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Melissa.

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Pêssego.
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Mensagem por Pêssego. Qua 15 Dez 2010, 14:58

Melissa, acorde!
Melissa acorda, sua mãe estava a acordando para mais um dia cansativo de aula. Começa a passar a mão em seu criado-mudo, procurando seus óculos.
-Você é uma vagabunda, Melissa! - disse sua mãe, tirando um cigarro do bolso de seu vestido - A próxima vez que você não acordar na hora certa, você terá que andar numa cadeira de rodas.
O ano era 1964, tudo era diferente. A mãe de Melissa era uma mulher rude, bonita, mas descuidada. Era viciada em bingo e era conhecida como "a maior vagabunda da cidade", Melissa era uma jovem meiga e ingênua, seus cabelos ruivos cobriam a maior parte de seu rosto, inclusive seus belos olhos azuis. Por causa da falta de sol, Melissa era pálida, sempre vestia a mesma roupa estranha, e era humilhada todos os dias no colégio. Ela morava com uma outra tia também, mas essa nunca se encontrava em casa.
Já no colégio, Melissa andava com seus livros embaixo do braço, andava de um lado para o outro, nervosa. Não queria mais entrar na sala de aula, tinha vergonha de si mesma.
Duas moças e dois rapazes cercam Melissa. Eram Gina, a pessoa que mais humilhava Melissa no colégio, junto de seu namorado Rogério, e seus amigos Diana e Daniel.
-Melissa, sua vadiazinha... Eu não fiz o trabalho de história... Acho que você vai ter me dar o seu... - disse Gina, dando um sorriso malicioso.
Melissa começou a tremer e a suar. Estava quase chorando quando disse, quase gaguejando:
-N-não...
Diana joga o chiclete que estava em sua boca no cabelo de Melissa. Todos começam a rir da pobre. Gina pega o trabalho.
Melissa chega na sala, era aula de história, com a professora Anita, uma mulher gorda e antipática.
-Professora, a Melissa não fez o trabalho! - disse Gina, dando novamente um sorriso malicioso e jogando seus longos cabelos loiros para trás.
-Vai ganhar um zero! - disse Anita, com raiva. Era a quarta vez naquele ano que Melissa não trazia o trabalho. Afinal, Gina nunca fazia os trabalhos dados pelos professores.

As horas sucederam-se vagarosamente para Melissa. Mas enfim o sinal tocara. Voltaria para casa, finalmente.

Não que fosse melhor. Mas pelo menos, sua mãe estaria no bingo, e ficaria em casa, sozinha. E em paz.

Ela pegou sua mochila, saiu da sala e dirigiu-se ao portão da escola. Tentou ficar o mais longe possível de Gina e seus amigos.

Melissa observava constantemente os corredores, verificando se não os via. Estava um tanto paranóica.

Mas enfim chegara ao portão de saída e estava fora do colégio. Ela deu um suspiro de alívio. Ela olhou para cima, em direção ao céu. Estava bastante azul e bonito.

Ela ficou o encarando, e acabou esbarrando com Gina, que estava ultrapassando o portão naquele mesmo instante e que também estava à segurar um suco de uva que devia ter comprado na cantina.

- Sua filha da puta! - Gina disse, olhando espantada para a marca de suco que estava em sua roupa.

- E-eu. - Melissa tentou dizer, mas nada saía. - N-não foi intenção minha é que...

- Ah! Você vai me pagar, sua piranha!

- N-não, por f-favor. Eu n-não... - Melissa não conseguia parar de gaguejar, então agiu por instintos.

Ela começou a correr, não sabia para onde. Mas se permanecesse lá, Gina seria bem capaz de matá-la.

Melissa corria sem olhar para trás, só parou quando certificou-se de que estava bem longe.

Ela colocou as mãos sobre os joelhos e começou a recuperar o fôlego. Foi quando viu um grupo de rapazes, de uns dezesseis aos dezoito anos, se aproximando dela.

Peste! - Glória, a mãe de Melissa, gritou com ela.

Glória agarrou Melissa pelo pulso e começou a puxar Melissa para a cozinha.

- Não! Não! Me larga! - Melissa gritava, tentando soltar seu pulso. Mas a sua força não era páreo para a repentina raiva de Glória.

As duas chegaram na cozinha.

- Senta!

Melissa obedeceu como uma cadela e sentou-se na cadeira que sua mãe apontava, seus olhos já preparavam-se para chorar.

Glória amarrou os pulsos de Melissa à cadeira com uma corda e, em seguida, amarrou também seus pescoço, para imobilizá-la.

- Agora, fique quieta! - Glória gritou.

Ela começou a vasculhar a parte empoeirada de um armário que ficava no teto. Enfim pegou o que estava procurando.

Ela aproximou-se de Melissa, colocou o aparador na tomada e começou a cortar o cabelo de Melissa.

A garotava segurava-se para não chorar. Se chorasse, não saberia do que Glória seria capaz.

Melissa focou seu olhar no pequeno espelho que ficava do lado da geladeira. Ela conseguiu olhar a expressão de raiva que mantinha-se no rosto de Glória.

Ela mudou o olhar para o chão, conseguiu enxergar uns poucos fiapos de seu cabelo ruivo.

A vontade de chorar tornava-se maior.

- Isso, Melissa... - dizia ela, enquanto passava o aparador pela cabeça de Melissa. - É para você... - Ela passou o aparador novamente. - Aprender a se... - Mais uma vez. - Comportar melhor.

Trabalho terminado. Glória desatou o pescoço e os pulsos da menina. As marcas vermelhas da corda de péssima qualidade ainda estavam lá.

Glória ficou em frente a Melissa, que estava imóvel, olhando para o vazio.

Então, Glória deu um tapa no rosto de Melissa, deixando a marca de sua mão. Melissa ainda estava perplexa, olhando para o vazio.

Sua cabeça virada levemente para a direita, em virtude do golpe de sua mãe.

Agora, sua mesquinha que não tem amor à própria vida. Vá para seu quarto. - disse Glória, apontando para fora da cozinha. - Está de castigo. Entendeu?

Melissa assentiu e caminhou até seu quarto. Ela passou o dia lá, porque Glória trancou a porta, por garantia.

Pelas oito horas, Melissa adormeceu.

