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As vezes,eles voltam...

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Mensagem por Breno Moraes Dom 28 Fev 2010, 19:16

Uma casa na mata,perto de uma pequena e pacada aldeia,com certeza,para muitos,parece um lugar de sonho.Mas o sonho de uns,póde ser o pesadelo de outros.Essa historia é veridica,aconteceu em 1855 na Nova Inglaterra.Abaixo,segue o diário de James Boone,um aristocrata inglês,cético...mas não por muito tempo.

James Boone.Nova Inglaterra.1855.

Ja estou melhor.Não totalmente curado,pois a gripe espanhola me da fortes febres ainda.
Estou em minha casa de campo em Chapilswhite,ona Inglaterra.
O ambiente é bom,calmo,tranquilo e solitário.Estou em uma casa de meus ante-passados,um lugar ao qual nunca senti interesse em conhecer por causa de sua trsite historia.Os empregados aqui são poucos,mas são eficientes,apenaz me sociei com dois deles.
Carl McClian,um tipo de faz tudo que partilha do mesmo interesse que o meu por literatura,uma coisa estranha de esperar em uma pessoa da clace baixa.
E uma senhora de idade,ela lava,passa e cozinha.Serviu minha familia por cinco gerações e presenciou um acontecimento que separou minha familia.Seu nome é Stefani von Lichenstein.
Me sinto bem em entar aqui,arrependo-me de não ter vindo antes.Essa casa é um lugar grande,bonito e antigo.Suas paredes são amareladas devido a ação do tempo,seus lustres são grandes,porem,todavia antigos,como tudo aqui parece ser.Acordo todo dia no mesmo horario,tomo meu café matutino,leio o jornal e converso com Carl.
Tudo estava bem até quatro dias atráz.Éra uma noite muito fria,chovia pouco.Como de costume eu estava em meu quarto,na tentativa de ler cai no sono,acordei com o Sr.MacClian chamando meu nome.
-Mestre Boone,o senhor esta acordado?
-Mais ou menoz.Mas o que se passa?-Disse eu,soando um pouco mais zangado do que queria soar.
-Acho melhor o senhor vir aqui,há algo estranho acontecendo no quarto de cima.
Foi então que eu notei que havia um certo espanto e temor escondidos em sua voz.
Perguntei a ele o que havia acontecido.
Bom,não mentirei,Carl não faz o tipo de pessoa que inventa historias,muito menoz historias sobre aquela,mas foi dificil de acreditar em suas palavras...naquela noite.
O sr.MacClian me disse o seguinte:
-Eu estava la em cima tentando achar um livro,na biblioteca,quando comecei á ouvir ruidos nas paredes.Mas não éram normais,éram como alguem arranhando o concreto,raspando os dentes nele.E notei uma coisa estranha...o barulho vinha de dentro das paredes.Até então eu tinha chegado a conclusão de que haviam ratos na casa.Isso não seria um problema para mim,apenaz uma perturbação-disse ele tentando soar destemido e corajoso-Mas foi então que começaram... Barulhos de passos,como se houvesse algo ou alguem andando às tontas,pelo recinto em que eu me encontrava.Esses sons,rapidamente cessaram.Porem ouvi uma coisa mais assustadora.Um tipo de gargalhada,como se foce alguem rindo apenaz pelo nariz,uma gargalhada feliz,um tanto quanto anciosa.Éra um som baixo,discreto...mas não o bastante para não ser houvido.
Enquanto ouvia o relato de Carl,percebi que fui começando a andar mais devagar,não por medo,e sim,por anceio.Chegamos à biblioteca,um lugar espaçoso e mal iluminado.A unica coisa que fazia luz,éram duas velas que projetava um fraco e inutil brilho amarelo.
Nada foi ouvido.Mas decidi checar o recinto,afinal,é sempre bom distrair-se com algum tipo de misterio,por mais chinfrim que seja.
Após passarmos quase uma hora procurando,nada tinhamos encontrado até que...Eu fui encostar-me em uma instante de livros grossos,que ficava em uma parede no canto da biblioteca,mas esbarrei em um dos livros.Ele caiu com uma baque feio,como se foce de madeira...e éra!
Começamos à remover todos os livros daquela instante e descobrimos que havia algo gravado na parede,uma coisa escrita que me causou um leve arrepio.[i]"Se meu sangue odiar-me,estara fadado a se juntar-se a mim e ao razão de minha morte."
Tais palavras foram lidas por mim,e acredito que por Carl tambem,com espanto!
Mas o sentimento passou,apoz algum tempo.
Eu sabia quem escrevera aquilo.Meu tio-avô Clive Boone.Ele envergonhara minha familia.Éra um homem que estava sempre bêbado.
Certa vez, no alto de sua bebedeira,tentou estubrar uma empregada desta casa.Sua filha,Marcela,tentou ajuda-la..mas acaou sendo morta por Clive,que pegara uma faca e enfiara em seu peito.Apóz esse acontecimento,nimguem mais dessa casa falava com meu tio-avô,nimguem mais olhava-o nos olhos..e sempre que ia à aldeia aqui perto,éra vaiado e até apedrejado.Não aguentando as consequecias que seguiram por causa de seus atos adiondos,decidiu tirar sua propria vida.Enforcou-se no porão.
Diabos,ele foi a unica razão por eu não ter crecido neste lugar tão lindo e calmo.Meus pais tinham medo que eu foce tratado com diferença por causa de meu ante-passado.Maldito seja Clive Boone,que desgraçara o nome,tão sempre bem conhecido.dos Boone.
