um demônio no meu quarto - parte 2

tontura, tudo girava, o que estava acontecendo?
sim, ele ainda estava ali, esperando-me acordar. na primeira chance que tive, pulei no pescoço dele. inutilmente. ele me jogou no chão e se ajoelho sobre mim, imobilizando-me
- o que você quer? - perguntei - o que você quer, eu posso te dar, me solte, por favor...
- eu quero você, julia, só você - respondeu
como? eu estava completamente louca, um.. sei lá o que ele era, estava apaixonado por mim? isso não era real, não podia ser.
- me dê seu corpo, júlia, e você vai ser a minha rainha, a mãe do meu filho
- não! eu amo a minha família
- esquaça-os, júlia, são meros mortais, você vai ser a minha rainha do submundo, juntos seremos o poder superior desse lugar
permaneci calada, estava fora de cogitação, eu não me entregaria a ele.a cada segundo mais perto da vida. a cada segundo mais perto da morte. presa num abismo por uma simples escolha, coração acelerado, parada, em choque. quanto tempo mais isso duraria? qunto tempo mais eu suportaria ?
eu teria que enganá-lo. ser mais esperta melhor do que ele. teria que atuar, depois dar o golpe.
- se eu aceitar... - comecei - vocÊ os solta?
- posso fazer isso - respondeu chegando perto de mim, seu hálito era frio. mesmo no corpo do rafael, ele nunca seria igual. rafael era quente simpático, amável, carinhoso, nada disso o demônio podia imitar. e a característica principal dele era que eu o amava. por mais que o demônio tentasse, ele não teria isso.
eu tinha que salvá-lo, tinha que fazer isso. tinha que salvar a todos, mesmo q isso custasse a minha vida.
- tudo bem, vou com você - menti - mas antes liberte esse corpinho lindo
- como você quiser, minha noiva
a cena que vi deixaria qualquer um de olhos arregalados. uma enorme luz vermelha saiu do corpo de rafa, e em um segundo, ele estava estirado no chao, desmaiado, mas respirando. uma lágrima de alívio desceu pelo meu rostoe caiu no chão.
no lugar onde a lágrima prteada batera, apareceu o fantasma baixo, de cabelos lisos e negros. ele tiha olhos afinal. eram negros, com a íris branca. ele fitou-me por um segundo e disse muito rápido:
- fuja, fuja, fuja, fuja, fuja, fuja, fuja, fuja, fuja, fuja, VOCÊ VAI MORRER!
- deixe de ser afobado! - gritou o outro, alto - use o diamante, menina, exorcisa essa coisa!
- como? que diamante?
- essa coisa no seu pescoço!
o demônio levantou-se e pulou nos espíritos, agarrando-os pelo pescoço. ele era horrível, tinha deformidades no corpo todo, era ossudo e parecia... parecia um... demônio.
- ela não tem que saber - gritou - ela já é a minha noiva!
peguei o colar e mostrei para ele.
- você quer isso? - perguntei - o que eu faço agora?
- mergulhe n sangue menina! sangue de virgem, alma pura, sangue puro!
- NÃO - gritou o demoônio - ela já e minha!
cortei o meu pulso antes que ele pudesse me segurar, mas não pde passar o sangue no diamante. uma dor aguda, um estalido, meu pulso estava quebrado, e doía muito. não consegui gritar, não pude fazer nada.
- rafa!!!!!!!!!!!!!!!! - gritei, muito mais agudo do que o normal - rafa, socorro!
ele não me ouviu, continuou desmaiado, no chão. talvez ele estivesse morto. era o fim, meu braço doía demais, eu não conseguia me mexer, eu precisava de alguém, não podia estar sozinha.
então, o demônio sumiu. não senti mais nada, ele se fora, me deixara em paz. mas quem fizera isso? não tive coragem de abrir os olhos, fiquei no chão.
- juuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuia - era enzo. como não pensara nele? abri os olhos.
suas pequenas mãos cobertas pelo meu sangue , fechadas em punho
- enzo - gemi - você me salvou
- eu fiz a minha parte - respondeu enzo - e você fez a sua
- enzo! - abracei-o forte, depois - obrigada, não sei como te pagar...
- pega biscoito encima do armário pra mim. - disse - rafa!
- rafael - sussurei, procurando-o. ele estava no chao, na quina da parede, acordado... vivo
pulei sobre ele e fiz o que estava guardando para um momento especial:o nosso primeiro beijo.
- eu senti... - sussurrou no meu ouvido - eu vi tudo, julia
- tudo bem, agora já passou - sussurrei
- eu nunca mais vou ser o mesmo
- nem eu
abracei rafael mais uma vez, e fechei os olhos. talvez não tivesse acontecido. abri novamente os olhos e encontrei-me nos destroços da cozinha, e vi minha mãe, com as mãos na cintura e os lábios apertados
- você vai limpar isso tudo mocinha!

gostei da continuação, parabens, mais ver se limpa mesmo a cozinha ta kkkkkkkkkk.

D+,mas pq nao muda o titulo por demonio no seu quarto...

Gosteei da história

valeu a sugestão, eu sou péssima com os títulos, vou mudar... assim q eu descobrir como
=)
ahh, só para constar, eu inventei essa histária, tah?

historia otima
sou seu fã lulu
espero um dia consegui escreve como vc

valeu =)
com o tempo vc pega a prática, é só ler bastante

vc é de onde?

RS e vc?

RJ
fiquei em dúvida, pq aqui no rio, a maioria das escola públicas não usa números, e sim letras, mas como a minha escola é federal é número =)

c tem msn?
eh muito estranho conversar aqui....