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Mensagem por Pêssego. Qua 15 Dez 2010, 14:59

Melissa rapidamente agarra os cabelos de Anita e bate a cabeça dela no canto da mesa de Luís, fazendo um enorme corte em sua testa. Anita desmaia e Luís diz:
-Minha nossa! O que você fez! Você a matou!
-Você tem testemunhas? Eu duvido muito, está no lugar errado querido, vá até uma delegacia! - disse Melissa, sorrindo.
Luís tenta empurrar Melissa, que pega um lápis na mesa.
Melissa, num só golpe, enfia o lápis no pescoço de Luís. Ela começa a apertar o lápis, e Luís, assustado, arranca o lápis de seu pescoço, fazendo jorrar bastante sangue, ele anda em direção a porta, mas logo cai no chão, estava morto.
Anita se levanta, bastante sangue jorrava de sua testa. O vigia não conseguia escutar nenhum grito, seu sono era pesado. Anita tenta dar um tapa no rosto de Melissa.
Melissa novamente agarra os cabelos de Anita e começa a bater a cabeça dela na parede. Anita estava muito assustada, ela era gorda e muito mais forte que Melissa, era impossivel aquilo estar acontecendo.
Melissa começa a bater a cabeça dela repetidamente na parede, fazendo jorrar muito sangue, até que ela larga o corpo de Anita no chão, agora era só voltar para o laboratório e terminar o serviço.
Melissa volta ao laboratório e pega o bisturi, novamente.
-Por favor, eu nunca te fiz nada! Foi o Rogério, eu juro! Eu faço o que você quiser... o que você quiser... - disse Daniel, olhando para os seios de Melissa.
-Você me dá nojo, pervertido! - disse Melissa, cuspindo no rosto de Daniel.
Melissa se aproxima de Daniel com o bisturi, e fala em seu ouvido:
-Agora, você nunca mais poderá bater em alguém...
Melissa enfia o bisturi no braço direito de Daniel, que já estava um pouco corroído pelo ácido, enquanto mais sangue jorrava sobre seu vestido.
Melissa arranca o braço de Daniel, que chorava feito uma criança. Ela faz o mesmo com o outro braço.
-Sua vadia, quando eu sair daqui eu vou te estuprar como o Rogério fez, pena que eu não tive o mesmo prazer que ele naquela noite... - disse Daniel, com raiva.
-Você vai pagar caro por ter dito isso... - disse Melissa, dando um sorriso malicioso.
Melissa tira o cinto de Daniel e começa a abaixar sua calça, tira também sua cueca, deixando ele totalmente nu. Ela pega um outro vidrinho de ácido sulfúrico.
-P-por favor, não faça isso... - implorou Daniel.
Melissa joga ácido sulfúrico no pênis de Daniel, que começa a se contorcer de tanta dor.
-Agora você vai estuprar quem, idiota? - perguntou ela, dando novamente um sorriso malicioso - Agora, você vai ver como é ser espancada após ser humilhada desse jeito, e acredite, não será com o cinto...
Melissa pega o bisturi novamente e passa a mão no peitoral de Daniel. Melissa começa a cortar o peitoral de Daniel com o bisturi, como se estivesse usando um chicote. Melissa para e começa a observar o peitoral de Daniel, ele estava bastante cortado por causa do bisturi.
Daniel estava morrendo, o sangue parou de jorrar de seus braços. Ela teria que ser rápida.
Ela pega a mesma marreta que tinha pego no alarme de incêndio e se aproxima de Daniel.
-M-melissa... por favor, não faça isso... - disse Daniel, com uma voz fraca.
-Tarde demais... - disse Melissa, dando uma marretada na cabeça de Daniel, logo em seguida.
Ela repete o gesto mais três vezes, Daniel estava morto e sua cabeça esmagada pela marreta. Melissa nem se preocupou em tirar os corpos do colégio, e já foi logo voltar para casa no carro de Daniel, para a sua sorte, o vigia ainda dormia.
Melissa começa a dirigir o carro de Daniel, parecia que sabia dirigir a anos.
Ela chega em casa e vê que a menina estava passeando com seu cachorro, até que sem querer ele se solta e vai em direção a Melissa, mordendo sua perna. Melissa nunca entendeu o motivo do cachorro odia-la tanto, ela chuta o cachorro, que dá um grito e sai correndo em direção a menina, que não faz nada.
-Depois eu cuido de você, praga... - sussurrou Melissa, com raiva.

