Asas negras -3º dia

Depois de ter forças para continuar viva, ela encara a vida na escola. Mesmo odiando demais, ela continua a ir, apenas por ser obrigada pela mãe. Depois de alguns dias com a melhor amiga, ela se sente melhor para seguir em frente. Agora ela pensa em como vai conseguir viver ssem ele. Seu grande amor está afastado dela. Não se vem, não se falam. Apenas recados por amigos. Ela sabe que a cada palavra que pronuncia, ele se deprime mais. Ela tenta superar essa perda e começa a não se comunicar mais com ele, não quer saber mais dele. Mas a vontade de te-lo é mais forte. Finalmente ela encara que será impossível te-lo enquanto ainda estiver viva. Mas ela não pode deixar seus poucos amigos.
A dor aumenta. Ela está doente a mais de 15 dias. A cabeça pulsa, a garganta arranha, a mente gira, o corpo dói. Tudo de uma vez. Ela não come direito, não sai de casa...apenas pensa nele. Usando um pentagrama invertido no pescoço, vai para escola e ignora a todos.
As horas passam e ela começa a achar que não é apenas uma gripe. Dorme a tarde toda e depois entra no computador. Eles estão lá. Aparentemente bravos com ela. Por mais que tente esconder, ela sente que fez besteira. O colar se torna mais pesado em seu pescoço ao sentir a aproximação de seu anjo protetor. Ela não quer tirar, pois sabe que as trevas a confortam mais que a luz.Andar pelas ruas a noite não a assusta mais. Sabe que tem sempre dois guardiões a sua espera em cada esquina. Não entende a importância de continuar viva, mas sabe que existe alguma.
O pentagrama pesa mais a cada minuto.