Na manhã seguinte fiz tudo como a minha rotina mandava.Mas algo faltou..a lenha da laraira que devia ter sido entregue pelo cerviçal do vilareijo.Então,puz meu casaco,fazia frio,vesti minhas botas e fui caminhando até o vilareijo.O caminha,éra uma trilha bonita,verde,sem os insetos que eu acharia que iam me incomodar e éra tranquilo e silencioso.
Cheguei a casa do cerviçal,entrei pelo seleiro que ficava à frente da casa e me deparei com uma mulher dando ração às galinhas.
-Bom dia minha senhora,gostaria de falar com o seu marido.Disse para a mulher.
Ela se virou normalmente,mas algo medonho aconteceu...No momente em que ela viu meu rosto,ela deixou a ração cair e fez uma carate feia para mim,com os dois dedos indicadores acima da cabeça,como um par de chifres.
Eu tentei ir atras dela quando ela saiu correndo,mas logo fui surpreendido pelo seu marido.O home éra alto e musculoso,segurava um jarro em uma das mãos e uma espingarda em outra.Sua reação foi a mesma de que a de sua mulher,o instante em que me viu.Logo após fazer a expreção feia,apontou a arma para mim e disse:
-Um Boone!?O que faz um Boone em minha propriedade?-ele disse zangado..mas detectei um certo grau de terror em sua voz.
-Vim aqui informar-lhe de que o senhor não entregou a lenha hoje-disse eu,tentando parecer indignado.
-Maldito seja sua lenha.Maldito seja você.Maldito seja sua casa.Malditos sejam todos os Boone!
-Muito bem então,passar bem! Virei de costas e andei com um medo de que foce alveijado nas costas,a qualquer momento.
Para minha sorte,ele não o fez.
Decidi ir até a casa de uma das empregadas,a senhora von Lichenstein.Afinal,ela presenciou todos
cheguei la,depois de uma longa caminhada,ele chegou a casa dela.Uma casa pequena,mas aconchegante.
-Boa tarde mestre Boone. Sua voz saiu surpresa e curiosa.
-Boa tarde senhora von Lichenstein... Disse eu meio que achando graça de sua expreção de suspresa.
-Olhe,se o senhor veio para fala sobre a roupa pra lavar.Sinto muito,mas não lavo roupa no inverno,minha artrite ataca muito,quase não consigo nem lavar a minhas roupas...
-Não,de modo algum,não é sobre isso.É sobre outra coisa.Achei algo gravado na parede da biblioteca...
Fui interrompido por um gesto que me deu um certo incomodo.A D.Stefani,havia acabado de fazer o sinla da cruz e falado para eu entrar em sua casa,que ela iria preparar um chá forte.
Sua residencia éra peguena,porem,estranhamente aconchegante.
-Muito bem senhor Boone,tenho que lhe falar algo. Ela me disse isso com medo,pavor e soliedariedade.
-Pois não?
-Desde que o senhor chegou tem havido coisas estranhas,coisas malignas.Sons de passos no corredor,gargalhadas pavorosas eu tenho ouvido,pavorosas!E os bacuraus(passaros)tem se empoleirado em volta da casa!A um sopro malignino no ar!Os passaros só fazem isso quando sentem que a morte esta perto.Antes de seu seu tio-avô Clive,de sua avó Madaleine e de deu primo Charles morrerem,haviam bandos de bacuraus ao redor da casa!Aquee lugar é ruim..o mal habita seus quartos e corredores.Va embora Sr.James,vá embora enquanto ainda da tempo!
Prometi em levar em consideração suas palavras,mas menti para conforta-la.
Éra de noite,eu,como de costume,estava em meu escritotio lendo um livro.quando,de repente,começo à houvir barulhos nas paredes.Não,não pode ser..são ratos,apenaz ratos.roedores correndo pelas paredes é normal.Mas,então,o som dos piados dos bacuraus me atindio no estomago como um soco.Olhei pela janela..haviaam dezenas de passaros,passros vermelhos cor de fogo,com um piado grave e gorgolejante.
Pretendia voltar a ler meu livro,quando,o meu sangue gelou,meu cabelo se arrepiou e senti um um arrepio subindo pela minha espinha.A rizada de que Carl me falara.Mas estava diferente,Não estava baixa e discreta,éra uma coisa que aquela gargalhada não éra.Pareciam soltos pelo naris de alguem,um som abafado.Sim,intão éra verdade,o velho Clive tinha vindo me buscar.
Gritei por Carl MacClian,corri pela casa para procura-lo e então,achei.Estava sentado na cadeira da biblioteca com um livro na frente.Chamei por ele,e nada.Pensei que ele estivesse dormindo,intão tentei cutucar ele,e nada...
Bem,a expreção em seu rosto.Sua pele estava cinza escura,seus olhos abertos,arregalados..mas havia algo errado com aqueles olhos..não tinham pupila.Sua boca estava mais escancarada do que é possivel alguem fazer.e estava torta,como se sua mandibu-la estivesse qubrada.Decidir sair da casa e não voltar..desci as escadas como um adolecendo,pulando.Mas me detive ao chegar à porta.a luz que a iluminava estava fraca,mas deu para ver...
Alguma coisa com a forma de uma pessoa,éra algo eem estado de decomposição,havia carne ainda,mas éra fragil e vermelha.Seus olhos éram dois buracos negros,em sua boca faltavam dentes.Ah!Aquela boca,que medo tive dela.Estava em formato de um sorriso malicioso.
Eu estava paralisado de medo,até eu ver...ver que aquela coisa,tinha algo no pescoço,uma corda velha amarrada.
Sim,o velho Clive tinha vindo me buscar..mas eu ia da-lo algum trabalho.
Corri para a meu aposento,me tranquei aqui e estou escrevendo...
Mas acho que ele venceu,afinal ele me quer,e eu estou preso aqui.
Mas não por muito tempo,a fechadura acaba de ser destrancada e a porta esta se abrindo vagarozamente....