Acordou de noite, havia tido um pesadelo, só não se lembrava qual fora. Sentou-se na cama e pôs a mão na barriga.

Estava com muita fome. Seus olhos já haviam se acostumado à escuridão e ela caminhou até a porta e bateu.

Sem resposta.

- Mãe? - ela sussurrou, sua voz soou um tanto rouca.

Ela pôs a mão na marçaneta e girou. Estava aberta.

Melissa primeiro foi até o quarto da mãe, queria desculpar-se, talvez tentar explicar o que aconteceu. Mesmo que a mãe não estivesse consciente.

Talvez com Glória dormindo fosse até melhor. Seria uma oportunidade de ser sincera sem sofrer.

Ela pôs a cabeça para dentro do quarto e espiou. Estava bastante escuro, a cortina havia sido fechada.

Ela tentou olhar para a cama de casal, onde Glória dormia sozinha, desde que o marido a abandonara com a filha.

Mas Glória não estava lá.

"Ela deve ter ido jogar." Melissa pensou.

Caminhou até a cozinha e acendeu a luz, que ofuscou-lhe os olhos por um instante. Assim que seus olhos voltaram a se acostumar com a claridade, Melissa deu um grito de pavor.

A tia de Melissa, que estava em uma de suas raras vezes em casa e que naquele instante estava a dormir no sofá, acordou e foi de encontro à menina.

Esmeralda, a tia de Melissa, estava presenciando a irmã morta. Glória estava sentada na mesma cadeira em que Melissa fora amarrada naquele dia.

Ao seu lado, na mesa, estava um pequeno pote com alguma espécie de remédio.

Desde o dia em que Glória falecera, Esmeralda tornou-se mais presente na vida da sobrinha.

Três dias após a morte de Glória, aconteceu o funeral. Mas não faltou um dia sequer, em que Esmeralda não tenha visto uma lágrima escorrer pela face de Melissa.

A garota isolou-se do mundo, não saía mais do quarto. Somente para tomar banho e usar o banheiro. A comida era deixada em frente à porta, e Melissa a pegava.

Às vezes, Esmeralda acordava de noite, por causa de um ruído baixo. Ela levantava-se do colchão que ficava em frente ao sofá, na sala, e procurava o causador do ruído.

Era Melissa, que estava sobre a mesa da cozinha, no mesmo lugar em que sua mãe morrera.

Em sua frente, havia a única foto em que a mãe, o pai e Melissa estavam juntos. Melissa ainda era um bebê, e estava sendo carregada nos braços pela mãe, e o pai beijava Glória na testa.

O ruído era causado pelo choro de Melissa.

O isolamento de Melissa durou cerca de duas semanas. Mas somente na quarta-feira da segunda semana é que Melissa retornou ao colégio.

O cabelo de Melissa já havia retornardo o suficiente para ela fazer um penteado curto.

Melissa já era quieta antes, mas agora ela estava mais quieta e às vezes parecia que ficava invisível e desaparecia da sala.

Na verdade, o que ninguém sabia, é que ela ia no banheiro, trancava-se em uma das cabines e chorava.

Mesmo a mãe não parecendo gostar de Melissa, e a mãe ter raspado a cabeça, ela sentia que Glória tinha amor por ela. E Glória parecia a única pessoa do mundo que tinha amor por Melissa.

Na sexta-feira da segunda semana, Melissa foi flagrada chorando no banheiro, e o pior: foi flagrada por Gina.

- Oh, a bebezinha tá chorando! Tá sentindo saudadezinha da vagabunda da sua mamãezinha, bebê? Chola, não, bebê! - Gina implicou.

A sua mãe era uma vagabunda... todo mundo da cidade sabia disso! - disse Gina, sorrindo.
-C-cala a boca! - disse Melissa, deixando mais uma lágrima escorrer pelo seu rosto.
-O que você disse, sua vadia? - perguntou Gina, agarrando o pescoço de Melissa.
Melissa não conseguia falar mais nada. Uma zeladora entra no banheiro, e Gina solta o pescoço de Melissa.
-Teve sorte dessa vez, aberração, mas juro que vou deixar seu olho roxo da próxima vez!
Melissa cai no chão, fraca, Gina sai do banheiro e a zeladora ajuda Melissa a se levantar.
-Está tudo bem? - perguntou a zeladora.
-Sim... obrigada...
Melissa sai correndo do banheiro e começa a ficar tonta. Sua visão estava embaçada e ela estava se segurando numa das paredes, para não cair.
Ela cai no chão, o corredor estava vazio e dessa vez, ninguém podia ajuda-la.
Melissa só conseguia ouvir a voz de sua mãe, na sua mente:
-Você é uma menina má, Melissa...
Melissa acorda, estava deitada na enfermaria do colégio, ao seu lado estava um rapaz loiro, de olhos verdes.
-Oi... eu vi você desmaiada no corredor e trouxe você até aqui, está melhor?
Melissa responde, balançando a cabeça.
-Meu nome é Marcos, e o seu? - perguntou Marcos, sorrindo.
-Melissa... - respondeu ela, dando um enorme sorriso.
A enfermeira do colégio entra na sala.
-Você está bem querida? - perguntou a enfermeira.
-Estou...
-Você pode ir para casa, se quiser... tem alguém que pode vir busca-la?
-Eu a acompanho até a casa dela ... - disse Marcos.
Melissa corou levemente, ainda estava fraca.
Marcos e Melissa saem do colégio.
-Estudamos na mesma sala, pelo jeito... fiquei sabendo do que aconteceu com sua mãe, sinto muito... - disse Marcos.
-Tudo bem... - disse Melissa, tímida.
-Podemos ser amigos! Vai fazer alguma coisa, amanhã a noite? - perguntou Marcos.
-Não... por que?
-Podemos tomar um sorvete, conversar...
Eles param, estavam perto da casa de Melissa.
-Bom, eu tenho que ir, não posso mais faltar as aulas, a gente conversa amanhã, no colégio

