Meu primeiro amor

Bom gente, é uma estória feita totalmente por mim.
Acho bem legal e tem continuação, mais vai demorar um pouco.
Espero que gostem.

Narrado por Martin Phillips

Me lembro até hoje daquele dia especial. Ops! Daqueles dias especiais. Tudo começou quando eu ganhei uma viagem para o Rio de Janeiro.
- Mas vovô, de quem ganhou? Quantos anos você tinha? - Perguntou meu neto Pedro.
Falei que eu tinha dezoito anos & ganhei a viajem do meu pai.
- Mas por que você ganhou? - Perguntou Pedro novamente.
E eu respondi: 'Foi de aniversário'.
E continuei: Fiquei muito feliz. Éramos uma família rica, eu poderia comprar uma viagem a qualquer hora, mas senti que aquela viagem foi planejada com muito carinho. Preparei minha mala, e eu ia embarcar no dia seguinte. Dormi muito bem.
Chegou o dia: Tomei café, se despedi, e fui ao aeroporto. Dei 'tchau' à meu pai e minha mãe.
Sentei-me e curti á vista de cima. Foi muito bom, foi uma aventura.
- Vovô, como você se sentiu? - Interrompeu Pedro.
E respondi: 'Me senti voando' - E dei uma gargalhada.
Continuei: Cheguei ao Rio de Janeiro. Naquela época eu morava em Nova York mais eu sabia falar português fluente.
No aeroporto um Táxi já estava me esperando, com o destino á um hotel que eu já estava hospedado. Peguei minhas malas, desci do avião e me acomodei no carro.
Era uma vista bela, apreciei muito. Era três hora da tarde.
Cheguei ao hotel. Paguei o táxi, desci, peguei as malas, mais logo fui interrompido por um atrevido! A não, era só um recepcionista.
Pegou minhas malas, seguiu ao hotel, e ficou me esperando eu pegar a chave do meu quarto.
Não falou nem uma palavra. Mas foi bem educado, admito. Meu quarto era puro luxo! Só guardei minhas malas ali e vesti uma roupa mais leve. Sandálias, um short, uma camiseta listrada, um chapéu para o caloroso sol, e uma câmera... Turista.
Apreciei muito aquela vista. Tirei várias fotos, caminhei pelas ruas... Chegou já ás sete da noite, estava escurecendo, tirei as últimas fotos. Minha barriga implorava por um alimento. Voltei ao hotel, entrei em meu quarto. Tomei um banho, vesti uma calça jeans preta, uma camisa social azul, um tênis azul e um relógio dourado. Penteei meu cabelo castanho, fiz a barba, escovei os dentes e segui ao restaurante do hotel. Lá, sentei e chamei o garçom.
- Senhor, quero o prato mais delicioso & popular e um suco de laranja.
E chegou meu pedido: Filé de peixe ao molho de tomate, camarões dourados com um delicioso toque de pimenta.
Um prático exótico e marinho.
Saboreei aquele delicioso filé, nunca comi algo tão delicioso na vida.
Quando estava quase terminando, vi uma bela jovem. Ela tinha olhos azuis, um cabelo louro cacheado, sua pele era pálida, seus lábios eram vermelhos escuros, mais o batom rosa escondia isso. O sorriso então... A, acabei de ver um anjo! Só pode.
Sem pensar, falei: 'Oi, qual é seu nome'? Acho que eu fui muito abusado de já perguntar seu nome. A moça nunca me viu!
Ela, olhou para mim, soltou um sorriso e sentou ao meu lado.
- 'Oi, tudo bem? Meu nome é Hélène, e o seu?
Ela tinha uma voz suave, doce e tinha um tom de voz francês.
- 'Sim, estou bem, e você? Meu nome é Martin Phillips'.
- 'U, belo nome! Sim, estou bem.
- 'Que bom! O seu é nome é lindo também. E me desculpe se pareci um atrevido já perguntando seu nome sem te conhecer.
- 'Tudo bem, vários homens já fizeram isso, mais você fui o único que respondi'.
Pronto, agora me senti bem e também um sem vergonha. - Pensei.
- 'Você tem um tom de voz francês.
- 'Sim, eu moro lá. Mas eu tenho uma imensa vontade de visitar o Brasil, e aí estou eu. E você, mora aqui no Brasil?
- 'Não, eu moro em Nova York'.
- 'Veio a viagem de trabalho'?
Será que essa pergunta foi de curiosidade ou eu pareço um pobre coitado? - Pensei.
- 'Não, ganhei essa viagem de presente de aniversário'.
- 'Que legal, quantos anos?'
- 'Dezoito. Fiz ontem'.
- 'Eu também tenho dezoito, e parabéns atrasado'.
- 'Obrigada, e, você é muito linda, sabia?'
- 'Merci Beacoup (Muito obrigada).' - Falou era, corada; [ É, eu sabia falar um pouco de francês. ]
- 'De nada... E, disse algo que lhe incomodou?'.
- Non, non. (Não) É que acho fofo quando alguém diz isso!
- A, sim.

