mansão mal assombrada

por luluhalice Sex 26 Nov 2010, 19:02

era uma manhã de natal fria e úmida, quando vincent acordou com o choro de sua irmã mais novo no quarto ao lado. ele, assim como seus três irmãos mais novos, fora criado pela empregada e babás, sem muitos limites impostos pelos seus pais que moravam ali também, mas viviam fora da cidade, trabalhando. e vincent não tinha nenhum motivo para querer q voltassem, a nã ser, é claro, sua irmã mais nova,líly, de sete anos e idade. ela era uma criança pirracenta, e ninguém conseguia controlá-la a não ser seu pai.
naquele momento, líly gritava, exatamente sete horas da manhã, por que não queria se vestir. vincent abriu a porta a tempo de segurá-la pela cintura quando ela passava correndo por ali.
- me solta - gritava a garota, esperneando e batendo no irmão - me solta, seu (e disse uma série de palavrões)
vincent continuou carregando-a, mas virou em um dos corredores e entrou no banheiro
- se lembra do que o papai disse, líly?
- me solta! você não manda em mim, me soltaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
- resposta errada - disse vincent - ele mandou você parar de falar palavrões, ou iria comer sabão
- me soltaaaa - continuou grotando líly
- peça desculpas - disse vincent sério - agora
- não - gritou líly. no momento q ela abriu a boca, vincent empurrou o sabão para dentro dela
- não vai pedir desculpas?
- desculpa - disse q garota cospindo o sabão - agora você pode me soltar por favor?
vincent pôs a garota no chão.
- vá se arrumar, o papai chega para nos buscar daqui a pouco - disse ele se eu ouvir mais um grito seu, não vou colocar sabão na sua boca, vou te trancar no porão e dizer ao papai que você estav passando mal e não pode sair, entendeu bem?
o medo foi claro nos olhos de líly no momento e que ele dissera a paavra porão. a garota saiu do banheiro em silncio, e em menos demeia hora estava pronta, sentada na sala com seus dois irmãos daniel, de dois anos e angie, de 13. angie era a mais comportada dos três, sentada quieta com seu livro de 600 páginas na mão como sempre estava, vigiando por cima das páginas, ás vezes, daniel, que brincava no tapete om suas peças de lego.líly tinha um olhar maldoso no olhos, transparecendo a vontade de destruir as casas que daniel montava com tanto cuidado. bastou um movimento com o pé para angie fechar o livro e dizer:
- líly, se você quebrar os brinquedos de daniel não vai sair e não vai ganhar presentes. - depois reabriu o livro e continuou lendo.
vincent chegou à sala arrumado naquele momento, e dentou-se entre as duas irmãs.
- o que está lendo, angie? - perguntou, na esperança de cortar o silêncio
- um livro - respondeu a garota seca - e você está me encomodando - acressentou antes que ele pudesse fazer outras perguntas
- em que língua está? - pergunto vincent, ignorando a grosseria da irmã
- você-está-me-encomodando - disse entredentes, olhando-o pelo canto do olho
por um momento, vincent pensou tr visto um lampejo verde nos olhos castanhos da garota
ele olhou denovo para as páginas vendo os símbolos estranhos e pensou por um momento que era aramaico, mas depois sacodiu a cabeça dizendo a si mesmo que ela não poderia estar lendo um livro numa língua extinta.
angie começou a tremer, aparentemente sem motivo algum, ficando pálida, e uma força invisível jogu-a contra a parede oposta, batendo contra um casiçal de vidro sobre a mesa de centro, e esmagado-o.
vincent levantou-se em um pulo e segurou-a a tempo desta cair em seus braços. o corte que os cacos do castiçal fizera em seu vestido revelavam uma cicatriz em sua barriga, mal cicatrizada, comalguns pedaços de casca ainda. um pentagrama, cortado com cuidado, seu centro no umbigo da garota.
vincent sabia bem do que se tratava, um pentagrama fazia parte de rituais de ocultismo, bruxaria e adoração ao diabo.
os olhos de angie form se abrindo aos poucos, completamente brancos, sem íris, como se estivessem virados para o interior da cabeça da garota.

continua
só se comentarem