Vocês acabaram de ler o diario de James Boone.Ele foi encontrado enforcado em sua casa de campo,tirara a propria vida.
Não se deve acreditar em nenhuma palavra que foi lida aqui,pois J.Boone teve uma crise febril,a qual,mexeu tão forte com sua cabeça que ele acabou delirando e matando seu cerviçal Carl MacClian.E unica coisa dita aqui que foi verdadeira,é a respeito de nosso tio Clive,ele causou muita vergonha para a minha familia.Maldito seja.
Esse diário foi editado por mim,seu irmão,Philip Boone e estou na nossa casa de campo em Chapilswhite.
Estou na casa de campo em Chapilswhite.Uma casa muito grande e confortavel.Mas claro,como toda casa antiga tem seus problemas.Muitos passaros ficam em volta toda noite,bacuraus para ser exato.E suspeito que tenhamos ratos nas paredes,pois esses barulhos ficam por dentro da estrutura....

Breno Moraes

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Mensagem por Kai Seg 01 Mar 2010, 00:48

É, gostei da história,muito interssante...;]
Kai
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Mensagem por ricardo.llima Dom 29 Ago 2010, 01:41

gostei muito bakana............ Smile
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Mensagem por Master_Mackenzie Dom 29 Ago 2010, 10:04

Gostei... Bacana...xD
bem interessante xD Very Happy
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