Na varanda de sua casa estava um jornal. Ela entra na casa e deixa o jornal na mesa, até que vê a seguinte notícia, na primeira página do jornal:
"O dono da perfumaria Flor de Liz, Júlio Silveira, foi encontrado morto perto da sua casa ontem a noite por alguns vizinhos. Júlio foi morto com um tiro no peito, os vizinhos disseram que a última vez que o viram, ele estava com uma moça bonita, aparentava ter 30 anos ou mais. A moça não foi encontrada e a carteira e documentos de Júlio foram roubados".
Melissa sorriu ao ler aquilo, sabia que Esmeralda tinha matado e roubado Júlio, e que estava voltando para busca-la, ou não.
No dia seguinte, um zelador do colégio encontrou os corpos de Daniel, Anita e Luís. Os alunos entraram em pânico, principalmente Marcos e Diana.
Foi declarado luto oficial, não ia ter aula por algumas semanas, até que outra pessoa assumisse o cargo de diretor. Melissa resolve ir tomar um banho. Depois, veste um lindo vestido amarelo de sua mãe, o vestido era curto, com alguns detalhes vermelhos.
Melissa começa a observar a rua da janela de seu quarto, estava feliz, finalmente sua vingança estava sendo realizada. Até que ela tem uma surpresa ao ver Marcos, atravessando a rua, indo em direção a casa de Diana, que não ficava muito longe da casa de Melissa.
Ela sai de sua casa e começa a seguir Marcos, até chegar a casa de Diana. Marcos toca a campainha da casa de Diana enquanto Melissa se esconde em uma árvore.
Diana abre a porta e diz:
-Oi... entre...
Daniel entra na casa e Melissa começa a se aproximar.
-Oi... você ficou sabendo do que aconteceu com o Daniel? - perguntou Marcos.
-Sim, está tudo muito estranho, Daniel está morto, Gina e Rogério desapareceram...
-Você está sozinha em casa? - perguntou Marcos, tirando a blusa de Diana.
-Estou sim... - respondeu Diana, dando um sorriso malicioso.
Os dois começam a se beijar, enquanto Melissa espiava tudo da janela.
-Você tem um pescoço lindo... - disse Marcos, beijando o pescoço de Diana.
Melissa espiava tudo. Agora, ela odiava Marcos com todas as suas forças.
-Eu tenho que ir... - disse Marcos.
-Tudo bem, eu te acompanho até perto de sua casa...
Melissa começa a ir em direção a sua casa, Diana seria a próxima.
Diana e Marcos passam do lado da casa de Melissa.
-Acho que vocês foram um pouco cruéis com essa garota... mas foi engraçado... - disse Marcos, dando um beijo em Diana. - Agora pode deixar que eu vou sozinho...
Diana estava com medo.
-E se o Rogério não matou ela? - perguntou Diana, falando sozinha.
Diana resolve entrar na casa de Melissa, queria ter certeza que ela estava mesmo morta.
A porta já estava aberta, mesmo com medo, ela entra na casa. A porta se fecha sozinha.
-Procurando alguma coisa? - perguntou Melissa, segurando uma corda.