Melissa começa a andar em direção a sua casa, ela abre o portão e entra.
Ela se assusta ao ver Rogério, sentado na varanda de sua casa.
-Gina me contou que você mandou ela calar a boca, no colégio... você é muito corajosa... - disse Rogério, se aproximando de Melissa.
-P-por favor... M-me deixe em paz... - disse Melissa, com medo.
-Pare de gaguejar, sua cadela!
Rogério começa a se aproximar cada vez mais de Melissa, que, com coragem, dá um chute no meio das pernas de Rogério, que grita de dor.
Melissa sai correndo, e só consegue ouvir Rogério dizendo:
-Você vai me pagar, sua retardada!
Melissa começa a correr desesperadamente até o colégio, lá ela estaria segura, pelo menos era o que ela achava.
Melissa chega perto da casa de Carlos, que estava sentado num cadeira de balanço, na varanda, com um pote entre as mãos.
-Quer um morango, Melissa? - perguntou Carlos, dando um leve sorriso.
-Eu sou alérgica a morangos... obrigada senhor! - respondeu Melissa, chegando perto da entrada do colégio.
Carlos sempre fazia a mesma pergunta quando via Melissa, e ela sempre dava a mesma resposta.
Melissa senta num dos degraus da enorme escadaria que levava a entrada do colégio, e começa a pensar.
Tudo estava dando errado em sua vida, sua mãe estava morta, Gina e seus amigos não paravam de humilha-la... Melissa não ve o tempo passar e escuta o sinal batendo, a aula havia acabado.
Melissa sai correndo novamente, com medo de encontrar Gina. Ela chega em casa, Rogério não estava mais lá.
Aliviada, Melissa entra em sua casa.
-Tia Helena, a senhora está ai?
Melissa sempre confundia o nome de sua tia, Esmeralda. Esmeralda tinha uma irmã gêmea, Helena, que morreu atropelada, por isso Melissa sempre confundia seus nomes.
Esmeralda não estava em casa, Melissa sobe as escadas, entra em seu quarto e se joga em sua cama. Ela começa a dormir, estava muito cansada.

Melissa acorda, toma um banho, se veste e desce as escadas.
Ela vê uma mala no meio da sala e Esmeralda, conversando com um homem.
-O-o que está acontecendo? - perguntou Melissa, nervosa.
-Bom dia, querida... esse é o Júlio, meu namorado... - disse Esmeralda.
-Mas por que essa mala?
-Bom Melissa... depois que sua mãe morreu as coisas estão começando a ficar dificeis, no trabalho não estou conseguindo dinheiro para sustentar nós duas...
-O que isso quer dizer? - perguntou Melissa, deixando uma lágrima escorrer pelo seu rosto.
-Eu vou viajar com o Júlio, Melissa... tirar férias... eu juro que volto para te buscar!
Melissa começa a chorar.
-Eu te amo, meu bem, mas você tem que entender! - disse Esmeralda.
Melissa abraça Esmeralda, chorando desesperadamente.
-Por favor tia, não me deixe, eu não tenho mais ninguém!
-Não dificulte as coisas, Melissa...
-Por favor, não vá embora!
Júlio agarra Melissa e a joga no sofá. Esmeralda começa a chorar, pega sua mala e sai correndo da casa com Júlio.
Melissa se levanta, enxuga as lágrimas, pega seu material e sai da casa. Estava acostumada a sofrer, nada fazia sentido na sua vida, talvez a tia voltasse para busca-la, talvez não.
Melissa não tinha visto Gina e nem Rogério no colégio, deviam estar cabulando aula. Apenas viu Diana, e Rogério, ao seu lado.
Diana chega perto de Melissa e diz:
-Você vai pagar caro hoje a noite, aberração. As pessoas aqui nesse colégio costumam ser normais, você não passa de uma vadia e vai morrer solteirona e encalhada, igual a sua mãe...
Diana empurra Melissa contra a parede. Daniel não gostava de falar, ele apenas ria de Melissa. Na primeira aula, Marcos senta perto de Melissa e fala em seu ouvido:
-No recreio, me encontre perto do banheiro masculino...
No recreio, Melissa vai ao encontro de Marcos, ele parecia estar nervoso.
-O-o que aconteceu? - perguntou Melissa, nervosa.
-Desde o primeiro momento que eu te vi, sempre gostei de você... - disse Marcos, beijando a bochecha de Melissa

Melissa ficou o lado de Marcos o recreio inteiro, ela estava apaixonada por ele.
-Eu te amo... me encontre na praça, as 9 horas... - disse Marcos, beijando a testa de Melissa.
-Não é meio tarde? - perguntou Melissa.
-Dai podemos conversar melhor...
Depois da aula, Melissa foi para sua casa.
Melissa não sabia cozinhar bem, apenas comeu um pedaço do bolo que sua tia havia feito na noite anterior e foi se deitar. Teria uma longa noite.
Melissa acorda, já eram 8:30, foi tomar um banho, novamente. Passou um perfume de sua mãe, se maquiou, mas não tinha roupas boas.
Ela vai no quarto de sua mãe e abre o guarda-roupa dela, pega um lindo vestido vermelho, veste ele e coloca os sapatos preferidos de sua mãe.
Ela vai até a praça, estava deserta, ela se senta em algum banco e fica esperando Marcos, que não aparecia. De repente, ela recebe uma pancada na cabeça.
Melissa acorda, não sabia onde estava. Estava deitada no chão, tentou se levantar mais logo foi impedida por um homem, ela logo percebeu que aquele homem era Rogério, ao lado dele estava Daniel, segurando um cinto. Melissa vê Gina e Diana, sentadas num sofá.
-Oi queridinha! - disse Gina, sorrindo.
-Você vai pagar por tudo que você fez, sua piranha! - disse Rogério, rasgando o vestido de Melissa.
Melissa começou a chorar, queria sair dali, mas era impedida por Daniel, que ria descontroladamente. Rogério começa a estuprar Melissa, que gritava numa mistura de dor e ódio. Daniel ficava batendo em Melissa com o cinto, enquanto Gina e Diana só ficavam observando tudo, sem fazer nada.
Melissa desmaia, mas só consegue ouvir os gemidos de prazer de Rogério misturados com as risadas de Gina, Daniel e Diana.
Melissa acorda, estava na varanda de sua casa, com a maquiagem borrada e o vestido rasgado, um cachorro estava lambendo seu rosto.
Melissa tenta afastar o cachorro. Odiava aquele cachorro, sempre atormentava ela.
-Para, Pluto, para! - disse uma menina, dona do cachorro.
Melissa se levanta, e chorando, entra correndo em sua casa.

