Kaname, é que não foram devolvidas.

Yuuki passou por todos eles de cabeça baixa, mas pra que passar de cabeça baixa já que todos sabiam que ela não tinha culpa de nada? Ela reergueu sua cabeça e voltou. Ela se desculpou com cada uma daquelas pessoas, que com sorrisos em seus rostos, a perdoaram. Yuuki ainda prometeu que ia pagar cada centavo que havia sido gasto por Kaname. Eles disseram que não precisava, ela insistiu. Eu achei muito correto a atitude dela, nada melhor do que devolver aquilo que não a pertencia. Ela agradeceu a cada um e se juntou a mim, que me despedi também. Voltamos para casa, felizes da vida, hora de comemorar mais uma grande vitória. O pior já tinha passado, com certeza agora, o nosso futuro seria melhor. Fomos para um restaurante comemorar tudo que ficou no passado. Yuuki e eu apenas queríamos ser felizes... Estávamos no caminho certo.

– Obrigado por tudo Zero.

– Um brinde a nós.

– Sim. – brindamos mais uma vitória. Eu sorri, ela sorriu... O brilho em nossas trocas de olhares valia mais que mil palavras...

Continua...
♥Mimi♥
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Mensagem por ♥Mimi♥ Sex 01 Abr 2011, 22:18

"Coisas impossíveis é melhor esquecê-las que desejá-las."
Luís Vaz de Camões



Jardim



Todos aqueles dias de medo e terror que não deixavam que Yuuki vivesse em paz e feliz havia sido colocado um ponto final. Kaname foi preso e Yuuki estava livre como um passarinho numa floresta verdejante. Um grande problema que nos afetava muito não existia mais, porém, outro ainda estava me enlouquecendo... Fazia meses que não pintava uma folha sequer e faltavam apenas alguns dias para a grande exposição que poderia levar o meu nome para os céus ou fazer com que ele despencasse de vez num abismo escuro.

Eu passeava por aí, olhava as passagens, precisava de inspiração... Mas nada aparecia em minha mente atormentada. Eu precisava pintar no mínimo quinze quadros belíssimos para expor, entretanto, como fazer isso? Se não conseguia pintar nem mesmo um. Talvez se eu encontrasse a pessoa certa... Talvez a minha mente se expandisse, e eu conseguiria pintar todos os outros... Mas quem?

Eu não sabia o que procurava... Precisava de alguém divinamente bela... Estava confuso. O que saber o que eu queria? Uma loira? Seria uma negra? Ou uma... Alguém com uma beleza simplória e doce... Alguém com um sorriso meigo e ao mesmo tempo sedutor... Alguém cujo seu olhar fizesse-me perder num imenso paraíso... Alguém que parecesse simples, mas não é... Alguém como uma escultura de menina boa que possua um lado misterioso que intrigava a todos... Como não percebi antes? A resposta estava em minha frente o tempo todo... Eu estava cego com tantas coisas que embaralhavam minha mente que nem me dei conta que a pessoa que eu buscava morava em minha casa...

Yuuki, nada mais a dizer. Eu precisava pintar aquela menina que me despertava emoções fortíssimas. Yuuki era perfeita, sua beleza era incomparável. Aparentemente, Yuuki parecia alguém frágil e inocente, mas sua força a tornava uma grande mulher, sonhadora, linda... Admirável. Ela não se parecia com nenhuma das modelos antes pintadas, pois todas possuíam o mesmo perfil, o mesmo corpo, as mesmas curvas, os mesmos traços...

Além de desejar pintar as formas glamourosas da minha doce garota, ainda queria que seu quadro fosse à pintura central, aquela que todos admiram sem conseguirem pronunciar uma única palavra... Apenas admiram cada detalhe, cada traço, com suas bocas abertas e faces de tolos.

Agora outro problema surgia em minha cabeça, como convencer Yuuki a ficar nua sobre os meus olhos? Eu iria analisá-la cuidadosamente para que cada pincelada estivesse em seu devido lugar sem revelar alguma imperfeição.

Precisava convencer Yuuki de que aquilo era preciso... Só que ela era tão tímida... Entretanto, esse não é o primeiro caso de timidez que pego antes da pintura, mas algo me dizia que ela seria mais difícil do que as outras meninas que também tinham vergonha, mas uma hora ou outra, deixavam-me passá-las do seu estado real para a tela branca.

– Yuuki... Poderia vir aqui comigo um minuto?

– Claro Zero.

A segurei pela mão e com uma chave que sempre estava bem guardada. Destranquei a porta que ficava aos fundos... Atrás daquela porta existia o meu jardim secreto. Nunca deixava que alguém entrasse lá. A única pessoa que cuidava daquelas plantas era eu mesmo, e sempre na calada da noite. Pude notar em seus olhos o quanto ela gostou do meu jardim... Ali seria o lugar perfeito para convencê-la sobre o que eu estava planejando.

– Vou direto ao assunto com você...

– O que foi?

– Então Yuuki, como sabe, vai ter uma exposição daqui uma semana na galeria de arte do centro e eu fui chamado para pintar no mínimo quinze quadros que serão expostos junto a outros quadros.

– Sim, eu sei. Deve estar muito feliz.

– E estou. É um grande passo para a minha carreira.

– Verdade. Mas como posso ajudá-lo?

– Bem Yuuki, eu não estou conseguindo pintar nada a muito tempo... Eu não sabia o que estava acontecendo, só que agora eu sei. Eu precisava da modelo certa para que minha mente se expandisse.

– Tudo bem, só que para que quer minha ajuda?

– Eu gostaria... Eu... Bom... Eu achei a minha modelo... E ela, é você. Eu gostaria que me deixasse pintá-la. Será algo muito profissional, nada de segundas intenções, mas eu preciso realmente que me deixe pintá-la pois se eu não colocar alguns de meus quadros em exposição será o fim da minha carreira – seus olhos perderam-se em meio as plantas.

– Não Zero... Perdoe-me... Eu não posso... Não... Não porque eu não quero, mas eu não vou conseguir...

– Por favor, Yuuki... Eu te imploro... Eu posso tentar cobri-la o máximo que puder, só para que me deixe pintá-la...

– Não... Eu... Você não pode fazer isso... Não faz parte de sua arte deixar suas modelos cobertas, senão não é você o criador... Contudo... Eu não vou conseguir, me perdoe... Por favor... Gostaria muito de ajudar, mas não posso... – ela passou por mim e saiu do jardim seguindo para algum lugar qualquer que eu não consegui acompanhar.

