Eternamente...
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Eternamente...
Sozinha no escuro comecei a pensar: "Talvez fosse esse meu destino. Talvez eu devesse continuar sozinha, sendo assombrada pelo resto da minha vida."
"Não...Seu príncipe vai chegar. Em um cavalo branco!" Balthazar, meu pequeno espírito seguidor, falava baixo para não atrair outros espíritos.
"Prefiro uma Ferrari branca..."brinquei. Ele sentou no meu pé para esquentar e olhou por cima de meus joelhos. Ele tinha o estranho habito de me deixar em um silencio irritante, quando eu precisava de companhia para conversar. "Fale algo criatura!"
"O que eu devo falar. Eu te amo?" ele tinha apenas sete anos. Como morreu sempre foi um mistério. Mas me amava mais que tudo.
"Não...apenas me fale sobre ele." me amor, meu verdadeiro amor, humano. Balthazar o odiava. Por mais que eu insistisse, ele não pronunciava nada que dissesse respeito a ele. Apenas o praguejava baixo.
"Nunca! Não falarei nada que aproxime seu corpo puro, do corpo sujo e maléfico dele." ele levantou e brandiu algum tipo de espada imaginaria.
"Ah! Pare de brincar e sente. Se você cair, como explicarei um barulho sinistro vindo do nada?" puxei seu braço e ele me olhou emburrado.
Em alguns segundos, a expressão brava de Balthazar, se tornou pânico. Ele correu para o meu armário e se trancou. Eu sabia o que significava. Eles voltavam. Aquelas sombras que me machucavam e me odiavam. Eu me joguei na cama e me cobri com vários cobertores. Mesmo assim, suas almas frias me gelaram, até os ossos. Eu tremia de medo e raiva. Eles me matariam em breve. O telefone tocou.
"Alo?" atendi com a voz trêmula. A voz que respondeu, me devolveu o calor e esperança. Minha melhor amiga falava comigo, e ele estava lá. Meu amor. Ela lhe passou o telefone e eu sussurrei:
"Eles voltaram. Eles estão aqui. Dois olhos amarelos me olhando. Eles falaram que me querem, que vão me matar."
Do outro lado da linha, apenas sua respiração ofegante. Em alguns segundos ouvi novamente a voz da minha amiga. Ele saira correndo. Correndo me buscar e me tirar daquele inferno. Mas não foi o bastante. Eles estavam próximos demais.
Então num último suspiro sussurrei para ele:
"Adeus, meu amor."
Desde então, sou um espírito. Não morro, não sinto, não vivo. Tudo se esvaiu de mim, como o sangue que manchava meu lençol. Como meu amor, que eu deixei. Nem no paraíso nem no inferno. Apenas esperando...eternamente.
"Não...Seu príncipe vai chegar. Em um cavalo branco!" Balthazar, meu pequeno espírito seguidor, falava baixo para não atrair outros espíritos.
"Prefiro uma Ferrari branca..."brinquei. Ele sentou no meu pé para esquentar e olhou por cima de meus joelhos. Ele tinha o estranho habito de me deixar em um silencio irritante, quando eu precisava de companhia para conversar. "Fale algo criatura!"
"O que eu devo falar. Eu te amo?" ele tinha apenas sete anos. Como morreu sempre foi um mistério. Mas me amava mais que tudo.
"Não...apenas me fale sobre ele." me amor, meu verdadeiro amor, humano. Balthazar o odiava. Por mais que eu insistisse, ele não pronunciava nada que dissesse respeito a ele. Apenas o praguejava baixo.
"Nunca! Não falarei nada que aproxime seu corpo puro, do corpo sujo e maléfico dele." ele levantou e brandiu algum tipo de espada imaginaria.
"Ah! Pare de brincar e sente. Se você cair, como explicarei um barulho sinistro vindo do nada?" puxei seu braço e ele me olhou emburrado.
Em alguns segundos, a expressão brava de Balthazar, se tornou pânico. Ele correu para o meu armário e se trancou. Eu sabia o que significava. Eles voltavam. Aquelas sombras que me machucavam e me odiavam. Eu me joguei na cama e me cobri com vários cobertores. Mesmo assim, suas almas frias me gelaram, até os ossos. Eu tremia de medo e raiva. Eles me matariam em breve. O telefone tocou.
"Alo?" atendi com a voz trêmula. A voz que respondeu, me devolveu o calor e esperança. Minha melhor amiga falava comigo, e ele estava lá. Meu amor. Ela lhe passou o telefone e eu sussurrei:
"Eles voltaram. Eles estão aqui. Dois olhos amarelos me olhando. Eles falaram que me querem, que vão me matar."
Do outro lado da linha, apenas sua respiração ofegante. Em alguns segundos ouvi novamente a voz da minha amiga. Ele saira correndo. Correndo me buscar e me tirar daquele inferno. Mas não foi o bastante. Eles estavam próximos demais.
Então num último suspiro sussurrei para ele:
"Adeus, meu amor."
Desde então, sou um espírito. Não morro, não sinto, não vivo. Tudo se esvaiu de mim, como o sangue que manchava meu lençol. Como meu amor, que eu deixei. Nem no paraíso nem no inferno. Apenas esperando...eternamente.
Juh_- Número de Mensagens : 299
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Re: Eternamente...
mt boa amor *-*
legal '0'
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Master_Mackenzie- Número de Mensagens : 5284
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Re: Eternamente...
Vlw...
Juh_- Número de Mensagens : 299
Idade : 27
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Re: Eternamente...
oh, de nada ^^
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Os melhores Recados de Poemas de amor:
esses poemas....xD
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esses poemas....xD
Master_Mackenzie- Número de Mensagens : 5284
Idade : 24
Localização : Na minha ksa O/
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Re: Eternamente...
ADOLEI <3
sar5ah.Limonge- Número de Mensagens : 14
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Juh_- Número de Mensagens : 299
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Re: Eternamente...
Muito bom sua historinha XD
Karla Francesca- Número de Mensagens : 1214
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