Melissa vai ao banheiro e toma um banho, se sentia suja por dentro.
Estava na hora da vingança. Melissa se veste e vai a escola, sem o material, ela não estava com a minima vontade de assistir a aula, mas sim de ir contar a Marcos o que Rogério havia feito com ela.
Melissa vai ao banheiro, primeiro, queria se trancar numa das cabines e chorar. Ela ouve um barulho estranho numa das cabines e resolve espiar o que estava acontecendo, ela vai na cabine ao lado, sobe no vaso e espia por cima o que estava acontecendo.
Ela se assusta ao ver Marcos, beijando Diana.
-Tive dó daquela pobre coitada, vocês foram muito cruéis com ela, mas que foi engraçado, foi! - disse Marcos.
-Tudo bem, amor... ela não vai ter coragem de contra pra ninguém, pois se contar, o Rogério vai matar ela e enterrar o corpo do lado da vagabunda da mãe dela... - disse Diana, rindo.
Melissa estava triste, mas ao mesmo tempo com ódio de Marcos, ela sente alguém puxando seus cabelos.
-Está vendo o que, sua filha da puta? - perguntou Gina.
Melissa, ao ver Gina na sua frente, escorrega e cai no chão. Logo Melissa se levanta e sai correndo, estava indo para a diretoria.
O diretor era um velho gordo e grosso, não gostava nem um pouco de seus alunos.
-O que aconteceu agora? - perguntou o diretor, vendo Melissa na sua frente.
-O Rogério, da minha sala... me... estuprou... - disse Melissa, nervosa.
-Você tem testemunhas? Eu duvido muito, esse é o lugar errado querida, vá até uma delegacia!
O diretor começa a rir e Melissa sai da sala, sabia que não podia confiar em mais ninguém. Ao sair, ela vê Rogério.
-Você não devia ter contado, sua desgraçada... - disse ele.
Melissa começa a correr, sorte a dela que sua casa não ficava longe. Rogério tinha ido atrás dela, Melissa se tranca e Rogério começa a bater na porta.
-Abra essa porta, sua vadia! Eu só quero matar você!
Melissa pega uma vela, num ármario da cozinha e a acende.
Melissa pega uma faca pequena na cozinha e começa a dizer:
-Eu lhe imploro, senhor das trevas. Não tenho mais ninguém nesse mundo desgraçado, me deixe sentir o gosto da vingança pelo menos uma vez. Se eu morrer agora, me dê a vida e a beleza eterna, juro matar todos que encontrar e enviar suas almas para você no inferno. Se eu morrer ou me matar, faça minha alma ir parar no corpo de outra pessoa, para continuar tudo aquilo que comecei...
Melissa corta um de seus pulsos com a faca, apagando a vela com seu sangue.
Rogério consegue arrombar a porta e vai em direção a cozinha, onde estava Melissa. Melissa dá um sorriso e Rogério, com raiva, avança em cima dela e começa a estrangula-la. Melissa não gritava, afinal, sabia que ia morrer.
Rogério solta o pescoço de Melissa, ela já estava morta. Se arrependendo do que tinha feito, ele sai da casa, sem nem mesmo tentar se livrar do corpo.
Uma última lágrima havia escorrido dos lindos olhos azuis de Melissa, ela finalmente poderia descansar um pouco.
No colégio, Rogério estava nervoso, eles haviam passado dos limites.
-O que aconteceu, Rogério? - perguntou Gina.
-Eu matei aquela cretina... - disse Rogério.
-É sério? - perguntou Diana.
-Sim...
-Tudo bem, mas você escondeu bem o corpo, né? - perguntou Gina.
-Não...
-Como assim não? Você é burro por acaso? - perguntou Gina, com raiva.
-Olha como fala comigo, loirinha! - disse Rogério.
-Você vai ter que voltar para esconder o corpo... - disse Diana, tremendo.
Melissa acorda, parecia que tinha dormido por muito tempo. Vai até o banheiro, seu cabelo ruivo tinha voltado ao normal novamente e seus olhos azuis estavam mais claros do que nunca.
Ela começa a se maquiar, estava ficando cada vez mais sensual. Vai ao quarto de sua mãe e pega um vestido negro, o mais belo de todos, o vestido era longo, mas sem mangas.
Os cachos, nas pontas de seus cabelo ruivo, a deixavam extremamente sexy. Logo, ela ouve alguém entrando na casa, era Rogério.
Aquela era a hora certa para começar a vingança.

Ela vai até o armário de sua mãe e o abre, sabia perfeitamente o que ia pegar.
Ela pega uma pequena arca que seria para guardar jóias, mas nunca fora utilizada. Porém, a arca era bastante pesada. Melissa caminhou até a sala.
- M-melissa?! - Rogério gaguejou, surpreso em como ela estava bonita.
Mas ele não teve tempo de dizer mais nada, ela jogou a arca na cabeça dele, fazendo com que o mesmo caísse.
Ela passa por cima dele, pisando bem em suas costas. Ela fecha a porta e a tranca. Depois, Melissa vira-se para encarar Rogério.
Ele estava se arrastando pelo chão, tentando se levantar ou algo do gênero, pelo visto, a pancada havia sido muito forte.
Melissa anda lentamente em direção a ele, e o levanta pela camisa. Estava com uma força sobrenatural, descomunal.
Depois, ela o arrasta em direção a cozinha. E o coloca na mesma cadeira em que a mãe de Melissa a prendeu.
Melissa bateu com a arca novamente na cabeça de Rogério, o suficiente para que ele ficasse incosciente. Mas não por muito tempo.
Ela pega cordas e o amarra à cadeira. Melissa então vai na direção de um armário em que eram guardados os utensílios usados na cozinha. Ao lado do armário havia uma vassoura e um rodo, ela pegou a vassoura.
Depois, Melissa despiu Rogério. senta-se na cadeira que havia em frente à Rogério, e ela aguarda que ele recupere a consciência, segurando a vassoura em mãos.
Não demorou muito, as pancadas com a arca não tiveram propósito de serem muito fortes.
- Você não sabe como é ser humilhada, estuprada e ter sua virgindade tirada por um marginal. Mas não se preocupe, eu vou fazer você sentir na pele, o que eu senti ontem à noite. - ela disse, fria e cruel.