Droga! Agora eu me ferrei... Como ia conseguir mudar a cabeça de Yuuki, mudar seus pensamentos? Não fazia a mínima ideia... Todavia era necessário... Se eu não pintasse Yuuki, talvez nunca mais iria ser contratado para expor algum retrato.

Fui atrás dela, segui o som de sua música... Ela estava em seu quarto. Tentei abrir a porta, mas estava trancada. Bati e pedi que abrisse só que ela contestou e negou meu pedido, e ainda pediu que a deixasse sozinha por alguns instantes, pois precisava pensar.

Eu respeitei seu desejo de ter alguns momentos a sós com seus pensamentos e sua música. Quem sabe esse momento de solidão não a fizesse repensar e mudar de opinião. Um segundo antes de deixá-la, ainda deixei uma frase, “por favor, pense... Preciso de você mais que nunca”. E saí dali para que pudesse refletir em paz.

Horas depois, estava no banheiro de meu quarto, jogado na banheira, tomando um delicioso banho quente... Do lado estava uma garrafa de champagne... Nem lembrava que estava bebendo aquilo, já estava alterado... Pequenos momentos, algumas memórias ressurgiam aos poucos, fui me lembrando que após sair da porta do quarto de Yuuki, segui para a cozinha, peguei a garrafa da bebida e uma taça, e depois vim para o meu quarto. Bebia enquanto tomava banho... Eu já estava bêbado... Comecei a ver quatro pés, e tinha absoluta certeza de que não era anormal em tal ponto de ter vinte dedos nos pés.

– Yuuki... Yuuki... – ela não me escutava... Precisava dela. – Ai Deus... Estou muito bêbado, que coisa... – tentei me levantar, tentativa inútil, pois escorreguei e voltei para o fundo da banheira – Tá bom, já que a banheira quer me prender aqui, eu aceito... Vamos beber banheira! Um brinde a Yuuki! – estava totalmente fora de meu corpo. Minhas vistas já estavam começando a escurecer. Quando tentei tomar mais uma taça do champagne, derrubei todo aquele liquido por cima do meu corpo. Notei a água mais avermelhada – Ah copo idiota – o jogou muito longe e só escutei o barulho dele se quebrando em centenas de cacos. Pra que taça? Se podemos usar a boca? Peguei a garrafa e nela mesmo eu bebia aquela deliciosa bebida que me deixava alucinado. Já não via mais nada... A única coisa que percebi foi Yuuki se aproximando... – Você me escutou.

– Nossa, olha que bagunça... Olha que sujeira... Vou tirar você daí Zero. – ela veio puxar meus braços, mas eu fui mais rápido e a puxei pra mim. Ela caiu dentro da banheira, cobrindo o meu corpo.

– Não! Você não pode me ver sem roupa... Eu tenho que te ver antes... Deixe-me pintar você.

– Me solta Zero!

– Por favor, Yuuki... Por fa... – nesse momento, desmaiei.

Quando despertei, estava em minha cama, vestido. Observei em volta e tudo estava limpo. Levantei rapidamente porque a dor de cabeça me consumia, olhei em direção ao banheiro que já não tinha um caco de vidro sequer no chão. Deitei novamente... Estava com uma muita dor de cabeça... Olhei para o lado e vi Yuuki que estava de pé em frente à vidraça de minha janela, admirando a paisagem do lado de fora.

– Yuuki... Eu... Perdoe-me novamente. Eu não... – ela virou e olhou pra mim.

– Quero que me pinte Zero – e sorriu.

Continua...
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Mensagem por ♥Mimi♥ Sex 01 Abr 2011, 22:20

"O amor é um fogo que arde sem se ver".
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Yuuki



– Quero que me pinte Zero – e sorriu.

Retribui o sorriso mais feliz que nunca. Ela nem imaginava o quão feliz tinha me deixado naquele exato momento em que ditou aquela frase.

– Yuuki! Obrigado! Muito obrigado... Você nem pode imaginar como me deixou feliz... Você vai salvar a minha vida. Se eu não tivesse com essa puta dor na cabeça, levantava agora e te dava um abraço... Ah, desculpe a palavra de baixo calão.

– Não faz mal – ela riu.

– Ok. Mas o que a faz mudar de ideia?

– Você me ajudou muito... Nunca ninguém fez por mim o que você fez. Acho que era o mínimo que podia fazer para compensar todos os seus esforços.

– Ah não! Não quero que se sinta forçada a me ajudar só porque te ajudei algumas vezes.

– Algumas vezes?

– Isso é irrelevante – ela riu novamente.

– Bem... Mas também não é só por esse motivo. Eu fui até seu ateliê enquanto estava aí desmaiado... E percebi como aquelas mulheres estavam sorridentes, felizes ao serem transmitidas da vida real para a tela... Queria sentir a mesma sensação...

– Que bom. Só que seu quadro vai ser exposto para milhares de pessoas... Ele será o meu quadro principal.

– Zero, por favor... Não me deixe mais nervosa. Apenas faça seu trabalho.

– Certo. Mas pode ser amanhã? Essa puta... Err... Essa dor imensa que está afetando minha cabeça não vai me deixar nem tão cedo.

– Claro. Claro – ela riu e antes de sair do quarto – Nos vemos amanhã – piscou e saiu.

A felicidade tomou conta do meu corpo que vibrou com aquela resposta... Percebi a sinceridade em seu olhar, em suas palavras. Amanhã seria o grande dia, então tinha que dormir para que ficasse bem descansado para pintar a minha bela Yuuki.

Na manhã seguinte acordei eufórico e animado. Logo cedo preparei o café da manhã... Antes que começasse a trabalhar, passeei ao lado de Yuuki durantes algumas horas no parque e assim que retornamos fomos direto ao trabalho.

Arrumei a minha sala de trabalho. Arrumei o sofá onde Yuuki ficaria sentada ou deitada... Organizei minhas tintas enquanto Yuuki se preparava mentalmente. Tudo estava pronto, só faltava a minha modelo... Que não demorou a chegar.

– Yuuki... – minhas palavras se perderam. Fiquei impressionado com tal beleza. Seu cabelo, sua maquiagem... Estava tudo tão natural, talvez por isso que ela tenha ficado tão linda... – Você está... Perfeita... Linda... Não tenho palavras...

– Talvez eu tenha usado pouca maquiagem... Se quiser, posso colocar mais.

– Não. Está linda como está... Não precisa adicionar nenhum toque a mais. Bom, quando quiser, pode tirar esse roupão e se posicionar naquele sofá. Eu vou jogar um pano sobre seu corpo para que fique um pouco mais a vontade.

