Vampire - A história de Lois Field

Louise Guimarães' Productions presents:


Vampire - A História de Lois Field
Parte 1: A ovelha negra.

Eu jamais fui o orgulho da família. Minha mãe nunca me dera atenção alguma. Pelo menos não depois de se casar de novo. Meu irmão mais novo, Aidan, era o "docinho da casa". Isso porque minha mãe e Ken, meu padrasto, não sabiam a quantidade de videogames sangrentos que ele jogava. Minha irmã mais velha, Sonya, ou Sonny, como ela adora ser chamada, não passava de uma periguete metida a rainha do time de futebol. Sonny já havia passado dos beijos (e muito) com o time de futebol inteiro, mas aparentava ser madura e responsável para manter a impressão de minha mãe de que a família era feliz.
Eu era a diferente. Não era "o docinho" nem "a madura". Era Lois. Apenas Lois. Só isso. Eu jamais fui ninguém.
Ken, meu padrasto, sempre me criticava para minha mãe.
- Evelyn, precisamos levar essa menina ao Dr.Paul.
Ken era psicólogo e achava que todo e qualquer problema deveria ser resolvido por Paul Montgomery, um velho biruta que nunca resolvia nada. Essa minha sinceridade excessiva era o que fazia Ken querer que eu fosse ainda mais às consultas com dr. Paul. Também era o motivo de minha mãe achar que eu queria estragar sua felicidade. Mas não era nada disso. Eu apenas não suportava mentir do jeito que meus irmãos faziam.
Nem sempre a vida fora assim. Antes, minha mãe era viva e alegre. Ativa, adorava passear por todo lado. Isso até que conheceu Ken Hudson, quatro anos atrás. Ken a fez mudar, pois sendo psicólogo acreditava que seu comportamento era típico de mulheres "imprestáveis e despreocupadas com a vida". Maldito.
Desde então minha vida se tornou um inferno. Ken me criticava em tudo, achava que eu estava sempre fazendo algo de errado. Felizmente, eu tinha duas pessoas em quem confiar: Minha tia Molly Field (antigo sobrenome da minha mãe), com quem eu me identificava muito e alguém que sempre me entendia; e minha melhora amiga, Victoria. Eu sempre a chamava de Tori. Mesmo sendo diferentes em alguns aspectos, nos adoramos. Tori é alguém muito especial. Tori e eu sempre saíamos a noite, mas uma vez ela me apresentou um garoto lindo de morrer chamado Noah. Começamos a sair e ele me pediu em namoro. Aceitei. Mas o problema é que a ex dele, uma vadiazinha chamada Aphrodite (que tipo de nome é esse), armou o maior barraco comigo na escola. O diretor ligou para minha mãe e adivinha quem atendeu? Ken, claro. E o maldito, achando que eu estava sob má influência de Tori, cortou minhas saídas à noite com ela.
Uma semana depois, precisei terminar com Noah. Descobri que ele estava fumando maconha, e pior, Victoria também. Fiquei muito decepcionada. E Noah não parava de me ligar, pedindo para reatar. Eu não o suportava mais. Minha vida estava ficando cada vez pior. Felizmente, eu ainda tinha com quem contar: tia Molly. Superchateada, fugi durante a noite para a casa dela. E foi no meio do caminho que aconteceu algo que mudaria completamente minha vida.
Continua...
(se quiserem)

leiam por favor!
tá tão bacaaaaaaaa

continua, demais, continua, por favor, continua, por favor, continua

Keeeeeeeeeeeeeep It

ah gente eu tô me inspirando de leve no livro "marcada", de p.c.cast.