- O que você quer dizer com isso?! - Rogério dizia tudo muito rápido, estava assustado. - Melissa, desculpa, eu não queria fazer aquilo... Foi tudo culpa da Gina, ela que mandou eu fazer aquilo! Eu juro! Se me soltar, nós dois vamos até a casa dela e...
- Cala a boca, seu estrupício, filho de uma cadela manca. Você devia ter pensado nisso, antes de ter me deflorado! - disse Melissa, de uma maneira mais maligna, diabólica, enfurecida.
Ela dirigiu-se para trás de Rogério, com a vassoura em mãos.
Rogério suplicava, pedia perdão, tentava olhar o que ela ia fazer. Mas então, Melissa o fez.
Ela segurou bem a vassoura com a mão direita, e a enfiou no ânus de Rogério com toda força e velocidade que ela possuía.
O grito de Rogério ecoou por toda casa, e sangue começou a jorrar do oríficio do garoto. A dor permanecia no corpo de Rogério.
- Isso foi só o início, meu caro Rogério. - disse Melissa, novamente retomando seu tom frio e sem alma.
Ela volta ao armário de utensílios domésticos e pega duas caixas, uma de ferramentas e outra com um ferro de passar roupa.
Ela liga o ferro na tomada.
- Melissa! Pare, por favor! - Rogério implorava. - Me solta, Melissa! Me solta! Me solta, vagabunda! Filha da puta!
Melissa sorriu sarcasticamente, e no mesmo instante, ela pôs o ferro de passar nas costas do rapaz.
Ele gritou de dor. Para Melissa, aquilo estava sendo tão prazeroso e revigorante.
Ela tirou o ferro e o colocou novamente. Rogério gritou de novo. Que sensação maravilhosa era aquela que Melissa estava sentindo, era a sensação da vingança.
Melissa então tirou o ferro da tomada, e pegou um alicate na caixa de ferramentas.
- Abra a boca. - disse Melissa, enquanto forçava a boca de Rogério a abrir-se.
Assim que ele abriu a boca, mostrando aquela arcada de dentes brancos, Melissa colocou o alicate em um dos caninos superiores e puxou com toda força.

Ela fez isso com mais três dentes, e o sangue começou a jorrar pela boca de Rogério e descer pelo seu corpo despido.
Melissa fez algo que não estava em seus planos, ela colocou seu dedo sobre o mamilo de Rogério e, em seguida, levou o dedo a boca. Melissa estava provando o sangue.
- Salgado e delicioso. - ela sussurrou para si mesma.
- Me olte, ua loua! Vaia! Mauca! Me desama-a deza poa de caeira! - Rogério tentava dizer.
- Isso é tão... engraçado. - disse Melissa, enquanto sorria. - Mas não se preocupe, vou aliviar seu sofrimento.
Ela andou até a pia e pegou uma faca no faqueiro. Ela volta para Rogério.
- Viu como eu sou boazinha? - disse Melissa, enquanto perfurava o olho esquerdo de Rogério com a faca, e em seguida retirava o olho com um movimento rápido. Muito sangue começou a ser jorrado, e o chão da cozinha já estava ensopado. - Agora você só poderá enxergar metade do seu sofrimento.
Melissa tinha que ser rápida, Rogério já não insistia em que ela o soltasse. Rogério estava a ponto de morrer, ela tinha que fazer algo para encerrar. Um grand finale, grande final.
Ela encarou a faca ensangüentada que havia em sua mão, a que havia usado para remover o olho de rogério, ela enfiou no peito dele e desceu-a até o umbigo.
Em seguida, Melissa pôs a mão entre o buraco que havia feito. E puxou a coisa mais próxima que se encontrava.
Ela tirou daquela fenda, o coração de Rogério.
- Vai ser uma boa lembrança. - ela disse, com o mesmo sorriso sarcástico e cruel.
Rogério estava morto, a partir daquele instante.
Melissa encarou-se, a roupa mais bonita de sua mãe e a própria Melissa estavam todas ensopadas de sangue.

Melissa sobe as escadas e vai ao banheiro.
Liga o chuveiro, e sem tirar o vestido, começa a se molhar. O sangue de Rogério se misturou com a água, escorrendo por todo seu corpo, Melissa ainda sorria, estava feliz por ter matado Rogério.
Melissa desliga o chuveiro e senta no chão do banheiro, estava cansada, sabia que o dia seguinte seria longo. Melissa dorme, ainda com o sorriso no rosto.
Melissa acorda, estava deitada perto da pia, seu vestido ainda estava úmido, resolveu ir trocar. Pegou um vestido ainda mais sensual, no guarda-roupa de sua mãe, era vermelho, mais curto que o outro e mais decotado.
Ela desce as escadas, o coração de Rogério estava na mesa da cozinha, algumas moscas voavam sobre ele, só a sensação de ter matado seu estuprador já era uma boa lembrança, e um alívio também.
O corpo nu e ensanguentado de Roberto na cadeira, estava deformado, Melissa sorria, admirando sua "obra". Melissa pega o coração, e vai até a porta, lá estava Pluto, o cachorro que ela tanto odiava.
-Toma cachorrinho... - disse Melissa, oferecendo o coração de Rogério.
O cachorro começa a morder a mão de Melissa, estava com muita fome. A dona do cachorro, observava tudo.
-Depois eu cuido de você, cachorro imbecil... - sussurrou Melissa.
Melissa começa a ir em direção ao colégio, até que ouve a voz de Carlos.
-Quer um morango, Melissa? - perguntou Carlos.
-Eu sou alérgica a morangos, velho idiota! - respondeu Melissa.
Carlos tinha problemas auditivos, e por sorte acabou não ouvindo Melissa+
Gina estava sentada na escadaria, sozinha, provavelmente estava esperando Rogério.
-Está esperando alguém? - perguntou Melissa, sorrindo.
-N-não é possivel... o Rogério deu um fim em você... - disse Gina, assustada.
-Mas não deu, sua vagabunda!
Melissa pega Gina pelos cabelos e a joga escadaria abaixo.
A rua estava deserta, ninguém poderia ajudar Gina, e todos estavam assistindo a aula.
Na queda, Gina acaba quebrando o braço, deixando um de seus ossos perfurar sua pele. Gina começa a se arrastar, indo em direção a um carro.