– Tá bom.

Ela caminhou em direção ao sofá vermelho e sentou... Depois deitou... Depois levantou. Ela estava com muita vergonha. Normal. Eu estava paciente. Quando ela estivesse pronta eu estaria pronto.

– Não dá Zero... Não consigo.

– Mas... Mas... Você já tinha concordado. Não pode furar comigo agora.

– Eu não sei o que é... Não é que eu não queira, mas sei lá...

Eu olhei em volta... Observei cada misero detalhe daquela sala fechada... Realmente aquele não era o local onde queria pintar a minha Yuuki. Ela merecia mais e o meu quadro também.

– Já sei. Vamos para outro lugar.

Novamente estávamos em meu jardim. Eu tranquei a porta para que ninguém nos atrapalhasse ou nos incomodasse. Ainda deixei a ordem para os meus empregados de que não queria interrupções, se alguém chamasse era para dizerem que tinha saído e não fazia à mínima ideia de quando ia voltar.

Comecei a me organizar e organizar minhas ferramentas de trabalho. Nunca tinha pintado fora do meu ateliê... Mas como dizem, “sempre há uma primeira vez pra tudo na vida”. Desviei os meus olhos que estavam focados o tempo todo em Yuuki, para as minhas coisas... Minha bagunça. Quando a encontrei novamente, lá estava ela... De pé... Nossos olhares se encontraram... Usando suas pequenas mãos, ela foi desamarrando as fitas que prendiam seu roupão ao corpo... E perante meus olhos, ficou totalmente despida. Confesso que fiquei sem fôlego... Tinha que me controlar. “Controle-se Zero”.

Ela se posicionou no pequeno chafariz que enfeitava o centro do meu jardim. Ao seu redor havia diversas rosas vermelhas, brancas, rosas, e até mesmo algumas roxas que comprará a muito tempo atrás... E sem piscar ou olhar para algum outro ângulo, fui levando o pano branco para jogá-lo sobre seu corpo esbelto e belo. Aproximando-me cada vez mais daquela menina, não podia mais olhar diretamente pra ela, senão ia me perder totalmente... Ia ficar mais desnorteado do que já estava.

Joguei o lençol branco por cima de seu corpo, mas não conseguia nem arrumá-lo como sempre fazia, então pedi que ela mesmo fizesse isso. Ela ficou sentada meio de lado, com a sua perna direita sobre o concreto do chafariz e a outra perna ela deixou solta, quase que encostando ao chão. O lençol cobria parte de seu corpo deixando quase todo ele a mostra para meus olhos. Estava belíssima, contudo, faltava algo. E eu descobri o que faltava. Fui até uma das roseiras que era constituída por rosas vermelhas, e arranquei duas. Com uma tesoura de jardineiro, cortei fora os espinhos das rosas. Voltei a ficar perto de Yuuki. Acariciei seu cabelo e coloquei uma das rosas nele, deixando-a presa atrás de uma de sua orelha... A outra, pedi para Yuuki que a segurasse e ela aceitou. Agora sim, minha Yuuki, minha linda Yuuki estava mais que perfeita, era hora de começar a pintar.

Liguei o rádio numas músicas bem calmas para que ambos ficássemos relaxados e em seguida posicionei-me e olhando fixamente para Yuuki... Quase que me perdi em tal radiante beleza... Mas me reconstitui e foquei-me em passar aquela beleza exuberante para a tela...

Comecei a pintar... Usei tons de verde para transportar as folhas das mudas de plantas para a tela branca... Usando cores chocantes pintava as flores que coloria e dava vida ao meu retrato. No chafariz eram usados tons de cinza e azul. Para pintar a Yuuki era necessário uma atenção a mais, pois suas curvas perfeitas fazia com que eu me distraísse de vez em quando. Mas estava determinado, olhava para a paisagem e para ela e passava tudo para a tela que já não era totalmente branca. Yuuki parecia modelo profissional... Ela não se mexia nem um pouquinho... Ficou imóvel durante horas.

A cada hora, algo a mais surgia em meu quadro... Estava conseguindo pintar depois de meses parado. Estava com mais vontade que nunca... Estava adorando. Minhas emoções, meus sentimentos, meus momentos com Yuuki, tudo! Tudo estava sendo revelado através das minhas tintas, dos meus pincéis, dos meus movimentos com as mãos... E após muitas horas de trabalho...

– Terminei – olhei para Yuuki que sorriu pra mim.

– Posso ir ver?

– Claro... Afinal é você – ela colocou o roupão novamente e veio em minha direção para admirar a minha criação que havia sido finalizada graças a ela.

– Adorei... Ficou... Lindo. Nunca vi algo tão lindo...

– Nem eu... – ela corou.

– Melhor eu... – segurei sua mão e levantei – Eu...

Eu não podia mais me segurar, já tinha resistido o bastante... Agora não dava mais... Não podia mais... Eu a amava e queria ter seu corpo junto ao meu, mesmo que fosse apenas durante alguns segundos...

– Zero... – acariciei seu rosto... Seu fôlego estava ofegante... Seu corpo estava quente... Seu rosto estava vermelho... Eu não consegui me segurar, e a beijei. Ela apertou meus braços, mas eu sei que ela desejava aquilo tanto quanto eu, senão ela tinha me tirado de perto de seus lábios.

Cuidadosamente fui afastando nossos corpos que estavam próximos ao quadro que acabará de pintar... A levei para perto do chafariz que não parava de jorrar água. Nossos lábios não se desgrudavam... Beijávamos ardentemente e ao mesmo tempo carinhosamente... Yuuki ficou eufórica e sem remediar, arrancou a minha camiseta... Ainda beijando seus lábios avermelhados, desamarrei aquelas fitas de seu roupão que separava os nossos corpos por completo e arranquei aquela roupa dela... Ambos ficamos vermelhos, mas naquele momento nada mais importava, a não ser o amor... Foi no chão, em meio às flores que trocamos caricias. Ela cravou suas unhas em minhas costas e contornou-me com suas pernas... Fizemos amor pela primeira vez e foi à melhor coisa que já senti... Eu a amava completamente...

– Amo-te Yuuki... – disse em seu ouvido

– Eu... Eu... Também amo você, Zero... – disse junto aos seus gemidos.

Nunca esperei ouvir isso de sua boca... Isso me alegrou mais... E essa alegria fez com que eu a levasse aos céus.

Continua...
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Mensagem por ♥Mimi♥ Sex 01 Abr 2011, 23:23

"No fim tudo dá certo,
se não deu certo é porque ainda nao chegou ao fim".