Estirada no chão, uma mulher agonizava seus últimos segundos de vida. Havia uma multidão ao redor. Não demorei a perceber que ela tinha duas marcas de furo no pescoço. O local estava vermelho, como se tivesse sido envenenado. A mulher fechou os olhos, mas não percebi quando ela se levantou, totalmente recuperada. Mas isso eu entenderia depois.
Cheguei a casa da tia Molly e vi um pouco de sangue no chão. Me preocupei muito. Aquilo não era bom, nada bom. Então minha tia apareceu.
- Lois, eu preciso falar sério com você.
- Tia, o que é isso na sua boca? - apontei para uma manchinha vermelha perto da bochecha dela.
- Fui Escolhida, querida.
- Escolhida?
- Sim. Eu sou uma vampira.
Recuei. Minha tia havia matado a mulher que eu acabara de ver?
- Eu sei o que você está pensando, Lois. Eu não matei aquela mulher. Um vampiro servo matou.
- O quê?
- Ele serve ao vampiro do mal, Kass. Ele tentou ser rei dos vampiros, mas seu irmão mais velho assumiu o trono. Ele ficou amargurado e criou seu próprio império. Ele capturou alguns vampiros do reino do irmão e os transformou em gárgulas mutantes. Vampiros servos. Eles capturam desse jeito que você viu a mulher na rua. Logo ela se transsformará numa gárgula mutante e irá para o reino de Kass. Ele quer ter mais população que o irmão, assim o outro reino acabaria. E ele seria o sennhor dos vampiros.
- NOSSA!
De repente, minha tia gaguejou.
- L-Lois...
- Que foi, tia?
- Lois, querida, você foi Escolhida.
- Como?
- E você não foi QUALQUER escolhida. Olhe para seu Sinal.
Nas minhas bochechas formavam-se pequenas rosas espinhentas.
- O que significa isso?
- Significa que seu destino é destruir Kass. Quer você queira, quer não.
Continua...
(se quiserem)

continua

continua pelo amor do amor!

-aiai , continua , tou a adorar !

kisses

- Tia, como isso aconteceu? Logo comigo? - eu ainda me perguntava enquanto minha tia me levava para o Refúgio dos Vampiros, lar de tudo quanto é vampiro. Adultos, adolescentes, crianças e bebês.
- Lois, querida, nós, filhas do meio da família Field, já temos esse destino. Somos sempre Escolhidas. Mas eu jamais havia visto alguma de nós com o Sinal de Kass.
- Isso é ruim?
- Não. É maravilhoso. Você é muito especial.
- Isso não se mostrou muito bom nos últimos anos da minha vida.
- É o Ken, não é? Também não gosto dele.
- Eu o odeio.
- Acalme-se, querida. É uma nova etapa da sua vida que está começando. Pronto, chegamos.
Olhei para o lugar. Era impressionante. Um imenso castelo branco, parecido com aquele dos filmes de princesas. Era divino. Minha tia me ajudou a pegar as minhas malas e nós entramos. Logo fomos recebidos por uma bela e esbelta mulher. Era alta, e seus cabelos negros batiam na cintura fazendo imensos cachos. Sua pele branca contrastava com o esmalte púrpura com cor de ametista nas suas unhas compridas.
- Molly. Há quanto tempo não nos vemos?
- Desde que fui embora do Refúgio.
- Então essa é sua sobrinha, Lois Field.
- Olá. - respondi.
- Sou Jade. Serei sua mentora. Também sou professora de História dos Vampiros.
- Cuide bem dela, Jadelyn.
- Sem dúvida. Até breve.
As duas se cumprimentaram e minha tia se afastou.
- Venha, Lois. Vou te mostrar suas companheiras de quarto. Sabe que uma delas chegou hoje também? E o Sinal dela é igual ao seu. Vocês ficarão muito tempo juntas.
- Legal... - eu disse.
O quarto era perfeito. Parecia um legítimo quarto de princesa. A madeira branca e invernizada dava um ar de poder ao local. Até me surpreendi ao deitar na cama. O colchão era muito fofinho. A coisa mais macia do mundo. O quarto era bem grande, e eu já via minhas roupas dentro do lindo armário, junto com um suéter branco e rosa com um escudo escrito o nome da, ahn, escola.
- Lois, essa é Erika. Ela é uma das suas colegas de quarto.
- Oi, Lois - Erika me cumprimentou.
Erika era da minha altura, mas o cabelo dela era curtinho e loiro. Pude perceber pela roupa dela que a menina era meio estilo patricinha. Mas, depois de conversarmos, percebi que ela era uma garota legal. Meio fofoqueira, mas legal.
- Ei, Lois. Você já viu as roupas da nossa outra colega?
Dei uma olhada no armário roxo (o meu era azul e o de Erika era rosa). Uma blusinha preta, sem mangas, bem fina. Eu reconheceria aquela roupa em qualquer lugar.
De repente, a outra companheira de quarto entrou. Antes de mais nada, olhei para o Sinal de Erika. Não era igual à minha. Aquilo siginifacava que eu teria que passar muito tempo com A OUTRA garota.
- Lois Field. Nos encontramos novamente. - eu reconheceria aquela vozinha melosa de taquara rachada em qualquer planeta.
Inferno, inferno, inferno!
Aphrodite Nowill, ex do Noah, era a minha outra companheira de quarto.
Continua...(se quiserem)