Um garoto estava dormindo, no carro, esse garoto era Daniel, que provavelmente estava cabulando aula também.
Gina se agarra na porta do carro, gritando:
-Daniel, me ajuda! Abre essa porta!
Daniel acorda assustado e abre a porta, mas antes que Gina conseguisse entrar, Melissa agarra seus cabelos e bate a sua cabeça, na porta do carro. A batida foi tão forte que Gina desmaia.
Daniel tenta sair do carro, mas já era tarde, Melissa já havia conseguido jogar Gina no banco de trás, inconsciente. Ela estava com uma força descomunal.
Melissa agarra o pescoço de Daniel.
-Começa a dirigir logo essa porra de carro até minha casa, antes que eu quebre seu pescoço...
Daniel obedece, estava muito assustado, logo eles chegam na frente da casa de Melissa.
-Muito obrigada... - disse Melissa, agarrando a cabeça de Daniel e batendo ela no volante, fazendo ele quebrar o nariz.
-Ótimo... - disse Melissa, sorrindo. Os dois estavam inconscientes.
Melissa começou a observar a rua, ninguém podia ver ela arrastando duas pessoas para sua casa. Para sua sorte, a rua estava deserta, e a menina não estava mais lá, provavelmente tinha saído passear com seu cachorro.
Melissa joga os dois na frente do portão de sua casa. Ela abre o portão e começa arrastar os dois, pegando um braço de cada um.
Pronto, eles já estavam dentro da casa, para Melissa, tudo aquilo tinha sido muito fácil. Ela tranca Daniel no porão e amarra Gina, deitada, numa das pernas da mesa da cozinha, ao lado do corpo de Rogério.
Melissa vai em direção a pia e pega um copo de água gelada.
-Acorda! - disse Melissa, jogando a água no rosto de Gina.
Gina acorda, assustada. Dá um grito ao ver o corpo de Rogério, ao seu lado.
-Por favor Melissa, não faça nada comigo! Eu te ajudo a se vestir, a ser popular, viro a sua melhor amiga... por favor!
-Em todos esses anos você nunca teve dó de mim... irei me vingar, irei fazer você sentir dor até nas pontas dos seus fios de cabelo... e acredite, eu não serei nem um pouco rápida...

-Sua vadia, me solte daqui! Sua maluca! - gritou Gina.
Gina abre um ármario, na cozinha, e de lá pega uma enorme tesoura.
-Se você planejava ter filhos um dia, agora pode esquecer... - disse Melissa, levantando a saia de Gina.
-O que você vai fazer? Por favor, pare! Eu faço tudo o que você quiser... tudo... - disse Gina.
Melissa larga a tesoura na pia e pega uma enorme faca, no faqueiro.
-Você fala demais... abra a boca!
-Não se aproxime de mim, sua vaca!
Melissa dá um tapa no rosto de Gina, que abre a boca logo em seguida. Gina chorava igual a uma criança. Num só golpe, Melissa corta a língua dela, fazendo sangue jorrar de sua boca.
Gina começou a chorar desesperadamente, tentando sair dali.
-Fale mais alto, querida, não estou conseguindo ouvir... - disse Melissa, sorrindo.
Melissa pega a tesoura novamente e começa a abir ela, Gina estava fraca, seu braço já havia parado de sangrar.
-Abra as pernas... - mandou Melissa.
Gina, assustada, obedeceu.
Melissa começa a penetrar a tesoura em sua vagina. Ela abria e fechava a tesoura, enquanto o sangue jorrava sobre seu rosto.
Gina gritava, quase sem forças. Melissa torce a tesoura, fazendo mais sangue jorrar sobre seu rosto, ela sorria.
Gina não conseguia mais gritar, agora só se podia ver lágrimas escorrendo sobre seu rosto. Melissa se levanta e vai lavar as mãos.
-Espero ter te proporcionado um belo orgasmo... e acredite, querida, isso não foi nem o começo...
Melissa começa a rasgar a blusa de Gina, mostrando os seios dela.
Gina começou a balançar a cabeça, tentando fazer com que Melissa parasse.
-Você tem belos seios... pena que nunca mais vai conseguir ver eles...
Melissa dá um leve sorriso e num só golpe tira a tesoura do meio das pernas de Gina, fazendo ela gritar de dor. Melissa pega a faca novamente e começa a se aproximar mais de Gina.
Melissa começa a passar a mão num dos seios de Gina, posicionando bem a faca no mamilo. Num só golpe ela arranca o mamilo de Gina, que acaba arqueando as costas no chão, de tanta dor.

Melissa sorri, novamente, ela se levanta e vai até a geladeira.
Ela abre e geladeira e de lá tira um garrafa de vinho.
-Você quer? - perguntou Melissa.
Gina estava tonta, não conseguia nem balançar a cabeça direito. Melissa se aproxima de Gina, com a garrafa na mão.
-Quando eu fizer uma pergunta, quero uma resposta!
Com toda a sua força, Melissa quebra a garrafa na cabeça de Gina, fazendo um pequeno pedaço ficar cravado em sua testa. O vinho começou a escorrer pelo corpo de Gina, fazendo seus machucados arderem ainda mais, Gina gritava de dor.
-Isso, grite... assim você me excita... - disse Melissa, sorrindo.
Melissa arranca o pedaço da garrafa na testa de Gina, o sangue escorria em abundância do ferimento.
-Tive uma idéia! Vamos fazer as unhas? - perguntou Melissa.
Melissa pegou o mesmo alicate que havia arrancado os dentes de Rogério e senta perto de Gina, novamente.
-Me dê suas mãos...
Gina, com medo, obedeceu. Ela estava tremendo.
-Vamos começar com o mindinho...
Melissa aperta o alicate, arrancando a ponta do dedo de Gina, que gritava, numa mistura de raiva e dor.
-A culpa é sua, começou a tremer e me fez errar! - disse Melissa, sorrindo.
Melissa começa a repitir isso com os outros dedos, Gina já estava muito fraca.
Melissa se levanta e vê Gina, chorando.
-Você não imagina a minha felicidade de ver você assim, fraca e derrotada... eu tenho nojo, pena, asco, respulsa de você... quero que você sofra até o último segundo de sua vida miserável...
Melissa cospe no rosto de Gina. Ela pega novamente a mesma tesoura que havia enfiado nas pernas de Gina.
Melissa puxa os cabelos de Gina, e começa a cortar ele.
-É... todos os meninos da escola tem razão... agora você parece uma boneca... uma boneca toda deformada, suja e sem cérebro...
Melissa cortava sem parar o cabelo loiro de Gina, até que do cabelo, só sobraram alguns fiapos.
-Você devia olhar no espelho como está ficando bonita...
Melissa sorri e de uma das gavetas da pia, pega um cutelo.