Fernando Sabino



Ciúmes



Depois do retrato de Yuuki, percebi que estava absurdamente apaixonado por aquela menina linda. Graças a ela minha inspiração voltou com tudo. Eu voltei à ativa, estava conseguindo pintar novamente. E eu já não me restringia unicamente ao meu ateliê, eu aprendi a expandir a minha mente... Cada modelo era pintada em um local diferente da casa... Estava inovando em meus quadros e estava adorando os resultados que estava obtendo.

Muitos dos meus quadros eu vendia para que pudesse colocar todas as minhas contas em dia, para que pudesse pagar meus empregados e também para colocar comida em casa. Entretanto, os que eu considerava os mais belos, eu guardava para colocá-los em exposição na galeria.

Mas nenhum quadro superava o de Yuuki... Pra mim, aquele retrato era o mais belo de todos os retratos e minha Yuuki era a mais bela de todas as mulheres antes pintadas por mim...

Ela sentia um pouco de ciúmes do meu trabalho, quem não sentiria? Eu estava rodeado de mulheres lindas e ainda por cima, que ficavam despidas perante meus olhos o tempo todo. Mas tirando Yuuki eu jamais me envolveria com alguma de minhas modelos, mesmo aquelas que já tentará uma vez ter algo a mais comigo...

– Oi Zero...

– Oi.

– Lembra de mim?

– Lembro...

– Então lembra que está me devendo algo certo?

– Claro, seu quadro...

– Estava me referindo à outra coisa – sussurrou em meu ouvido – Mas o quadro serve. Vamos ao seu ateliê, quero ser pintada lá.

– Tudo bem – Yuuki não estava em casa... E isso não era bom... – Vai querer que seu quadro seja exposto na galeria de arte do centro? Junto com os outros?

– Claro. Mas quero que o meu seja o quadro central.

– Desculpe. Essa vaga já está ocupada... Talvez numa outra época ele seja o quadro principal.

– Nossa, que grosso... – ela arrancou sua roupa – Tudo bem... Que seja... Mesmo assim, quero meu quadro em exposição. Com certeza vou ser bem mais admirada do que a garota que foi escolhida por você.

– Se é o que você acha... Posicione-se no sofá.

– É o que eu acho... E não quero te obedecer... – ela veio caminhando até minha direção.

– De novo não. Pode voltar... Para com isso garota – ela ficou de pé em frente meus olhos e devagar se debruçou sobre mim e começou a desabotoar minha camisa, entretanto segurei suas mãos para que parasse com aquilo...

– Você não quer Zero? Sei que você quer...

– Não!

Nesse momento a porta de meu ateliê foi aberta... Os meus olhos foram em direção a porta e vi Yuuki, imóvel... Apenas analisando aquela situação... Seus olhos se encheram de lágrimas e ela saiu correndo...

– Yuuki... Não! Espera! – me livrei daquela mulher e fui atrás da minha menina.

– Tá bom né... Se é assim... – a modelo se vestiu e saiu... Foi o que deduzi.

– Yuuki! Por favor... Abra a porta...

– Saía daqui!

– Não foi o que pareceu... Eu juro... Não aconteceu nada... Abre essa porta pra gente conversar.

– Não preciso conversar com você! E o que eu vi, foi o suficiente.

– Eu juro pra você... Nunca que ia fazer alguma coisa com aquela mulher. Ela é louca. Ela já tentou algo comigo no passado, bem antes de eu te conhecer e naquela época eu não quis nada com ela, por que eu iria querer agora? É você quem eu amo.

– Palavras não vão mudar nada o que eu vi... Estou com raiva... Saía daqui agora!

– Ai que menina teimosa que é você... Por que não acredita em mim? É tão difícil assim acreditar no que eu digo?

– E se fosse o contrário? Você acreditaria em mim?

Aquela frase fez com que eu me calasse... Realmente era uma situação complicada e que precisava ser pensada... Entretanto, eu estava sendo verdadeiro... Não estava mentindo pra ela e de um jeito ou de outro eu ia colocar isso em sua cabeça.

– Quer saber... Se não vai abrir essa porta por bem, então vou abri-la por mal.

Aquela porta era velha... Já não estava tão forte... Era possível notar rachaduras na madeira envelhecida... Com certeza não seria difícil levá-la ao chão... E foi isso que comecei a fazer... Eu depositei em minhas pernas toda a força que existia em meu corpo e as jogava contra a porta do quarto de Yuuki... Eu não queria assustá-la, porém não havia outro jeito senão arrombar aquela porta que nos separava. E não demorou muito quando a mesma veio ao chão. Olhei para a cama e lá estava Yuuki, sentada... Fui em sua direção e ela se jogou contra meu corpo, sincronizando uma sequência de tapas e empurrões. Eu a segurei por seus pulsos e olhei para seu rosto que estava coberto de lágrimas.

– Saí daqui, Zero! Saí daqui!

– Para Yuuki! Para com isso!

– Me larga! Me solta agora! – ela estava incrédula em minhas palavras... Então não tive outra atitude, a não ser a de puxá-la pra mim. Abracei-a e a beijei. As lágrimas não paravam de cair de seus olhos, mas ela não queria parar de me beijar. Segurei sua cintura e a levei para meu colo... Segurando-a em meus braços, segui para o banheiro e a deixei cuidadosamente dentro da banheira... Eu liguei a torneira para encher a banheira e arranquei minha camiseta e em seguida, deitei por cima dela. A água começava a deixar sua roupa em transparência... E sem perder tempo, tirei sua blusa e seu sutiã... Suas pernas passaram por mim, prendendo-a em meu corpo...

– Eu juro que nunca te traí... Eu te amo... – comecei a beijar seu pescoço.

– Preciso de você... Eu amo você... Acredito em você... Preciso sentir você dentro de mim... Agora! – atendi seu pedido... Tirei toda a sua roupa e depois a minha, e esse amor se estendeu por um tempo indeterminado...

Após esse amor selvagem, tomamos um banho e fomos para o meu quarto, descansar. Eu tinha quebrado a porta do quarto da Yuuki, nada mais correto do que levá-la para dormir comigo, e essa noite prometia, pois ainda estava energético.

Ela deitou ao meu lado, colocou sua cabeça nos meus peitos enquanto eu alisava aqueles cabelos lisos e cheirosos...

– É amanhã...

– Eu sei.

– Está nervoso?

– Um pouco. Mas quem deveria estar nervosa aqui, é você... Afinal, amanhã várias pessoas vão te ver totalmente sem roupa.

– Ah, tudo bem... Vou me segurar.