-Não pode ser... Diana tenta sair da casa, e Melissa, rapidamente coloca a corda no pescoço de Diana, ela puxa a corda tão forte que Diana acaba caindo no chão.
Melissa começa a arrastar Diana até a cozinha, com a corda no pescoço, enquanto ela se debatia no chão.
Melissa solta a corda, agarra Diana pela blusa e a joga contra a parede, fazendo ela bater a cabeça. A batida foi tão forte que Diana acabou desmaiando, Melissa a amarra deitada na mesa da cozinha, já sabia exatamente o que fazer.
Diana não demorou muito para acordar.
-M-melissa? Por favor, não me machuque... - disse Diana.
-Sabe... vocês são tão fracos, eu tenho pena de vocês... - disse Melissa, sorrindo.
Melissa pega um porte de sal, num dos ármarios.
-O-o que vai fazer? - perguntou Diana, com medo.
Melissa se aproxima da cabeça de Diana, e puxa suas pálpebras. Diana tenta sair dali, mas em vão, as cordas podiam ser velhas, mas eram muito resistentes.
Melissa pega um pouco do sal e começa a jogar nos olhos de Diana, que começa a gritar e a se debater na mesa.
Diana fecha os olhos, a dor era horrível. Melissa desce até o porão, onde pega um serrote, e volta para a cozinha.
-Sabe, meu pai tinha muitas ferramentas... eu lembro que ele amava esse serrote...

Diana ainda estava com os olhos fechados, Melissa coloca o serrote em cima da mesa, pega uma chaleira com água e a coloca para ferver no fogão.
Melissa pega novamente o serrote e agarra o pé esquerdo de Diana.
-Não faça isso Melissa, eu te ajudo a matar a Gina e o Rogério, mas por favor, não faça isso! - disse Diana.
-Não se preocupe querida, eu já matei eles... - disse Melissa, começando a serrar o pé de Diana, que urrava de dor.
O sangue jorrava em seu vestido amarelo, fazendo ele ficar cada vez mais vermelho. Melissa faz isso com o outro pé de Diana, que chega a urinar de tanta dor, molhando toda a mesa.
Melissa começa a desamarrar Diana, e a empurra para fora da mesa. Ela agarra Diana pelos cabelos e começa a esfregar o rosto dela na mesa.
-Lamba, sua vadia porca!

Da chaleira, começa a sair muita fumaça, a água já estava no ponto.
Melissa novamente agarra os cabelos de Diana e diz:
-Oh, que falta de educação a minha, você quer chá?
Diana começa a chorar, enquanto Melissa, abre a tampa da enorme chaleira e enfia a cabeça de Diana dentro.
A água estava muito quente, queimava o rosto de Diana, enquanto Melissa tentava afoga-la.
De repente, Melissa tira o rosto de Diana da chaleira, o rosto dela estava todo queimado.
-Sua vaca desgraçada! - gritou Diana. - Me deixe ir embora!
Melissa deixa Diana amarrada em uma das cadeiras e começa a descer até o porão novamente, lá ela pega uma enorme pá. Seu pai tinha muitas ferramentas, e a maioria ele guardava no porão.
Melissa volta para a cozinha com a pá.
-Vou te dar uma chance, você te 10 segundos para sair daqui correndo... - disse Melissa, dando um leve sorriso.
Melissa desamarra Diana, novamente, e a joga no chão. Diana começa a se arrastar.
-Dez... cinco... dois... zero... acabou o tempo! - disse Melissa, pisando nas costas de Diana. - Desculpa querida, esqueci que fica dificil correr sem os pés...
Melissa dá um sorriso e vira Diana.

Diana começa a chorar, estava muito fraca.
Melissa bate com a pá num dos braços de Diana, fazendo um enorme corte. Diana tenta se arrastar, novamente, enquanto Melissa bate com a pá nas costas dela, fazendo jorrar muito sangue. Melissa bate com a pá na cabeça de Diana, fazendo ela parar de se arrastar.
Diana chorava desesperadamente, enquanto sangue escorria de sua cabeça. Melissa larga a pá, levanta Diana e faz ela sentar numa cadeira.
Melissa vai em direção ao faqueiro e pega uma faca, não muito grande, mas afiada. Ela começa a se aproximar de Diana.
-Marcos tem razão, seu pescoço é lindo! - disse Melissa, rasgando o pescoço de Diana com a faca.
Melissa começa a esfregar a faca no pescoço de Diana, fazendo jorrar um rio de sangue. Melissa larga a faca no chão, Diana estava morta, e sua cabeça, quase fora do corpo. Melissa observa Diana atentamente, como um artista quando termina uma obra de arte. Procurando os detalhes, as emoções, os sentimentos expressos em sua obra.