Gina permanecia muda, talvez já estivesse inconsciente, talvez estivesse morta. Mas algo dizia para Melissa continuar, algo dizia que Gina ainda sentiria aquela dor.
Ela segurou o cutelo bem firme com as duas mãos e enfiou-lhe bem no umbigo de Gina, depois, retirou a faca ensangüentada, pingando sobre o lugar em que o corte fora feito.
Depois, ela fitou o rosto de Gina, trêmulo em uma expressão de pavor, ela estava morrrendo.
Melissa pôs a mão delicadamente sobre o rosto de Gina, e abriu-a a boca. Gina soltou uma espécie de gemido.
Cuidadosamente, Melissa passou o cutelo pelas bochechas de Gina, as cortando de maneira precisa e derramando mais sangue.
E, para encerrar, ela voltou a segurar o cutelo com ambas as mãos e, com toda sua força, cravou-lhe no nariz.
Poucos segundos depois, Gina morrera.
- Se dependesse de mim, você ainda sofreria mais. - disse Melissa, dirigindo-se para o cadáver.
Ela fitou todo o corpo de Gina, ela estava coberta de sangue, como um manto vermelho, que a morte colocara sobre ela.
A boca escancarada e cortada, e no lugar do nariz, a faca estava cravada.
- Falta algo. - Melissa disse, sem dirigir-se a ninguém exatamente.
E a resposta veio à mente de Melissa, ela removeu o cutelo do nariz de Gina, com a mão direita, deixando um buraco coberto de sangue.
E então, em um movimento rápido, ela cortou toda a mão esqueda de Gina, e no dedo anular, havia um anel negro, com um diamante cravado.
Ela pegou o anel e colocou sobre seu dedo anular da mão direita, e decidiu que iria guardar aquela mão como lembrança, ou talvez, dar para o cachorro daquela garota.

Melissa vai até um pequeno armário da cozinha, que ficava bem ao lado da geladeira, depois, ela pega um copo d'água na geladeira.
Em seguida, ela desce ao porão, Daniel já estava consciente. Ele estava sentado em um canto do porão vazio.
- Cadê a Gina? Onde eu estou? - perguntou Daniel, olhando aquela luz vindo da porta, ele não fazia idéia de quem estava lá.
- Daniel, agora já estamos bem. - disse Melissa, em um tom suave e doce.
- Melissa?! - disse Daniel, assustando-se.
- Eu consegui fugir da Gina, e depois matei ela.
- Hã? Do que você está falando?
- Não se lembra? A Gina queria nos matar, ela nos deixou inconscientes no carro, depois nos arrastou pra esse lugar, e depois ela queria começar a nos torturar. Mas eu consegui escapar dela e depois eu a matei, sem querer, eu juro que foi sem querer! - Melissa falou, de maneira ansiosa. - Quer um copo d'água? Achei que seria bom, para nós relaxarmos depois disso.
- Obrigado. - disse Daniel, subindo as escadas do porão até chegar à Melissa, ela entregou o copo para ele. - Sabia que você tá uma gata?
Melissa deu um riso meio bobo, e Daniel começou a beber a água.
- Então... estamos sozinhos aqui? - Daniel perguntou, com segundas intenções.
- É, acho que sim... - disse Melissa, entrando no jogo.
- Hum. - balbuciou Daniel, bebendo o resto da água e agarrando Melissa.
- Deixa eu lhe contar... - Melissa disse, de uma maneira sensual, bem no ouvido de Daniel. O mesmo já estava com as mãos sobre o vestido dela, pronto para tirar a roupa de Melissa.

Chegando no último andar, Melissa foi até o alarme de incêndio e pegou a pequena marreta que estava abaixo de uma mensagem "Quebre em caso de emergência".
Ela arrancou a marreta da parede com um único puxão e caminhou até a enfermaria, que também ficava naquele andar.
As portas da enfermaria nunca ficavam trancadas, para, no caso de alguma emergência médica, não terem de se preocupar com uma banalidade e perda de tempo como abrir portas.
Melissa pegou, de dentro de um armário, uma gaze e a enrolou por toda a marreta, depois, ela retornou para onde havia deixado o corpo de Daniel.
Havia uma porta bem em frente, feita de uma madeira chamada mogno, pintada com uma tinta de cor caramelada e com um vidro no centro que atravessava quase toda a porta, uma pequena marçaneta preta ficava do lado direito da porta.
Ela bateu com a marreta no vidro, quebrando-o, conseqüentemente, não ouve um barulho muito alto, pois o som foi abafado pela gaze que cobria a marreta.
Então, ela arrastou Daniel para dentro da tal sala. Melissa retirou a camisa de Daniel, pondo a mostra seu peitoral e seus músculos. Ela não demonstrou, mas reconheceu que Daniel era um rapaz bastante bonito, pena que ele não iria viver o suficiente para aproveitar isso.
O seu passo seguinte, foi procurar uma corda no almoxarifado. Ela pôs Daniel deitado com os braços abertos em cima de uma mesa e depois o amarrou a mesma com a corda.
Agora iniciaria a tortura.
Ela foi até um armário do laboratório e retirou quatro vidros de uns 250 mililitros contendo alguma substância.
Mas, como com seus torturados anteriores, Melissa decidiu esperar que ele voltasse à total consciência, o que demorou um pouco, em causa do sedativo que ela dera para ele.
Quando Daniel finalmente acordou, viu-se amarrado a uma mesa, as luzes do laboratório ligadas e Melissa o fitando e sorrindo.