– Vai ser ótimo.

– Com certeza. Acho melhor você dormir porque amanhã o dia promete.

– Verdade... Mas eu acho... Yuuki? Yuuki? – olhei rapidamente para seu rosto e a menina já estava dormindo – Entendi porque falou pra eu dormir, porque a senhorita queria dormir. Bom, vou dormir também – apaguei a luz do abajur e me ajeitei... Amanhã seria o grande dia... Depois de muito tempo, chegou.

Continua...
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Mensagem por ♥Mimi♥ Sex 01 Abr 2011, 23:24

Exposição



O grande dia se mostrou tão radiante quanto os outros. Assim que despertei, deparei-me com o retrato perfeito, Yuuki estava sentada de frente pra mim e mais sorridente do que nunca.

– É hoje amor!

– Sim, é hoje.

– Venha... Levante... Vou te preparar algo pra comer – ela me deu um selinho e aos pulos, saiu de cima da cama.

Depois de alguns minutos, despertei totalmente e fui para o banheiro fazer o que tinha de fazer. Depois na saída do meu quarto, passei em frente ao quarto de Yuuki que estava com a porta caída no chão. Comecei a rir, eu não podia imaginar como eu era louco. Das escadas já era possível sentir o maravilhoso cheiro do café da manhã preparado pela minha Yuuki. Passei por um dos empregados e pedi que concertasse a porta do quarto.

Sentei-me na mesa e fui servido maravilhosamente pelas empregadas que traziam a comida que Yuuki havia preparado. Depois ela mesma se juntou a mim. Aquele dia seria um dia tão gratificante pra mim, que convidei todos os empregados para se juntarem a mesa conosco. Tinha muitos alimentos e também, eles faziam parte da família. Com um sorriso profundo em suas bocas, aceitaram e todos nós comemos alegres. Também os convidei para irem ver minha exposição e eles aceitaram. Para entrar era necessário pagar um preço, mas era um preço bem baixo, mesmo assim, disponibilizei-me a pagar a entrada de cada um.

O crepúsculo se mostrava através das vidraças das janelas de minha casa. A ansiedade começou a tomar meu corpo e minha mente. Minhas mãos estavam tremulas, e Yuuki percebeu. Ela chegou até mim, segurou firme minhas mãos entre as delas e me beijou.

– Não se preocupe... Vai dar tudo certo.

– Mas estou nervoso. Tenho medo das críticas que vou receber.

– Críticas fazem parte da vida. Somos criticados por tudo, pelo como nos vestimos, nossos atos, nossos pensamentos... Tudo...

– Só que essas críticas quase nunca são ditas.

– Relaxa amor... Afinal, eu é que vou ficar nua perante centenas de olhos. Receber algumas críticas perto disso até que é fácil – riu.

– Tem razão. O carro está demorando.

– O carro? Você contratou um carro particular?

– Não um simples carro... – apontei para o lado de fora de casa – Aquele carro – era uma limusine linda... Preta e extensa. Nunca tinha andado de limusine, mas ocasiões especiais pedem soluções especiais. Além do mais, muitas pessoas iam acompanhar Yuuki e eu, então precisava de um carro grande para levar todos.

– Que linda. Amor! – ela me abraçou e em seguida me beijou.

– Vamos.

Um a um dos empregados... Aliás, hoje eles não eram meus empregados, eram meus amigos... Um de cada vez entrou na limusine, e depois eu e Yuuki entramos para fazermos companhia a eles. Lá dentro era simplesmente perfeito... Tinha música, champagne, aperitivos, entre outros agrados. Era enorme. Havia muitas pessoas e ainda sim, sobrava um extenso espaço.

Chegamos já no início do anoitecer... A noite estrelada iluminou o céu junto da linda lua que clareava o nosso caminho. Ao descermos da limusine com a ajuda do motorista, fomos recebidos com centenas de flashes das câmeras dos fotógrafos... Parecia até que éramos celebridades e estávamos caminhando sobre o tapete vermelho. Entramos na galeria depois daquela sessão de fotos.

Eu não soltava da mão de Yuuki um minuto sequer. Quando ela tentava se soltar para fazer algo, eu me grudava novamente ao seu corpo e ela ria. Tinha que ser o contrário, as pessoas iam ver a minha garota nua, mas eu estava tão nervoso quanto ela, parece até que iam ver eu, nu. Deus me livre.

Passeávamos por aí, admirando os quadros dos outros artistas. Eras todos muito belos. Havia quadros de paisagens... Quadros abstratos... Quadros de pessoas, vestidas. Quadros de história antiga... História moderna... Animais... Muitas variedades estavam expostas. Sem contar às esculturas que eram divinas.

As horas passavam e mais pessoas chegavam. Eu comecei a suar frio quando vi as modelos que havia pintado e que também estavam com seus quadros expostos na parede, passarem pela porta. Todas vinham me cumprimentar, Yuuki não gostava muito, porém fazia parte.

Logo o homem, o criador... O cabeça que estava realizando aquele grande evento, que estava tornando verdadeiro o sonho de cada um dos artistas, havia chegado. Foi recebido por inúmeros aplausos. Ele chegou sorridente, com um brilho imenso no olhar. Com certeza, estava realizando seu sonho também. E ele confirmou isso com um pequeno discurso.

Após esse discurso, ele chamou por mim... Eu fiquei impressionado e ao mesmo tempo, honrado por ser lembrado por tal homem. Ele me elogiou e juntos, eu e ele cortamos a fita vermelha que estava criando uma barreira que levava a outra sala, a sala onde estavam meus quadros.

A sala estava escura... Mas logo as luzes do deslumbrante salão foram acesas. As pessoas começavam a entrar e admiravam meus quadros. Eu me emocionei ao presenciar aquele momento. As modelos, meus amigos, todos... Todos estavam ali para me prestigiar. Eu recebi críticas plausíveis... Tudo estava quase perfeito, porque para ficar perfeito, ainda era necessário mostrar ao mundo o retrato da mais bela das mulheres...

– É com muito orgulho... Satisfação e alegria no coração que lhes apresento minha musa inspiradora. Yuuki! – todos aplaudiram Yuuki e ela se juntou a mim, muito sorridente – Graças a ela é que tive forças para pintar novamente. Se essa menina não estivesse ao meu lado, apoiando-me, eu jamais estaria aqui. Se eu não a tivesse conhecido... E passado por muitas coisas ao seu lado... E como passamos por coisas juntos né Yuuki?

– Sim. Muitas.

