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Historinhas felizes de matar da net

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Mensagem por NediaMNorI Sex 01 Jul 2011, 20:25

Ajuda
Janaina entrou em seu quarto para dormir, como todas as noites ela assistia um pouco de televisão até que o sono chegasse. Nesse dia passava um filme que terror que ela já tinha assistido anteriormente onde uma mulher ajudava espíritos a resolver seus problemas na terra para que eles pudessem passar para outro plano.<

“Que legal deve ser ver espíritos, queria poder ajudar as pessoas também.” – pensou ela.


Nesse momento ela sentiu um vento frio tocar seu rosto, para seu espanto a janela do seu quarto estava fechada e ela sabia que nesse dia não fazia tanto frio. Não dando muita importância ao fato desligou a televisão e foi dormir.

As três da manhã ela acordou de um pesadelo, não se lembrou o que era, mas continuou com medo porque sentia algo estranho. Ela olhou para um canto do quarto que ficava atrás da porta quando ela estava aberta e viu a sombra de uma pessoa, não podia ver quem era então gritou. A sombra se moveu em sua direção, Janaina pode ver que era uma mulher e estava vestida com uma roupa suja de hospital, mas não pode ver detalhes de seu rosto devido à escuridão. A porta do quarto se abriu e a luz ascendeu.

“O que foi filha?” – perguntou seu pai.

“Acho que tinha um espírito no meu quarto, estou com muito medo pai, fica aqui comigo um pouco.”

“Foi só um pesadelo, volte a dormir” – respondeu seu pai fechando a porta do quarto e apagando a luz.

Ela rolou na cama por um tempo, mas dormiu até que sentiu alguma coisa agarrando-lhe os pés. Ela a olhou e viu aquela mesma mulher no pé da cama arranhando seu corpo. Ela era pálida e seu rosto estava cheio cortes abertos, seus olhos expressavam raiva e tristeza.

“Você se ofereceu para me ajudar, agora estou aqui” – disse a fantasma.

“Não, eu não posso te ajudar, vai embora e me deixe em paz.” – gritou Janaina enquanto chorava.

O fantasma da mulher deu um berro de terror e saltou em cima de Janaina que desmaiou. De manhã ela contou tudo para os pais que não acreditaram na história. Nos dias seguintes ela viu o fantasma da mulher varias vezes, mas o ignorou até que um dia e fantasma não apareceu e Janaina nunca mais o viu e a partir daí nunca mais se ofereceu para ajudar nenhum fantasma.




Terror no hotel
Em um hotel de quinta categoria na beira da estrada ás três horas da manhã, Christian toca o sino da recepção, ninguém apareceu por alguns minutos e seu cachorro se mostrava muito agitado.

“Calma Boy, daqui a pouco vamos comer e descansar” – disse ao cachorro como se estivesse conversando com uma pessoa.

Boy começou a latir e Christian tocou o sino varias vezes até um senhor de idade aparecer. O homem com aparência mal humorada olhou o cachorro com cara feia.

“Não aceitamos cachorros aqui.” – disse o velho em voz alta enquanto Boy latia alto.

“Preciso de um quarto e algo de comer.” – disse Christian ignorando o comentário sobre Boy.

“São vinte e oito reais para o quarto, comida só de manhã, tem uma maquina ali com batatas e outras coisas do gênero, agora o cachorro vai ter que ficar de fora.” – respondeu o recepcionista.

“O cachorro vai dormir comigo.” – Disse ele colocando uma nota de cinqüenta reais no balcão.

O velho pegou a nota e entregou a chave a ele sem reclamar. Christian colocou dinheiro nas maquinas de comida e refrigerante e saiu com as mãos cheias. Foram para o quarto e comeram assistindo um filme em preto e branco na televisão velha. Logo depois os dois dormiram.

No meio da noite Christian acordou com Boy rosnando e latindo, olhou para ele e viu que o cachorro estava latindo para a porta do banheiro que estava um pouco aberta.

“O que você encontrou ai Boy? Vai deitar.” – disse Christian colocando o travesseiro encima da cabeça.

