O enigma da floresta

Um dia, quando voltava de uma daquelas noites com os amigos aconteceu uma coisa estranha que nunca irei esquecer e até hoje está na minha mente, como é óbvio. Cada dia procuro obter respostas e explicações que possa entender o que se passara, mas nada, nem ninguém sabe me explicar. Mas para quê estar aqui a lamentar-me? O melhor é contar de uma vez por todas o que se passou. Pois é, chamo-me Rute.
Foi à cerca de 20 anos atrás, tinha eu uns 15 anos e era daquelas raparigas que se achava superior, pois era a rapariga que a maioria dos rapazes queria namorar. Digamos que era uma daquelas raparigas populares e o meu passatempo favorito era estar com os meus amigos e sair, principalmente à noite. Eu adorava e ainda adoro e adorarei a noite. Ver os pontos brilhantes, perguntando-nos se é um planeta, uma estrela ou quem sabe uma outra maravilha do Universo. Mas foi à noite que aconteceu a coisa pior da minha vida, mas mesmo assim continuo a amar a noite.
Isto passou-se um dia, quando todos combinavam uma saída à noite. Quer dizer todos não, mas quase todos. Numa turma de 25 alunos, 15 queriam ir. Mas eu para além de popular, era uma miúda que tinha sempre excelentes notas e estudava muito, pelo menos uma semana antes do teste e como íamos ter teste de Matemática para a próxima semana, expliquei que queria ficar em casa a estudar. Mas acabaram por insistir tanto que acabei por aceitar.
O local de encontro não era num bar, mas sim numa floresta que eu própria nem sabia que existia. Eles explicaram que as pessoas mais velhas diziam que ali houve muitas mortes e quando lá entravam, nunca mais voltavam. Durante anos tentaram descobrir o que era a causa daquelas mortes, mas nem os mais medrosos, nem os mais corajosos, nem os mais espertos, nem os mais preguiçosos sabiam o que era. E parece que os seus amigos queriam tentar descobrir.
Quando lá chegamos estavam apenas cinco, a contar comigo seis. Recebemos chamadas dos outros que mudaram de ideias e não quiseram vir.
Éramos 6, como já disse. Eu, a Patrícia, a Cláudia, o Tiago, o David e o Rodrigo. Todos com 15 anos sem noção do que poderia acontecer e sem conhecer a tal floresta.
Quando lá entramos sentíamos todos algo muito estranho, como se estivéssemos a ser observados. Andamos mais uns passos em frente e eu estava espantada com o aspecto enigmático daquela floresta. Era sombria, mas ao mesmo tempo trazia curiosidade.
Paramos quando vimos um sitio bom para fazermos as tendas. Para mim aquele sítio era calmo e dava para se ouvir os sons da noite.
Fizemos diversas coisas até termos a excelente ideia de fazermos um teste de coragem:
-E que tal se fizéssemos um teste de coragem? Tipo... vamos por além - explicou Tiago, o mais corajoso, apontado para um caminho muito sombriooooo - depois temos que ficar cerca de 20 minutos e trazer alguma maravilha que encontrarem.
-Sozinhos ou a pares? - Interrogou a Cláudia.
-O que é que achas? Quando o Tiago inventa uma coisa desta é da maneira mais difícil, que neste caso é ir sozinho. - Afirmou David.
-Pois, não falemos mais e vamos. - Chamava Rodrigo.
-Ok! - Respondi eu e a Patrícia em uníssono.
O primeiro era o corajoso do Tiago.
Tiago avançou todo corajoso. Enquanto ele foi nós ficamos a falar.
Tiago avançou calmamente com uma mochila às costas e com uma lanterna na mão. Tiago sentiu algo tocar-lhe ligeiramente nas costas e virou-se para ver o que era. Mas nada viu. Avançou mais uns passos e atrás de uma árvore viu alguém que o estava a observar e que não tirava os olhos de cima dele.

Bem, se quiserem eu continuo.
Era apenas para fazer uma pequena história, mas começou a ficar muito grande que vou postá-la por capítulos.

mt boa

Gracias!
Então posso continuar?

aham

Adrielle, gostou?

siim..
continua..=D

continuaa =P

Era alguem cagando?

Ok! Obrigado pelos elogios, vou continuar.
ScarLukas não era...