– Passamos momentos difíceis, momentos ruins, alegres e de muitos sentimentos bons. E não me arrependo de nada do que fiz até agora. E se tivesse que fazer de novo, faria com muito prazer. Resumindo, quero dedicar todos esses momentos bons a ela, Yuuki, meu grande amor – ambos sorrimos um para o outro – Agora quero lhes apresentar o quadro que pra mim é o mais belo, não desmerecendo os outros, mas sem ele, nenhum desses quadros estaria aqui. Esse é o retrato da mais bela das mulheres, Yuuki – eu tirei o pano que o cobria e nesse exato momento, muitos flashes e aplausos foram substituídos por palavras. As palavras das pessoas perdiam-se em meio aos extensos sorrisos. Todos adoraram aquele quadro. Ele estava perfeito.

O dono da exposição veio até mim e me agradeceu por tudo. Ele disse que nunca tinha visto algo tão belo. E que eu ia arrecadar uma ótima quantia em dinheiro. Isso me emocionou muito, mas emocionou mais ainda, minha Yuuki.

– Viu querido. Disse que tudo ia dar certo.

– Isso tudo foi graças a você – eu a peguei no colo – Amo-te minha Yuuki.

– Te amo Zero. Te amo pelo resto de nossas vidas – ela me beijou. Minha felicidade era a maior do mundo... Nada podia atrapalhar aquele momento... Nada... Bem... Eu pensei que nada poderia atrapalhar aquela noite... A não ser aquela proposta...
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Mensagem por ♥Mimi♥ Sex 01 Abr 2011, 23:24

"Alguns têm na vida um grande sonho e faltam a esse sonho.
Outros não têm na vida nenhum sonho, e faltam a esse também".
Fernando Pessoa



Proposta



A noite estava perfeita. Tudo estava indo em seus conformes, quando Yuuki foi chamada de canto para conversar com um rapaz que era um fotógrafo profissional. Ele fotografava apenas celebridades, então o que ele queria com Yuuki?

– Então... Yuuki né?

– Isso mesmo.

– Você é muito linda, sabia?

– Obrigado. Mas o que deseja comigo?

– Bem, vou direto ao assunto. Como sabe, sou um fotógrafo renomado. Já cliquei as maiores celebridades.

– Sim, eu sei.

– Mas eu não comecei fotografando celebridades. Comecei com pessoas normais. E eu ia te comparar a essas “pessoas normais”, mas isso nem é possível, pois sua beleza... É... Eu nem sei explicar. Só sei que eu fiquei impressionado com o seu quadro e eu quero fotografar você. Se me deixar tirar fotos suas, sua carreira vai para o auge, você será uma grande modelo. Já é uma grande modelo depois desse quadro divino, mas com as fotos... Não sei... Vou elevar a sua carreira. O que você acha?

– Nossa... Eu ficaria honrada. Muito honrada.

– Ai que bom escutar isso! – ele a abraçou – Me deixa muito feliz saber que aceita minha proposta.

– Mas então, quando vamos começar?

– Então... Quanto antes, melhor.

– Claro. Claro. Aceito sim. É só me dizer quando e onde. Posso até te passar meu número ou meu endereço.

– Não querida... Isso não será necessário.

– Tudo bem então. Mas como vamos fazer para nos encontrarmos?

– Não vamos precisar nos encontrar, porque vamos estar juntos.

– Como assim... Não entendi.

– Meu amor, nós não vamos nos privar a um único lugar, quero fotografar você ao redor do mundo.

– O que?

– Isso mesmo... O mundo! Eu estou de malas prontas e amanhã estou de partida para a Europa. Imagine só... Itália... Paris... Portugal... Apenas lugares finos e belos. Você vai viajar o mundo ao meu lado, e depois que estiver experiente, vou te libertar e aí você vai poder voar sozinha, com as asas que ajudei a formar.

– É uma proposta tentadora... Porém, eu tenho que recusar. Não posso deixar tudo que amo, aqui.

– Flor, tudo que ama estará aqui para sempre que quiser voltar e se encontrar com elas. Sempre que sentir saudades... Mas pense na sua vida um pouco... Você não tem que pensar apenas nos outros, precisa pensar em você também, senão sempre vai se limitar apenas a isso aqui.

– Não sei não... Preciso conversar com meu namorado, Zero.

– Tenho certeza de que ele vai aceitar. Ele vai querer te ver feliz. Por que só ele pode estar feliz?

– Eu estou feliz... Aliás... Sou feliz...

– Mas não gostaria de ser mais feliz? Realizar grandes projetos?

– Sim...

– Então criança! Pense nisso. Converse com ele e depois venha me procurar se aderir a minha proposta.

– Tá bom.

– Nos vemos depois, linda.

– Ok.

Yuuki não parecia muito feliz... Ela caminhou em minha direção um pouco cabisbaixa... Queria entender o que havia acontecido, o que eles tinham conversado.

– Zero, precisamos conversar.

– Claro amor.

– Vamos lá fora?

– Claro.

Fomos para fora da galeria. A brisa fria atingia nossos corpos... Todavia, eu não consegui pensar e sentir mais nada... Vi-me na ponta de um abismo para a morte... Yuuki me contou sobre a proposta que havia recebido.

– E o que você disse?

– Disse que ia conversar com você. O que acha?

– O que eu acho? Acho que isso é uma besteira! Não podemos nos separar... Eu... Eu amo você.

– Também amo você! Mas... É uma grande proposta de emprego.

– Yuuki, você não pode...

– Por que não Zero? Você não está feliz por ter elevado sua carreira?

– Sim... Só...

– Então?! Por que eu não posso sentir a mesma alegria?

– Eu não saí de perto de você durante... Não sei quanto tempo para que isso acontecesse.

– Você está sendo injusto e egoísta.

– Não estou! Você pediu minha opinião e é isso que acho.

– Mas eu não concordo! Sabe. Você me proporcionou toda a felicidade que tenho até hoje, agora está na hora de eu aprender a me felicitar sozinha. Preciso criar asas.

– Não Yuuki! Tudo que temos, foi graças aos nossos esforços... Juntos.

– Não Zero! Antes de me conhecer, você já tinha muita coisa, que adquiriu por causa de seus esforços. Eu quero o mesmo! Não quero sempre conseguir as coisas através de você, preciso de algo que seja através do meu suor. Tudo bem que foi graças ao seu quadro que me descobriram, e eu sou muito agradecida por isso... Só que agora eu preciso de algo que não envolva você e seus trabalhos.

– Você conseguiu algo que foi através de seu suor. Você pagou cada uma daquelas pessoas que havia roubado.