Daquela noite em diante, viramos super amigos. E eu, cada vez mais apaixonado.

[ Continua ].

Eu tenho a continuação mais não estou com paciência. É uma estória de romance linda, e vou escrever o resto no meu caderno, pois já tenho a estória inteira na minha memória. Obrigada se comentarem, e também essa estória mostra: O amor nasce de uma amizade.
Obrigada, espero comentários para comentar!

Continua sim!

Narrado por Martin Phillips

E foi dois meses de pura e verdadeira amizade.
E eu, cada vez mais apaixonado.

Fui em uma loja de jóias & perfumes. Comprei um perfume francês masculino & feminino, e um par de brincos dourados de diamante & um colar de rubis e empacotei em uma caixa branca com corações rosas e um grande laço azul.

Chegou uma hora que eu criei coragem, e a convidei para um jantar no hotel, no mesmo restaurante onde nasceu essa grande amizade.
Ela aceitou.

Chegou o dia. Tomei um bom banho, penteei meu cabelo o mais bonito, passei um belo perfume francês que comprei especialmente para impressioná-la. Escovei os dentes e fiz as barbas.

Peguei aquela caixinha branca e saí. Encontrei ela linda lá me esperando.
Estava com um penteado chique, seu cabelo estava mais encaracolado e com um laço na frente. Seu vestido era vermelho, todo brilhante e meio curto. Seus olhos estavam com brilhos. Sua maquiagem, seu batom, acho que nem precisava, pois ela era linda mesmo sem maquiagem.

Eu pedi champanhe, depois um prato especial. Até lá foi ótimo. Batemos um papo, rimos, até choramos quando relembramos coisas tristes. Quando terminamos o jantar, peguei sua delicadas mão, segurei-a, e falei com muito carinho:

- 'Hélène, desde que te vi, e nesses dois meses, descobri que você é a mulher da minha vida. Descobri que te amo. Descobri que você é a pessoa perfeita na minha vida, Hélène, quer namorar comigo?'

Ela ficou quieta. Não aguentei e dei um beijo em sua maravilhosa boca.
Meu sonho foi quase realizado! E sua resposta? Fiquei esperando.

Ela, com a voz trêmula, me respondeu:

- 'Desculpa, eu não posso'. - E saiu correndo.

Continua.
Por favor, peço comentários, eu queria muito ser escritora e comecei a escrever estórias curtas e boas especialmente para vocês do SN para ver as críticas e tal. Espero que gostem, aí eu continuo! Beijos.

Boa noite gente, beijos.

Narrado por Martin Phillips

Não pude nem dar os presentes a minha 'quase' amada.
Todos os curiosos do restaurante me olharam, e até uns engraçadinhos começaram a rir, queria ver se as namoradas (isso se eles tiverem) dessem um pé-na-bunda bem merecido á eles!

Sem esperar, saí correndo. Na metade do caminho ao meu quarto, veio o garçom correndo atrás de mim.

- Senhor, senhor, esqueceu de pagar a conta!

E eu tive que voltar, com a maior cara de tacho ao restaurante e pagar!

Voltei ao meu quarto, coloquei meu pijama, peguei uma barra de chocolate e comi, afundado nas mágoas. Liguei a televisão, e em todos os canais estavam passando filme de romance. Não consegui me segurar, assisti um. Já era meia-noite e eu me aprofundei em mágoas. Comecei a chorar quando acabou e começar a pensar em Hélène.

Não sou o tipo de homem que pula de uma em uma até uma aceitar.

Dormi. Na verdade, quase dormi. Acordava toda hora, comia um pedacinho de chocolate, bebia um leite e voltava a dormir.

Era sete horas da manhã. Tomei um banho quente, pois estava muito frio no Rio de Janeiro. Vesti um casaco, meias, uma touca, um tênis e uma calça de moletom. Fui ao café mais próximo, pois sabia que se eu fosse aquele restaurante ia passar mais mico e ia encontrar ela lá.

Caminhei sobre as ruas geladas, cheguei ao um café.
Pedi um cappuccino e um sanduíche de peru.
Quando eu estava terminando, ela chegou, sentou ao meu lado e nem olhou para minha cara. Quando me viu, sentou-se em outro lugar, mais este lugar era com um homem.
Agora não! Fiquei louco de raiva. Quase derrubei o copo e o prato no chão.

Aí, eu estava comendo um pão de queijo, quando vi os dois de beijando. Que diabos era aquilo? me engasguei inteiro. O balconista me deu um copo de café e eu bebi. Agora entendi, por que ela nunca me disse daquele homem? Era só um segredo, carinho ou apenas ciúmes?