- Agora, só falta o Marcos.

Ela foi até seu quarto e ali trocou de roupa, pondo algo mais confortável para ir dormir. Não fazia idéia de onde Marcos estava, então iria deixar que Marcos a encontrasse no dia seguinte.

Melissa pôs um velho pijama com quadrados em tons rosas estampados, e foi para o quarto de sua mãe, deitou-se na cama de casal e esperou que o sono a pegasse e a levasse daquele lugar.

Como em um piscar de olhos, Melissa acordou, ainda era cedo, ela levantou-se da cama, cansada. E foi até a cozinha. O cadáver de Diana permanecia lá, moscas o sobrevoando e um cheiro putrefato estava no ar.

- Preciso me livrar dessa vadia. - Disse a si mesma, enquanto fazia um pouco de café.

Assim que o café ficou pronto, ela foi até a mesa e sentou-se na cadeira desocupada, passou a observar o cadáver.

Para alguém comum, seria extramente repugnante tomar um café-da-manhã com um corpo morto a sua frente, mas Melissa não era a mesma. Ela tomava aquele corpo como uma obra de arte. Era como tomar café em frente à um quadro que você mesmo pintou.

Melissa direcionou o olhar para o relógio de parede da cozinha, eram sete e sete da manhã.

- Marcos, pronto ou não, lá vou eu. - ela disse, enquanto terminava seu café e levantava-se para ir ao seu quarto.

Dessa vez, usaria algo pouco extravagante, uma vestido cinza, da própria Melissa. Ela amarrou o cabelo em um rabo-de-cavalo.

Ela estava um pouco irreconhecível, Melissa não costumava amarrar seu cabelo de forma alguma.

Saiu de casa, e começou a caminhar pela calçada. Passou pela menininha e seu cachorro e também pela casa de Diana, em frente à casa, um carro da polícia estava estacionado. Melissa passou direto. Melissa chegou perto do colégio. Seu visual era bastante discreto, apesar de infantil. Aquelas cores cinzas combinavam com o dia que estava nublado, escuro.
Ela não chegou muito perto do portão, queria espera Marcos. Iria seduzí-lo para levá-lo à sua casa.
Como iria seduzir ele com aquele vestido de criança? Não haveria como, mas Melissa agora tinha o charme necessário para aquilo.
Melissa era a maçã proibida. Era o fruto do demônio, mas, ao mesmo tempo, a mais doce das ambrosias.
Não era a garotinha tímida de antes, era uma serpente pronta para dar o bote, mas mesmo assim, com movimentos calculados e encantadores, hipnóticos.
Marcos finalmente chegara.
- Olá. - disse Melissa aproximando, mudando o tom de voz e tirando a fita do cabelo.
- Oi. - Marcos falou, sem dar importância.
- Espera. - Era um tom sensual dessa vez, mas mesmo assim ocultando a voz.
Marcos virou-se, olhou para Melissa e gostou do que viu.
- Eu te conheço de algum lugar? - ele perguntou.
- Não, mas eu já ouvi falar de você, Marcos. Meu nome é Bell.
- Bell, é? Eu sou Marcos.
É, eu sei. - Melissa então fez uma cara de desapontada. - Vai para a aula? Que pena! Eu queria dar uma volta com você... - E então ela voltou à seu jeito sensual.
- Er... Ah! Essa porra de aula era revisão mesmo, vamos dar uma volta. - ele disse.
Melissa aproximou-se dele e deu-lhe um beijo no rosto.
- Quer mais? -Quero... - disse Marcos, agarrando Melissa.
-Vamos para um lugar mais calmo... - disse Melissa, dando um selinho em Marcos.
Os dois começam a camanhar, em direção a casa de Melissa.
-Você me lembra alguém... - disse Marcos, sorrindo.
-Quem? - perguntou Melissa, dando um sorriso malicioso.