– Sim... Por causa do meu trabalho árduo... Preciso de descanso... Por favor, Zero, entenda.

– Desculpa, não dá.

– Então vai ser sem entender mesmo! Eu gostaria de receber seu apoio, mas já que não foi possível, vai ser sem ele mesmo. Eu vou aceitar a proposta e ninguém, nem mesmo você, pessoa que mais amo nessa vida, vai me impedir.

– Não Yuuki, por favor! – segurei sua mão, ela olhou friamente pra mim e se soltou. Ela voltou pra dentro da galeria e eu fui atrás dela, mas quando entrei, ela já estava ao lado daquele fotógrafo que tentou minha menina. Eu apenas observei de longe...

– Eu aceito sua proposta.

– Que ótimo. Criança! Vamos partir amanhã cedo. Esteja no aeroporto às nove horas da manhã.

– Pode deixar.

– Sua carreira vai chegar aos céus – ele a abraçou muito sorridente e ela olhou pra mim, com um olhar sério e crédulo do que estava a ponto de fazer.

Minha Yuuki... Minha Yuuki... Ia partir...

Continua...
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Mensagem por ♥Mimi♥ Sex 01 Abr 2011, 23:25

"O amor é um fogo que arde sem se ver."
Luís Vaz de Camões




Reencontro



A noite chegava ao seu fim... Todos se direcionavam novamente para seus lares. Yuuki, eu e os empregados, fizemos o mesmo. De volta à limusine, tirando eu e Yuuki que estávamos num clima super pesado, os outros ainda estavam muito sorridentes e animados.

Entramos em casa, exaustos. Todos agradeceram a mim pela maravilhosa noite e dirigiram-se aos seus aposentos... Aos seus quartos, suas camas. Yuuki sem pronunciar uma única palavra voltou para seu quarto, que já estava com a porta arrumada. E eu fui atrás dela, e antes que ela trancasse a porta, eu entrei para seu quarto.

– Yuuki... Precisamos conversar.

– Chega Zero. Já falamos tudo. Cansei de discutir.

– Não quero discutir... Mas... Eu vim te implorar para que não se vá. Por favor, não vou suportar viver sem você.

– Zero... Para... Já tomei minha decisão.

– Yuuki, isso foi algo tão repentino. Como pode ter tanta certeza de que quer isso?

– Como você tinha tanta certeza de que queria me ajudar?

– Eu não sei... Eu senti que era o certo...

– E eu estou sentindo mesmo. Não posso me prender aqui pra sempre... Até porque, eu sempre sonhei em conhecer outros lugares.

– Eu levo você para conhecer todos os lugares que desejar...

– Viu! É disso que estou falando! Você me leva... Não quero que me leve, quero ir sozinha, quero me desprender um pouco de você. Será bom pra nós dois.

– Pra mim não – eu a agarrei e a beijei... Precisava mudar de alguma forma aquele pensamento de separação que infligiam sua mente – Preciso de você.

– Não adianta Zero – ela se jogou em meus braços, beijando-me, mas segundos depois, me soltou – Não adianta... Eu já tomei minha decisão e nada... Ninguém... Nem você, pessoa que tanto amo, vai poder mudar isso. Agora me deixe dormir, amanhã vou viajar cedo... E ainda preciso arrumar minhas malas.

– Quer saber... Que se dane! Faça o que quiser da sua vida. Não vou te segurar se não quer ser segurada. Saiba que te amo, mas se quer ir embora, que vá – saí e bati a porta de seu quarto. Fiquei muito irritado... Pior que isso... Fiquei magoado, triste... Chateado. Fui para meu quarto, entretanto tudo ali me despertava fúria e então para que não machucasse ninguém, peguei as chaves do meu carro e saí por aí, sem rumo. Fui para o lado oeste... Ou leste da cidade... Não sei... Peguei a auto-estrada. Fui parar num bar, era um bar antigo... Arquitetura antiga, toda revestida em madeira que já continha algumas rachaduras e em certos cantos havia fungos... Mas isso era irrelevante para mim naquele momento. Apenas entrei e sentei. Pelo menos a música era de qualidade...


“How I wish, how I wish you were here,
We're just two lost souls
swimming in a fish bowl,
Year after year,
Running over the same old ground,
What have we found?
The same old fears,
Wish you were here”.


Estava tocando “Wish you were here” do Pink Floyd... Ah... Essa música fez com que uma retrospectiva de cada detalhe que passei ao lado de Yuuki viesse em minha mente... Eu pedi um drink ao barman... Depois outro drink... E outro... E mais um... Quando me dei conta, tudo estava escurecendo...

Despertei assustado. Não fazia a mínima ideia de onde estava. Olhei em volta e lembrei-me do que havia acontecido. Estava deitado num sofá que ficava ao fundo do bar... Levantei e fui até o banheiro me ajeitar. Depois passei pelo barman e agradeci por ter me disponibilizado aquele sofá, ele falou que eu não era o único que sofria e dormia ali. Eu ri, paguei pelas bebidas e saí rapidamente, tinha que voltar pra casa, senão Yuuki ia me deixar, tinha que impedir aquela loucura.

Chegando em casa, corri em direção ao seu quarto ela não estava lá. Abri as portas de seu guarda-roupa e me entristeci ao ver... Aliás, ao não ver as roupas dela lá. Em seu banheiro também não havia mais nada. Ela tinha me deixado. Voltei para meu quarto, tão triste... Que nem posso explicar... Sobre minha cama, havia um bilhete, era de Yuuki...


“Zero, é uma pena que tudo acabou assim.
É uma pena que essa decisão não foi aceita por nós dois.
Queria que entendesse, mas você não entendeu e fez a sua escolha ao sair daquele jeito.
Saiba que apesar de tudo, eu te amo. Te amo mais que minha própria vida... Mas como já sabe, um dia todos nós precisamos criar asas e estava na hora de criar as minhas.
Graças a você e seus esforços por mim, sempre acreditando no quanto eu era forte que elas começaram a nascer.
Quem sabe um dia, a gente se reencontra... Seria a maior alegria da minha vida.
Amo você, amor da minha vida... Razão de eu ser o que sou.

Beijos carinhosos da menina que você ensinou a engatinhar e depois a andar, agora ela quer voar...
Beijos e abraços da sua Yuuki”.


Acabou... Ela se foi... Pra sempre... Adeus Yuuki... Amo-te.