Paguei, saí com a maior raiva. Acho que agora nem precisava usar casacos, por mais frio que estivesse, meu corpo esquentava até o último de raiva.

Passou uma semana e nada dela falar comigo, e só andava com aquele homem. Vou admitir, ele era um 'galã' mais sou homem, então fica meio esquisito não é? Humpf.

Até que eu fui de noite passear, quando vi ela saindo com aquele homem. Droga! Não aguentava mais, gritei, peguei, separei os dois em plena rua e quase me meti em briga.

Tinha até pessoas filmando. Tinha até visitantes falando:
- Oh my god! Oh my god!
Não aguentei e dei um soco em seu rosto. Hélène mandou eu largar ele, e aquele simples tapinha dela me amoleceu inteiro.
- Seu idiota, ele é meu namorado, larga ele!
Olhei a sua cara, quase comecei a chorar e fui no hotel.
Chegando lá, o recepcionista me puxou e começou a pegar um pano.
- Mais que droga é essa?
- Senhor, seu nariz está sangrando...
Puxei o pano com raiva e limpei.

Fui para o hotel e recebi uma carta de minha mãe.

- 'Querido filho, Martin, você terá que voltar para cá, estamos todos sentindo sua falta, beijos'.

Não podia deixar Hélène. - Pensei.
Ela nunca foi nada minha, e acho que nunca será, ela não gosta de mim.
Mais eu teria que voltar, aliás, não tenho nada mais para fazer aqui.

Por favor gente, comentem aí eu continuo.
Bom, sobre a parte dele tirar fotos, a época que aconteceu isso faz muito tempo, mais era aquelas câmeras mais antigas que andar para trás, preto e branco... Espero que gostem, comentem por favor, beijos!

Narrado por Martin Phillips

Eu fiz uma carta, escrita com meus sentimentos, e a coloquei naquela caixa do presente, junto em outra caixa para proteger.

Na carta escrevi:

' - Querida Hélène, quero lhe dizer que te amo muito, e me desculpe por aquele dia, ou outros, ou qualquer hora que te magoei. Só quero dizer que você será a primeira e única que eu amei. Mais entendo, você gosta de outro. Você provavelmente partiu meu coração. Agora, estou partindo para Nova York, pois tenho que voltar a viajem pois meus familiares estão com saudades, e não quero deixar minha mãe triste. Eu vou hás sete horas da noite embarcar. Aqui, você abrirá a carta e verá um lindo perfume cheiroso francês, um par de brinco e um colar de jóias caros que comprei para aquele dia. Por favor, eu queria muito que pelo menos fosse lá no aeroporto me dizer um simples 'adeus' e eu ficaria muito feliz. Se aquele homem for o amor da sua vida, espero que sejam felizes.

Um beijo & abraço de Martin Phillips.'

Naquele dia, eu derramei uma lágrima na carta.
Coloquei ela no envelope e coloquei o envelope na caixa junto com os presentes. Coloquei até um bombom.

Mandei o recepcionista que já era até meu amigo mandar aquela caixa para ela, pois ela morava no mesmo hotel, mais não no mesmo corredor.

Fui passear pelo hotel de noite, e me deparei com ela (Hélène) chorando.

Comentem por favor. Se não, não vai ter nenhuma graça continuar. Espero que gostem dessa parte, continua. Beijos!

Gente, o 'me deparei com Hélène chorando foi erro meu, não tem ela chorando na estória, tudo bem? Obrigada.

Narrado por Martin Phillips

Era dia de eu voltar para Nova York.
Arrumei minhas malas, tomei banho, me vesti, me arrumei... E fui.
Não deu tempo de eu ia passar no quarto dela, mais sim, tinha esperanças que ela iria ter lido a carta.

Me despedi de meus amigos que fiz nesse tempo, me despedi daquele recepcionista 'calado' e de outras pessoas, como aquele garçom que correu atrás de mim...

Peguei um táxi e cheguei ao aeroporto.
Não vi ela... Fiquei muito triste.
Esperei sentado em um banquinho a chamada para embarcar.
E, eu tinha ganhado o passaporte já no envelope de minha adorada mãe.
Esperei quase trinta minutos e cadê a Hélène? Fiquei decepcionado.
Pronto, chegou a chamada para embarcar.

Peguei minhas malas, e fiquei na fila das pessoas que estavam subindo.
Quando estava quase entrando no avião, Hélène veio gritando feito louca, tinha até guardas atrás dela!

- Espere Martin, espere, espere!

Meus olhos brilharam. Soltei minhas malas e fui correndo lá.