Continuaa' depressa '-'

Tá mesmo legal (:

Beijos *

continua

- Aphrodite. Você também foi Escolhida.
- Vocês já se conheciam? De onde? - Erika perguntou ingenuamente.
Antes que eu pudesse dizer qualquer coisa, Aphrodite disse:
- Essa pintadinha que você está olhando roubou o meu namorado - eu odiava quando aquela loira insuportável mencionava minhas mechas azul clara de um lado, rosa médio do outro (só uma mecha, claro)
Revidei:
- E essa vadia que acaba de te falar não passa de uma perua sem sal que não suporta perder as coisas ou mesmo admitir que perdeu.
- Parem, por favor - pediu Erika - Deixem essas diferenças de lado.
- É, pintadinha. Ou eu aviso minha mentora.
- Quem é sua mentora?
- Jade Lewis.
- Olha só. Minha também.
- Isso é mentira, Lois.
- Aphrodite, acorda! Vamos passar muito tempo juntas, lembra?
- Bem que eu não gostaria.
- GAROTAS!! - Erika parecia alterada.
Me calei e deitei na minha cama. Eu estava mesmo muito cansada depois de tudo aquilo. Tirei um cochilinho. Logo Erika me acordou e explicou a mim e a Aphrodite os novos horários, e nos deu nossos horários. Idênticos.
- Vistam qualquer roupa e coloquem o suéter por cima.
Me vesti. Coloquei uma calça colada e uma botinha. Erika estava toda de rosa. Aphrodite... estava com uma minissaia mínima, com um salto altíssimo.
Ai, não era possível que eu tivesse que conviver com aquilo o tempo todo!
Continua... (se quiserem)

continua

Tentando não olhar para a roupa de Aphrodite, segui Erika até o refeitório. Sentamos em uma mesa onde já havia uma menina sentada. Ela era ruiva e seu cabelo liso estava preso em uma trança lateral. Era mesmo muito bonita.
- Aphrodite, Lois. Esta é Faye Montgomery. Faye está no segundo ano (estávamos no primeiro).
- Olá - Faye sorriu e nos cumprimentou. Pude ver um brilho mágico em seus olhos azuis.
- Aphrodite e Lois entraram hoje. E sei que elas se sentem inseguras. - disse Erika.
Aphrodite e eu nos entreolhamos, e percebi que éramos mais parecidas do que eu me lembrava.
- Não se preocupem, os professores são muito legais. Mas Lenobia Pauling não é lá muito simpática.
- Lenobia? - Aphrodite e eu perguntamos juntas como melhores amigas.
- Lenobia é a professora de Biologia Vampírica. - disse Erika
- Mas, se você gostar da matéria, beleza - disse Faye.
Eu sempre adorei Biologia. Humana, claro. Aphrodite era a pior da turma nessa matéria e eu percebi temor em seu rosto.
- Ah, e vampiros não se alimentam de sangue. Nem têm aversão a alho.
Ufa. Eu adorava macarrão com alho. Fomos nos servir e eu acidentalmente tropecei no pé de um cara. Quando ele me levantou, não pude deixar de fitá-lo. Nem Aphrodite.