Um ano e alguns meses se passaram e nesse tempo, de vez em quando eu recebia algum cartão postal da minha menina. Eu continuava a amá-la... Não tinha olhos para outra mulher, nenhuma me despertava tais sentimentos como Yuuki despertava. Contudo, eu não me deixei levar pela tristeza que amargava meu coração. Continuava a trabalhar normalmente... Cada vez mais contratavam meus serviços. Passei a vender quadros até para o exterior. O mais incrível, foi que recebi propostas tentadoras, milionárias pelo quadro da mais bela das mulheres, porém ele era inestimável, jamais o venderia. Ele ficava pendurado na parede atrás da minha cama e todas as vezes que a saudade da minha garotinha batia, eu olhava pra ele e lembrava os momentos felizes e doidos que passamos juntos.

Depois de meses sem notícias, em meio as minhas cartas, recebi um cartão postal da minha doce Yuuki...


“Zero, estou em Veneza... Esta cidade simplesmente é perfeita.
Vou passar cinco dias aqui.
Nunca conheci um lugar tão belo. Estou amando.
Vejo muitos casais e me lembro de você junto a mim... Que saudades suas meu amor...
Será que um dia vamos nos encontrar? Eu não sei...
Enquanto isso vou apreciando a paisagem.
Não sei se já está com alguém, mas quero que saiba que eu não estou com ninguém, você é o único homem da minha vida.
Te amo muito.
Beijos,
Yuuki”.



Ah... Que saudades da minha menina! Eu sonho com ela quase todos os dias. Queria tanto poder escutar sua voz, mas não tenho seu número novo... Ela também, nem liga pra mim... Quer saber, eu cansei de sofrer por Yuuki... Vou tomar um rumo na minha vida e iria ser agora.

Saí de casa sem me explicar... Fui num certo lugar no qual iria mudar a minha vida. Tinha cansado de sofrer por Yuuki, cansado completamente... Era hora de fazer algo para que esse sofrimento se dissipasse junto ao vento.

Comprei algumas coisas que iriam mudar o curso do meu caminho... Nunca tomei atitudes tão drásticas e tão impensáveis... Só que eu não tinha o que refletir, eu sabia o que queria e o que não queria, e eu não queria mais sofrer então precisava lutar de alguma forma contra esse sofrimento.

Comprei tudo que precisava e voltei pra casa para arrumar algumas coisas... Era hora de acabar com tudo que apertava ou cortava meu coração em pedaços, iria tomar uma atitude de homem.


Veneza


Como sinto saudades do Zero... Estou tão feliz, mas nada vai fechar o buraco que se abriu em meu coração desde que parti. Não sei se um dia ele vai perdoar... Eu sempre mando cartas a ele, e ele nunca me responde... Ele não pode nem imaginar como estou feliz e ao mesmo tempo triste. Feliz por tudo que consegui... Triste, por ele não estar aqui.

Ele já deve até ter arrumado alguma namorada... Já faz muito tempo que não nos vemos... Ele deve ter me esquecido... Talvez não me esquecido, mas eu devo estar escondida em algum canto de sua mente... De seu coração.

– Talvez não... – estava sentada em um dos barcos que navegam nas águas cristalinas que cruzam as ruas da cidade dos apaixonados, quando escutei sua voz... Talvez fosse da minha imaginação, precisava descobrir se estava sonhando ou se estava acordada, então virei e lá estava ele, de pé na calçada... – Oi Yuuki.

Fiquei imóvel, sem qualquer tipo de reação... Minhas palavras foram afogadas naquela água no qual era possível presenciar o meu reflexo e o dele...

– É... É... – não conseguia falar... Gaguejava demais... – É você... Mesmo?

– Sim, sou eu. Não lembra mais do meu rosto?

– Zero – comecei a perder-me em palavras... Lágrimas começavam a cair de meus olhos encharcados. Pensei que estivesse sonhando, pois já havia sonhado com ele assim antes, e foram sonhos tão reais... Estava totalmente confusa até que ele estendeu uma de suas mãos para mim e me tirou de dentro do barco. Acariciando meu pescoço e logo após beijando-o delicadamente e ardentemente, senti que realmente era ele, a pessoa que eu amava... Zero estava ali comigo... Olhei profundamente em seus olhos, perdi-me em tal olhar radiante, e sem pensar, deixei que seus lábios quentes tocassem os meus... Nunca desejei tanto seu beijo e seu calor como naquele exato momento...

Ele estava aqui... Como me encontrou? Eu não fazia à mínima ideia, e também nem queria saber... Só precisava dele...

– Amo-te, minha menina.

– Eu... Eu te amo... Te amo mais que tudo nessa vida... – eu o beijei. Alegria maior não poderia existir em nenhum dos quatro cantos da Terra. Meu Zero veio até mim.

– Vim buscar você... Cansei de sofrer... Para suprir esse sofrimento, para fechar essa ferida, só vindo procurar aquela que eu amei e continuo amando.

– Pensei que tinha me esquecido... Ou que não iria me perdoar jamais.

– Te esquecer, nunca! Nunca te perdoar, pior ainda... Yuuki... Amo você. Isso ninguém vai tirar de mim. Eu viajei de avião por pouco mais de um dia e estou desde ontem te procurando... Como suas fotos estão espalhadas por aí, não foi muito difícil não te encontrar... E... Queria saber, se quer voltar comigo? Se não quiser, eu vou entender... Só queria saber mesmo.

– Eu... Eu... Claro que quero. É o que eu mais desejo. Já trabalhei, consegui meu dinheiro, já voei muito alto... Mais do que minhas asas poderiam suportar... Está mais do que na hora de pousar.

– Que bom! Que bom escutar isso – ele me beijou e tudo foi tão intenso – Ah, quando voltarmos, gostaria de saber... – ele se ajoelhou e tirou algo de seu bolso, uma caixinha – Gostaria de saber se quer se casar comigo? – e mostrou-me o anel.

Eu fiquei sem palavras naquele exato instante... Perdi-me na felicidade do infinito... No horizonte...

– Eu aceito... Aceito – ele colocou o anel no meu dedo e levantou-se beijando-me com um amor antes nunca sentido – Eu amo você.

– Amo-te minha Yuuki... Minha bela... Você é a mais bela das mulheres e agora, mais do que nunca, é a mulher mais bela da minha vida...

O beijo mais amoroso de todos selou aquela união que foi tatuada com o crepúsculo da cidade dos apaixonados... Veneza.


Fim
Gostaram? ^^ Comentem!
1° Pra que eu escrevi isso? Primeiro eu AMO Vampire Knight e segundo eu sou a Yuuki e o Filipe é o Zero XD Ai fica um casal belo \o/
2° A foto de Yuuki e Zero
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