Me-melissa? - Daniel perguntou confuso.
- Que ótimo, você já acordou. Acho que agora podemos começar.
Daniel não entendia nada. Por que estava amarrado a uma mesa? Por que estava sem camisa? Ele começou a se debater, tentando escapar das cordas.
- Não vai adiantar, Daniel. Não recordo o nome deste nó, mas foi criado por mulheres piratas finlandesas, e, se não me engano, por volta do século XV. Normalmente, uma faca é difícil de cortar este nó.
Ela deu a volta na mesa, parando atrás de Daniel. Ela abaixou a boca para bem perto do ouvido dele.
- Agora, você vai me pagar pelo que fez. - ela sussurrou.
E então, ela foi até uma outra mesa, que era usado pelo professor, e pegou dois dos vidros com a tal substância.
Melissa aproximou-se de Daniel novamente e abriu a tampa de um dos vidros e despejou a substância em cima do braço esquerdo de Daniel. Depois, ela fez a mesma coisa com o outro vidro e com o braço direito.
Não demorou para que Daniel começasse a gritar. Pois o que Melissa tinha jogado era ácido sulfúrico.
Daniel sentia sua pele ser corroída pelo ácido, uma sensação de formigamento junto com uma forte, imensa, sensação de dor.
Era como se minúsculas traças, invísiveis ao olho humano, estivessem a devorar toda a pele dele.
Porém, Melissa sabia que aquilo iria doer, mas não seria o suficiente, o ácido sulfúrico só produz queimaduras graves sob a pele humana, com uma rápida destruição dos tecidos.
- Agora, vamos ao segundo passo. - disse Melissa.
Ela foi até uma gaveta de um armário que havia no laboratório e a arrombou. De dentro, ela pegou um bisturi. *

Melissa pôs o bisturi a altura dos olhos e o examinou.
- Ótimo, vamos começar o segundo passo. - ela disse, enquanto voltava para a mesa em que Daniel estava amarrado. O mesmo continuava a gritar de dor. -Sua louca, o que vai fazer comigo? - perguntou Daniel, com medo.
-É simples meu caro Daniel, eu só vou cortar seus musculosos braços com esse bisturi... engraçado né? Você dava risada de mim enquanto me batia com aquele cinto... agora, quem dá risada sou eu... - disse Melissa, dando um leve sorriso.
Melissa ia se aproximando cada vez mais de Daniel, com o bisturi, até que ouve um barulho.
Parecia ter vindo da sala do diretor. Ela deixa o bisturi em cima de uma das mesas.
-Não pense que você irá ficar livre... - disse Melissa, saindo do laboratório.
Ela vai em direção a diretoria, que ficava perto do laboratório.
A porta da diretoria só estava enconstada, por isso Melissa conseguia ver o que estava acontecendo dentro daquela sala. Ela começa a rir quando vê o diretor agarrando a professora Anita.
-Vai Luís, isso... você ouviu isso? - perguntou Anita, parando de beijar Luís, o diretor.
Melissa abre a porta, e entra, já sabia exatamente o que ia fazer.
-Melissa? - perguntou Luís, assustado com a nova aparência de Melissa.
-O que está fazendo aqui sua... sua cretina? - perguntou Anita, nervosa - Vamos, eu vou ligar para a sua tia, menina insolente!
Anita pega Melissa por um dos braços

Continua.



Créditos: Comunidade ' Lendas Urbanas ' orkut. cheers


Última edição por Pêssego. em Qui 16 Dez 2010, 16:31, editado 1 vez(es)

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Mensagem por bibizinha21 Qua 15 Dez 2010, 16:17

NOSSA PELO AMOR DE DEUS CONTINUA, PARABENS VC VC QUE INVENTOU?
TA MUITO LEGAL
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Mensagem por Pêssego. Qua 15 Dez 2010, 16:19

não fui eu não /qq
peguei do orkut :*
mas oobg ! .-.

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Mensagem por Monster Qua 15 Dez 2010, 16:32

comprida!
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Mensagem por Pêssego. Qua 15 Dez 2010, 18:54

vale a pena .-.

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Mensagem por Gutyy ! Qua 15 Dez 2010, 20:46

Dê os créditos! Está história está em uma comunidade do orkut! DÊ OS CRÉDITOS!
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Mensagem por Destiny Qua 15 Dez 2010, 21:08

Ele está certo. Tem 24h para dar os créditos.
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Mensagem por Monster Qua 15 Dez 2010, 21:14

Acho que ela não vai conseguir, ela não está mais aqui Smile
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Mensagem por Destiny Qua 15 Dez 2010, 21:20

Azar o dele. :3
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Mensagem por Johnny Heavens Qua 15 Dez 2010, 22:36

PelamordeDeus tu num sonsiguiu compactar não?
tá muy gigante
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Mensagem por Lííh Rocha Qua 15 Dez 2010, 23:28

Essa história tah show!!!! Arrepiante e com muito sangue...
Twisted Evil Continua, please^^
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Mensagem por Master_Mackenzie Qui 16 Dez 2010, 14:28

legalziinhaa
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Mensagem por Pêssego. Qui 16 Dez 2010, 16:30

ook, vou dar os créditos.
E sim! eu não passo o dia inteiro aqui ¬
Por isso, a hora que der eu dou os créditos! (:

Pêssego.

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Mensagem por hellen Sex 17 Dez 2010, 15:21

historia show se foi vc que inventou parabéns

hellen

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Mensagem por Master_Mackenzie Sáb 18 Dez 2010, 14:55

ñ foi ele/ela ¬¬'
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Mensagem por Inês (Nenéh) Sáb 18 Dez 2010, 20:59

Muito boa adorei..
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Mensagem por Jéssica Raquel @ Qui 23 Dez 2010, 11:56

por favor, continue, tá muito legal ! Very Happy

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Mensagem por Micas Qui 23 Dez 2010, 17:26

Legal,mas grande...mesmo...'-'
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Mensagem por LorenMariana Qui 23 Dez 2010, 18:42

noossa ameei essa historia Twisted Evil
continuuuua por favor !!
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Mensagem por analumansoor Qua 29 Dez 2010, 16:20

meeeeeu' muuito boooa! Caraca! Vale a pena leer!
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Mensagem por Renata. Qua 29 Dez 2010, 17:40

Enoooorme'
mas é legal. *-*
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