Continua (se quiserem)...

- Desculpe - disse ele. - Sou John. E você?
Hipnotizada pelos olhos dele, tudo o que pude dizer foi:
- Lois. Lois Field.
Logo uma certa loira se meteu na conversa.
- Sou Aphrodite Nowill. Primeiro ano. Entrei na escola hoje.
John olhou de canto de olho para Aphrodite, deu tchau pra mim e saiu.
- Com ciúme, oxigenada? - eu me virei para a perua, cheia de deboche.
- Fica na sua, garota. No Kyle T. Holmes (escola antiga) eu era a rainha. E não é você que vai me impedir de sê-la aqui também.
- Será, Aphrodite?
-Olha, Lois, você sabe que não deve se meter comigo. Eu não estou pra brincadeiras. E eu não admito que você me roube mais um namorado e uma amiga. Ou você acha que eu não percebi que a Erika e a Faye são muito mais SUAS amigas que minhas?
- Primeiro, John não é seu namorado e Noah também não era mais quando ficamos. E o que você quer dizer com "roubar" uma amiga?
- Não se faça de tonta. Victoria era MINHA amiga. Até que uma certa pintadinha chegou ao Kyle T. Holmes e a arrastou para o mau caminho.
- E você pergunta porque não gosto de você?
- Porque você é uma OVELHA NEGRA.
Aphrodite não fez ideia de como suas palavras me golpearam o estômago. Ovelha negra. Em casa, eu ouvia aquilo o tempo todo. "Por que você não pode ser como a Sonnya ou como o Aidan? Porque você tem que me fazer sofrer? Porque você não é como todos os filhos? Porque logo você tem que ser a ovelha negra?".
- Não quero ter que te dar um tapa aqui - eu disse, aparentando controle. A discussão acabou e fomos para a mesa.
- Aphrodite, Lois. Essas são Cynthia e Elena, colegas de quarto de Faye. - disse Erika.
- Lois, você está bem? - Cynthia perguntou, como se preocupada.
- Sim, Cynthia. Estou bem.
- Me chame de Cyndi.
Deu pra perceber que Aphrodite estava furiosa pela falta de atenção.
O jantar foi demorado e, ao amanhecer, voltamos para os quartos e fomos dormir.
Mas a verdade é que eu não dormi nada. Chorei a manhã toda, pensando no que Aphrodite disse.
"Você é uma ovelha negra".
FIM DA PRIMEIRA PARTE.



Continua (se quiserem...)