-Não consigo lembrar...
-Essa pessoa fazia isso? - perguntou Melissa, beijando o pescoço de Marcos.
-Vai com calma Bell! - disse Marcos, dando risada.
Os dois já estavam na frente da casa de Melissa.
-Chegamos... - disse Melissa, sorrindo.
-Mas essa é a casa da... M-melissa? - perguntou Marcos, assustado.
Melissa agarra o braço de Marcos.
-Sentiu minha falta? Escuta aqui, seu viado, você vai fazer o que eu mandar agora... vamos entra na minha casa, e nem adianta tentar fugir, se não vai ser pior...
Marcos obedece, ele não estava entendendo, Melissa estava muito mais forte do que ele.
Os dois entram na casa, e Melissa joga Marcos numa das cadeiras da cozinha.
-Senta! - disse Melissa.
Marcos estava com medo, não sabia o que ia acontecer. Ele se vira, e tem uma surpresa ao ver alguns corpos, jogados no chão da cozinha.
-Melissa, eu te amo! Me deixe sair daqui! - gritou Marcos, quase chorando.
-Você estragou a minha única chance de ser feliz... eu nunca irei te perdoar por isso, você é igual a eles, podre...
Melissa dá um tapa no rosto de Marcos, que começa a chorar, feito uma criança.
-V-você vai me amarrar aqui? - perguntou Marcos, paralisado de medo.
-Claro, mas eu reservei uma coisa muito especial para você, uma coisa que você não vai esquecer nesse seu pouco tempo de vida...
Marcos tenta correr, Melissa agarra a camiseta dele e o joga na cadeira de novo, com toda a força.
Melissa começa a amarrar Marcos, já que a corda estava em cima da mesa.
Ela pega um martelo e alguns pregos, que estava na mesa também.
Melissa pega uma das mãos de Marcos, e num só golpe, prega ela na mesa. Marcos gritava e chorava de dor, ao mesmo tempo. Melissa prega a outra mão de Marcos.
-Por favor, pare! Melissa, eu te amo e sempre vou te amar, eu nunca gostei da Diana! - gritou Marcos, chorando.
Melissa estava séria, não dizia nada.
Ela vai até a geladeira, abre e pega alguma coisa. Era a cabeça de Diana.
Melissa pega uma bandeja, e anda em direção a Marcos.
-Agora, você vai poder apreciar a vontade o lindo pescoço dela... - disse Melissa, dando um sorriso malicioso.
-Sua vagabunda depravada! O que você fez com ela?!
-Eu apenas... torturei ela o bastante para ela se afogar no próprio sangue...
Marcos chorava sem parar, Melissa pega a mesma faca que tinha cortado o pescoço de Diana.
-O-o que vai f-fazer? - perguntou Marcos, soluçando de tanto chorar.
-Vou fazer você sorrir... e acredite, será o sorriso mais doloroso de toda a sua vida...
As mãos de Marcos ainda sangravam. Melissa, com as mãos, começa a abrir a boca de Marcos e coloca a faca num dos cantos da boca dele.
-Ão farra irro! - disse Marcos, com dificuldade para falar, já que sua boca estava aberta.
-O que você disse, meu bem? - perguntou Melissa, rasgando o canto da boca de Marcos, chegando até a bochecha.
Marcos gritava de dor, o sangue quente jorrava de sua boca aberta. Melissa faz isso com o outro canto da boca de Marcos.
Ela sorri ao ver que o sangue jorrava no seu rosto.
-Melissa, e-eu te a-amo... - disse Marcos, com dificuldade.