Boy não parou de latir e Christian olhou para onde ele estava latindo. Para seu terror, a porta do banheiro abriu e fechou, abriu e fechou e continuou fazendo o mesmo sem parar. O rangido da porta o fez arrepiar, quis sair do quarto correndo, mas não podia se mover de medo. A televisão acendeu sozinha, não tinha imagem somente o chuvisco e chiado. Christian tentou mudar de canal sem sucesso.

Ele decidiu ir até o banheiro para ver o que tinha lá, quando acendeu a luz a imagem que viu o aterrorizou. O banheiro estava todo sujo de sangue e em frente ao espelho havia uma mulher pálida, de olhos vidrados e com os pulsos cortados.

“Me ajuda, eu não quero morrer assim.” – disse a mulher gritando enquanto chorava.

Christian ficou paralisado, a mulher foi se aproximando dele repedindo o pedido de ajuda. Ele via o desespero da mulher mas ficou sem reação, ela estava urinado de dor e medo pois sabia que iria morrer. O mal cheiro de sangue e urina se espalharam pelo banheiro, Christian sentia vontade de vomitar, nunca teve um sentimento tão ruim, mas não conseguia se mover ou reagir a nada, até que despertou do choque com o latido de Boy, ele olhou para o cachorro que recuava do local pedindo que seu dono saísse dali.

Ele saiu do banheiro seguindo Boy e fechou a porta. O silencio tomou conta do quarto e a televisão desligou. Christian pensou no sofrimento da mulher e abriu a porta novamente, para seu espanto o banheiro estava limpo e vazio. Ele não pensou duas vezes, pegou sua mochila e saiu do quarto com Boy e foi até a recepção. Bateu varias vezes no sino até que o mesmo velho apareceu. Christian contou-lhe a história, o velho escutou tudo sem mudar a cara.

“Você não é o primeiro a me contar essa história, varias pessoas já presenciaram isso. Alguns anos atrás uma mulher viciada em drogas se matou naquele quarto. Eu imagino que ela se arrependeu de ter cortado os pulsos mas não pôde conseguir ajuda antes de morrer e agora fica assombrando meus clientes. Eu já trouxe de pastor à pai-de-santo aqui mas nada adiantou. Desculpe mas não tenho outro quarto para te oferecer.” Disse o homem devolvendo o dinheiro.

Sem dizer uma palavra Christian pegou seu dinheiro e foi embora para nunca mais voltar. Os acontecimentos daquela noite marcaram sua vida para sempre. Olhou uma vez mais para a direção do quarto, pela janela ele pôde ver o fantasma da mulher batendo no vidro da janela com os pulsos cortados e gritando algo que Christian não podia escutar. Ele lamentou pela mulher mas foi embora e desta vez sem olhar pra trás.




Tumulo velho
Eu sempre ia com a minha mãe ao cemitério, que ficava alguns blocos da minha casa, no dia de finados visitar os nossos parentes e amigos. Em 2007, como todos os anos fomos bem cedo para não pegar o cemitério cheio e claro menos vendedores ambulantes na porta. Minha mãe sempre fez questão de visitar todos parentes daquele cemitério o que às vezes demorava horas. Eu como nunca tenho nada melhor pra fazer sempre a acompanho e me divirto olhando as fotos dos mortos nas lápides e lendo suas mensagens. Até então eu não sabia que esse seria o último ano que eu iria a qualquer tipo de cemitério. Acontece que eu passei por um tumulo velho e mal cuidado, tinha uma rachadura enorme no meio. Eu ri e fiz um comentário de muito mau gosto do tumulo e do coitado que ali estava enterrado. Fomos embora depois de um tempo, quando eu estava saindo um mendigo me pediu dinheiro, nem respondi fui embora sem falar nada. Eis que o homem me seguiu até a porta do prédio onde moro no sexto andar. Subi pro meu apartamento e fiquei observando o homem pela janela que às vezes me olhava de rabo de olho até que ele desapareceu pela outra esquina. Naquele mesmo dia de noite, eu fui tomar banho quando acreditem ou não, alguém bateu na janela do banheiro (lembre-se que eu moro no sexto andar). Gritei como louco até minha mãe tocar na porta do banheiro, quando ela abriu achou que eu estava morrendo, pois estava pálido e a ponto de desmaiar. Contei tudo pra ela e meu irmão, mas ninguém acreditou. Olhamos pela janela e tudo estava como deveria estar. Naquele dia pedi pra dormir no quarto do meu irmão, ele zoou com a minha cara mas acabou deixando. Estávamos a ponto de dormir quando na janela apareceu alguém andando do lado de fora, meu irmão viu primeiro e gritou, quando eu olhei era aquele mendigo. Ele gritou comigo e disse pra nunca mais desdenhar da morada dos outros, imediatamente eu me lembrei da minha piada no cemitério. Minha mãe entrou no quarto, desta vez meu irmão era testemunha e ela acreditou. Pegamos a bíblia e oramos por varias horas, nunca mais vi o homem e nunca mais voltei a pisar em um cemitério.