Parte 2: A nova vida


- Eu não acredito... - Aphrodite repetiu umas três vezes a mesma frase.
Realmente era de assustar. Eu estava simplesmente ridícula, patricinha perua total. O cabelo alisado, um vestido rosa fininho e curto e uma ankle boot branca cheia de brilho. Aquela NÃO era eu.
- Não faça isso com você mesma. Está... horrível. Pega esse babyliss e refaça seus cachos. E coloque suas roupas, devolva as da Erika.
- Obrigada, Aphrodite - eu disse. Aphrodite até parecia uma irmã mais velha me dando conselhas.
Me arrumei rápido e nem tomei café. Fui direto pra aula de Sociologia. A professora Ursulla era negra, e seus cabelos crespos eram lindos. Ela era muito simpática. Aphrodite estava do meu lado, e Elena na minha frente. Ursulla começou a falar dos primeiros vampiros nômades.
- Se olharem no seus livros na página 7, podem ver uma foto de Learco, o maior dos nômades.
Olhei para Learco. Cabelo castanho ondulado, corpo musculoso e bronzeado, olhos azuis. O cara era um gato. Olhei para Aphrodite. Ela também parecia impressionado com a beleza do cara. Apenas Elena, séria, não olhava para a foto. Na verdade, ela aparentava um certo mal-estar.
- Sobre Learco se abateu a primeira grande tragédia vampírica. O corpo de seu primeiro filho rejeitou a transformação e ele... foi-se.
Fiquei chocada. Pobre Learco, ele certamente não merecia perder o filho. Mas eu fiquei mais chocada com a possibilidade de nós morrermos.
A aula de História foi interessante. Jade era uma ótima professora. Ela nos contou sobre algumas revoluções que aconteceram contra os vampiros da parte de - olhe só - grupos liderados por beatas e PSICÓLOGOS obcecados em desvendar a mente dos vampiros. Lembrei-me de Ken. Ai, aquele infeliz.
Já na aula de Teatro tive uma grande surpresa. Quem era o professor? Learco, o grande nômade. E acredite quando eu digo que ele é ainda mais lindo pessoalmente. O resto da aula passou rápido e eu e Aphrodite fomos logo ao encontro de Erika no intervalo. Ela parecia triste e uma lágrima percorreu seu rosto. Não demorei a perceber que o resto do refeitório estava meio down também, principalmente o primeiro ano.
- O que aconteceu? - perguntei.
- Uma pessoa rejeitou a transformação.
- Oh meu deus, que pena! - Aphrodite disse, assustada.
- E onde estão Faye, Cynthia e Elena? - perguntei.
- Bom - Erika respondeu. - Faye e Cyndi estão na sala do psicológo.
Grrrr... psicólogo.
- E Elena... - ela tentou se controlar - ... foi a menina que morreu.


Continua... (se quiserem)

continua

Eu nem mesmo sabia o que dizer. Mas era verdade que Elena não parecia bem na aula de Sociologia.
- Ela realmente parecia estar passando mal na aula de Sociologia.
- Verdade - confirmou Aphrodite - Ela não estava bem.
Erika nos olhou estranha, quase como se algo não estivesse batendo.
- Isso é impossível. A morte dos vampiros é momentânea. Na hora. Não é possível perceber antes.
- Tenho certeza que ela estava passando mal no primeiro horário.
- Então não é natural. Meninas, vocês precisam falar isso com Jade. Além de orientadora, ela é mentora de vocês.
Aphrodite e eu nos entreolhamos, mas decidimos seguir o conselho de Erika.
- O que vocês estão falando é sério, meninas. Têm testemunhas?
- Qualquer um que estivesse na aula perceberia que Elena não estava bem - eu disse.
- Certo, Lois. Vou falar com algumas pessoas da sua classe de Sociologia, e com Ursulla. Agora vão, já está na hora do jantar.
O jantar, pelo menos, não estava tão quieto. Na cozinha, meu prato favorito: camarão ao ALHO e óleo. Ainda bem que aquela história de vampiros e alho era mentira.
- Falaram com elas? - Erika perguntou.
- Sim - Aphrodite respondeu. Súbito, Jade apareceu e fez um comunicado.
- Como todos sabem, hoje às 20:30, no terceiro horário, faleceu uma jovem aluna, Elena Gilbert. Mas a morte não foi natural. Temos testemunhas de que Elena começou a sentir-se mal já no primeiro horário o que não faz o menor sentido. Quero chamar as testemunhas à minha sala: Olivia Heffer, Matt Jones, Lois Field, Aphrodite Nowill e Galadriel White.
Fomos todos para a sala de Jadelyn. Lá ela nos explicou.
- Já sabemos o motivo do assassinato de Elena Gilbert. Foi Kass quem a matou. A turma de Sociologia de vocês é uma turma apenas com futuros guerreiros. Kass sabia, e mandou um Invisível sufocar Elena e depois provocar o sangramento para parecer natural. Mas foi desmascarado. Agora ele quer mais pessoas pra fortalacer o seu exército. Foi isso que ele fez com Elena. Ele vai tentar matar mais três. E é bem provável que sejam Olivia, Lois e Aphrodite.
- O QUÊ?! - Olivia, Aphrodite e eu falamos ao mesmo tempo.