Melissa se aproxima de Marcos, e lhe dá um beijo. Marcos sente uma corrente elétrica passando pelo seu corpo, nunca tinha sentido uma sensação igual aquela, enquanto os lábios de Melissa tocavam os seus.
-Amor, é para os fracos... - disse Melissa, começando a desamarrar Marcos.
Marcos estava muito fraco, paralisado de medo. Melissa, com o martelo, tira o pregos das mãos de Marcos.
Melissa deita Marcos no chão, e rasga sua camisa, deixando seu peitoral a mostra.
-Era assim, que eu me sentia quando eu ficava perto de você... - disse Melissa, começando a desenhar um coração no peitoral de Marcos, com a faca. Ele gritava de ódio, e dor. Melissa, pela primeira vez, em sua série de torturas, não sabia o que fazer. Era como se sua criatividade houvesse acabado, mas ela sabia que não era isso.

Teria, Melissa, gostado de Marcos, realmente? Talvez, sentia-se culpada por estar torturando-o.

Mas não havia outro jeito. Se Marcos realmente a amasse, não teria feito o que fez. A mente de Melissa viajava em sentimentos, sentia saudade de sua mãe, amor por Marcos, ódio por Diana, Gina, Rogério e Daniel, e um vazio para com sua tia Esmeralda e seu pai.

Ela já não estava sendo a mesma criatura irracional que matara várias pessoas.

- Marcos, sinto muito, mas tenho de terminar com isso. - Enquanto ela dizia isso, algo rolou pelo rosto de Melissa, uma minúscula gota d'água.

Mas então, voltara a ser a mesma Melissa destrutiva, era hora de acabar com o sofrimento de Marcos, mas de uma maneira inesquecível.

Para que o amor que Melissa tivesse por ele, fosse lembrado por ela.

Deixou Marcos na cozinha e foi até o quarto da falecida mãe, abriu uma das gavetas do armário e tirou de lá, a foto em que estava a mãe e o pai dela, e o pai segurando ela mesma, ainda como bebê.

A mesma que ela chorara, quando sua mãe morrera.

Melissa também pegou um isqueiro e uma garrava de álcool. Molhou a foto no álcool e então voltou para a cozinha.

Derramou o resto do álcool sobre o corpo de Marcos e, então, pôs fogo na foto e a jogou no corpo de Marcos.

- Adeus, Marcos. - disse Melissa, diante dos gritos aterradores de dor de Marcos. - Adeus, mamãe. Adeus, papai.

E então, ela andou calmamente até a cadeira, sentou-se e observou o garoto a morrer queimado e lamentando-se. Marcos tentava apagar o fogo, rolando no chão. Até que consegue, porém já era tarde, seu corpo estava quase todo queimado, ia morrer em questão de minutos, ou segundos.
Melissa se aproxima de Marcos, que estava agonizando. Ela senta ao lado dele.
-M-me a-ajuda... - falou Marcos, enquanto se esforçava para derramar suas últimas lágrimas.
-Eu não posso... é tudo culpa sua... você poderia ter me feito uma pessoa feliz, pelo menos uma vez na vida, mas a felicidade não existe. Eu não tenho mais lágrimas, estou seca, não tenho sentimentos, vocês tiraram a minha inocência para sempre... eu sou apenas aquela que vai mandar você e seus amigos para o inferno, na desgraça eterna, para sofrer tudo aquilo que eu sofri, agora, só vivo para matar e causar dor. Adeus Marcos.
Marcos estava se esforçando para respirar. Até que ele para, seu coração não batia mais, ele não respirava, estava morto.
Melissa levanta, observa o corpo de Marcos, no chão e começa a subir as escadas.
Algumas cenas começam a se misturar na cabeça de Melissa, que começa a ficar tonta, enquanto ouvia algumas vozes.
-Eu odeio você!
-Você é uma vagabunda!
-Não dificulte as coisas, Melissa...
-Eu te amo, me encontre na praça...
-Isso é para você aprender a se comportar melhor!