Onde está meu filho?
Alguns anos atrás uma moça de vinte e oito anos estava internada nesse hospital com câncer em estado avançado. Ela estava grávida de sete meses e meio quando a internaram pela ultima vez, seu marido havia morrido três meses antes em um acidente de carro. Ela cresceu em um orfanato em São Paulo e não tinha família. Os empregados do hospital se comoveram com sua história e todos faziam o possível para alegrá-la, porém nada adiantava. Sua tristeza pela solidão e o fato de que talvez nem conheceria seu filho pois o preço de dar a luz a criança poderia ser sua vida, e ela estava disposta a pagar.

Alguns dias depois de ser internada ela veio a falecer. Os médicos conseguiram salvar o bebê e o nomeou João, em homenagem sua mãe que se chamava Joana. Uma das enfermeiras do hospital começou com o processo de adoção do bebê, pois seu marido não podia ter filhos e ela viu a oportunidade para ter um filho, depois de quatro meses a adoção foi concedida.

A verdadeira mãe da criança parece que não se esqueceu do filho nem depois da morte. Laura (nome fictício da enfermeira que adotou o bebê) estava de plantão quando um paciente veio falar com ela.

“Alguém tem que tirar aquela mulher do meu quarto”.

“De que mulher o senhor esta falando?”

“Aquela doida que esta gritando comigo e perguntando "onde esta o filho?".”

Laura foi até o quarto do paciente e não havia ninguém lá. Ela chamou o médico que disse que ele poderia estar alucinando e o sedaram. Quando ela voltou para seu posto seu telefone tocou, ela atendeu, seu corpo estremeceu de terror. A voz feminina vinda do outro lado lhe era conhecida.

“Onde esta meu filho? Por que você o tirou de mim?” – questionava a voz chorosa do outro lado da linha.

Laura começou a rezar. O fantasma da moça a estava assombrando, mas nada adiantou. Outras pessoas começaram a relatar que haviam visto o fantasma.

O tempo passou e Laura continuava vendo e escutando a verdadeira mãe de seu filho. Os pacientes da ala de câncer também continuaram a ver as aparições. O hospital tentando encobrir disse que era efeito de um medicamento para câncer, mas a população daqui não acreditou. Meses depois mudaram a ala de câncer para um prédio novo, mas o fantasma foi junto e as pessoas continuaram a ver o fantasma. Laura se demitiu e nunca mais viu o fantasma da mulher. Mas dizem o hospital ainda continua assombrado. Vários empregados do hospital já a viram andando pelos corredores do hospital perguntando pelo filho, os pacientes dizem que escutam alguém tocar na porta, mas quando abrem não tem ninguém.

Twisted Evil


Última edição por nediamnori em Sáb 02 Jul 2011, 19:03, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Biel Sex 01 Jul 2011, 20:33

Legal
xD
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Mensagem por Bianca Amato Sex 01 Jul 2011, 20:38

Legaal ^^
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Mensagem por Morfina Sex 01 Jul 2011, 20:38

A última e a do Hotel foram as mais assustadoras ORLY
muito bom o tópico (:
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Mensagem por Convidado Sáb 02 Jul 2011, 15:40

ave-maria!

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