continua

Súbito, Olivia Heffer desmaiou nos braços de Jade.
- Certo. Galadriel e Lois vão levar Olivia à enfermaria. Matt e Aphrodite, avisem aos seus colegas de classe. Eu me reuinirei aos professores para discutir esse assunto.
No caminho para a enfermaria, Galadriel e eu conversamos bastante. Galadriel era inglesa e morou em Boston até o dia em que seus pais morreram num acidente de avião. Então ela se mudou para Oklahoma, onde seus avós viviam. Mas os avós também faleceram e ela, junto com a irmã Patrycia, se mudaram para a casa da tia. Patrycia, a mais velha, também foi Escolhida, há um ano e meio. Este ano, foi a vez de Galadriel.
Enquanto conversávamos, Olivia acordou. Ela disse que não precisavam ir para a enfermaria, mas insistimos.
Entramos e a enfermeira examinou Olivia com calma. Ao fim, ela concluiu que o nervosismo se uniu a uma queda de glicose.
- Você não comeu hoje - afirmou a enfermeira com toda a certeza.
- Mas...
- Olivia, você não comeu hoje? - eu disse, estupefata.
- Estou gorda! Como vou comer alguma coisa com este corpo?
Olhei para o corpo de Olivia. Magro. Mas as costelas ainda não apareciam. O rosto era redondo, mas fino.
OBVIAMENTE ela tinha anorexia. A enfermeira deu a Olivia um remédio para curá-la da doença psicológica e nós fomos embora.
Quando saímos, Faye saiu correndo e gritando de medo. Dentro da sala de onde ela saíra, Cynthia estava estirada no chão.
Morta.

Continua (se quiserem)...

CONTINUA *.*

Eu mal conseguia olhar para aquela cena. Cyndi tinha um imenso corte na barriga. Era óbvio que tinha sido Kass: Cynthia tinha um Sinal diferente, e seu destino era ser da realeza. Talvez até substituir o imperador. Kass precisava garantir que, se Oliver, seu irmão, saísse do poder, ele ficaria em seu lugar. E Oliver estava doente, sendo que Cynthia era a mais aplicada da turma. E Kass planejava se livrar de mais gente.
Logo Jade apareceu, e levou os Guerreiros e os Reais para um esconderijo longe do Refúgio dos Vampiros.
Eu, Aphrodite e Faye ficamos muito próximas, e eu consegui ajudar Faye com minha experiência psicológica.
- Crianças, muito cuidado, absolutamente. Kass está pronto para matar qualquer um que estiver em seu caminho. Foi o que ele fez com Elena Gilbert e Cynthia Howling. Vocês precisam ter...
Com um estrondo, um raio azul atingiu Jadelyn, que caiu morta no chão. Atrás da nuvem negra que se formava, vi um homem que era uma tentação. Lindo, até parecia uma mistura de John (que inclusive estava conosco) e Learco. Foi no que eu me toquei.
Kass, aquele maldito. Ele matara Elena, Cynthia e Jadelyn.
E, pelo jeito que me olhava, ia me matar também.
Mas não. Ele me puxou e me levou para uma fortaleza de pedra muito assustadora. Lá, ele me disse:
- Você é bela, Lois Field. E tem um olhar poderoso e autoritário. Então te convido: Quer ser minha rainha, Lois Field?
Fiquei em choque. Mas, antes de eu dizer qualquer coisa, tia Molly apareceu.
- Sei o que você fez com a Jade. Você não presta, Kass. Largue minha sobrinha.
- Molly, Molly, Molly. Sempre a bela Molly. Mais sedutora até do que sua jovem sobrinha. Uma perfeita rainha para mim. Você sabe que não me esqueceu, Molly. Seja minha rainha. Por bem ou por mal, você será. Seja minha ou sua sobrinha pagará caro,
- Eu... eu... - tia Molly engasgava o tempo todo.


Continua...

continua *-*'