- Recebeu meus presentes?
- Eu aceito, eu aceito!
- O quê?
- Martin, olha, descobri que você é o homem da minha vida! Aquele homem que estava comigo, não era meu amor verdadeiro. É você, seu bobo! Eu nunca se toquei. Mais... Por favor, não vá! Eu te amo!

Fiquei muito, mais muito, muito, muito, muito... Não sei o que eu fiquei muito! Mais meu coração acelerou rápido, sem esperar, lhe dei um beijo e abracei-a. Pedi aos guardas que não a fizessem mal.

Peguei minhas malas, desculpei o comandante e a aeromoça do avião e desci.
Minha mãe tinha que esperar.

Fiquei muito emocionado, a mulher da minha vida acabou de falar que me ama! O que mais pode fazer um homem feliz?
Abracei ela, beijei ela o mais que eu pude aquela hora.
Pegamos o mesmo táxi que me levou ao aeroporto, chegamos ao hotel. Pedi meu quarto de novo, paguei uma dívida para uma semana lá.
Ela entrou, o quarto agora era outro, era de casal. Foi tudo muito rápido. Escrevi uma carta dizendo para minha mãe que voltaríamos um pouco mais tarde. O mesmo fez Hélène, mais agora, mandando uma carta dizendo que iria a Nova York, morar comigo. Esse plano foi feito rápido, pois a gente sabia que um amava ao outro.
Saíamos, ríamos, e agora, nos beijávamos.
Comprei duas passagens para Nova York. Fizemos nossas malas, e embarcamos.

Chegando lá, voltei a casa dos meus pais, e eles sabiam que iam ter uma visita especial. Ela morou lá por um ano.
Foi muito lindo. Nosso primeiro ano juntos foram felizes.
Ela conheceu muito bem meus pais, que gostaram muito dela.

E chegou o dia, o dia mais especial.

Fui em uma loja, comprei um anel e coloquei em uma caixa pequena, preta de veludo.
Convidei-a para um restaurante chique, igual ao meu pedido de namoro.
Ela aceitou, é claro. Chegamos lá, e ela ficou estranha, pois o garçom a tratou como se já conhecesse, já até sabia o nome, por que aquele jantar foi combinado.

- Nossa amor, que estranho, eu nunca vi aquele garçom.
- Nem eu...

E foi o jantar inteiro, muito lindo. Até que chegou a hora, os músicos começaram a tocar uma bela música francesa. Que pelo visto, Hélène já conhecia.
O garçom trouxe a caixinha.

Peguei suas mãos, saí da cadeira, me ajoelhei ao chão, e pedi:
- Hélène, quer se casar comigo?

Estou emocionada, o final vai ser lindo
Vou continuar depois, devo continuar?
Foi tudo muito corrido sim, mais pra mostrar que o amor não é feito para esperar tanto. (Só na hora do pedido de casamento, é claro).
Então, continuo depois. Beijos!

Continua ^-^

Narrado por Martin Phillips

Bom, ela aceitou na hora.
Decidimos que seria um mês depois.
E assim foi. Compramos casa, móveis, roupas, tudo novo. Foi uma nova vida.
Mandamos os convites para os pais dela, ai poderíamos nos conhecer melhor.
Também mandamos convites ao recepcionista quietinho e até o garçom.
Metade de sua família & amigos, e metade minha.

Chegou o dia! Olha, comprei um paletó incrível. Foi um dia de 'rei', mais agora, queria ver minha rainha.

Me arrumei inteiro. O casamento era em uma igreja que frequentávamos todos os dias.

E assim foi. Fiquei esperando ela do lado do meu pai, na igreja, enquanto minha mãe estava chorando de emoção.
Ela entrou. Estava incrível.

Vestido branco, de seda, com rendas de flor. Era da melhor costureira do país. Contratamos ela por carta, e ela recebeu um bom preço.
Ela chegou com o véu que cobria seus cabelos louros, seus olhos azuis penetravam naquela maquiagem. Usava os brincos e colares que eu lhe dei.
Estava muito emocionada. Chegava com o pai, um homem bem sucedido, 'durão' mais muito 'gente boa'.
E assim foi. Ela chegou até mim. Escutamos o padre, depois, aceitamos fazer nossa união para sempre.
Demos um belo beijo.

Depois, conheci os pais dela melhor. Nossa casa era linda! E assim, tivemos nossos filhos dali dois anos. Marieta, Felipe, Marcos & Antônia.
E, vivemos até hoje em uma união feliz. Nunca guardamos segredos um do outro, e: Ela é meu eterno amor.

Amor não tem diferenças, nem tamanho, idade ou defeito.

- Bela história vô! Só tenho uma pergunta: Por que você me contou essa história?

- A meu neto, por que, ainda me lembro quando você disse: Vô, como é sentir o amor?

Espero que tenham gostado, comentem por favor