Melissa cai no chão, de joelhos, tapando as orelhas com as mãos.
-Não! - gritou ela.
-Você é uma menina má, Melissa...
Melissa levanta a cabeça, sua visão estava embaçada, mas ela conseguia ver bem a imagem de sua mãe.
-Mamãe... me ajuda!
-Não Melissa, viu o que você fez? Estão todos mortos!
-Me ajuda mamãe, eu não tenho mais ninguém... - disse Melissa chorando, enquanto se agarrava na perna de sua mãe.
Melissa acorda, estava desmaiada na escada, ao lado dela, estava o corpo carbonizado de Marcos. Sua mãe estava morta, e ela não podia fazer nada.
Ela olha para uma foto de sua mãe sorrindo, numa pequena mesa da sala.
-Vaca maldita. - disse Melissa, sorrindo.
Até que alguém toca a campainha. Melissa, antes de ir atender, veste um casaco para cobrir o sangue em seu vestido e pega um canivete, num dos ármarios da cozinha.
Ela abre a porta, parecia ser um policial.
-Olá, eu sou o policial Pedro, alguns vizinhos reclamaram dos gritos e do mal cheiro que vinham de dentro dessa casa...
-Sério? - perguntou Melissa, sorrindo. - Não aconteceu nada aqui...
-Posso entrar?
-Claro que sim!
Pedro entra na casa, e encontra o corpo de Marcos, perto da escada.
-M-minha nossa! - disse Pedro.

Pedro olha para trás assustado e vê Melissa. Antes que ele fizesse qualquer coisa, ela enfia o canivete em seu peito. Ela torce o canivete fazendo ele cair no chão enquanto o sangue escorria no chão.
Pedro não estava morto, mas estava inconsciente. Ela começa a observar Pedro, e rapidamente pega o cacetete e o revólver que estavam com ele.
Melissa arrasta o policial até uma porta que levava a uma espécie de jardim que ficava nos fundos da casa, onde ninguém podia ve-los. Ela pega uma pá e começa a cavar.
Já havia anoitecido, quase todos estavam dormindo.
Melissa percebe que cavou o suficiente, e jogou o policial no buraco que ela mesma havia feito.
Ele acorda, estava meio tonto. Ele tenta pegar sua arma, mas percebe que ela não estava mais com ele.
-Sua maluca, me deixe sair!
Melissa começou a jogar terra em cima do policial, que tentava sair. Melissa batia com a pá em suas mãos, impedindo a saída dele daquele lugar. Pedro já estava quase todo coberto pela terra, não conseguia respirar direito, desistiu de gritar, ninguém podia ouvi-lo.
-Pronto. - disse Melissa, sorrindo.
O policial foi sepultado vivo. Melissa resolve sentar numa cadeira, no jardim, queria esperar para ver o nascer do Sol, não estava com sono.
Algumas horas se passam, o Sol acaba surgindo, Melissa entra em casa, e começa a arrastar o corpo de Marcos para o porão.
Depois, subiu as escadas, colocou um pijama, ia tentar dormir um pouco. Até ouvir a campainha, novamente.
-Quem é? - perguntou Melissa. -É Lúcia, sua vizinha!
-Ah, é a senhora... - disse Melissa, virando os olhos.
Melissa abre a porta e vê uma mulher, na varanda.
-Olá querida, vim aqui por que escutei gritos ontem a noite, está tudo bem? - perguntou Lúcia.
-Sim, não precisa se preocupar... - disse Melissa, fechando a porta.
-Espere! Eu soube do que aconteceu com sua mãe... você está bem mesmo querida, podemos tomar um chá e conversar...
-Está bem... - disse Melissa, forçando um sorriso.
Lúcia entra na casa, vai até a sala, e senta no sofá.
-Fique aqui enquanto eu vou fazer o chá... - disse Melissa, dando um sorriso malicioso.
Lúcia sorri. Espera um pouco até que Melissa volta para a sala, com duas xícaras de chá.
-Aqui está o seu chá... eu vou pegar um coisa lá em cima e já volto... - disse Melissa, deixando as xícaras na mesa.
Melissa sobe as escadas enquanto Lúcia começa a tomar o chá. Lúcia começa a sentir um cheiro estranho, vindo do porão, já que Melissa havia arrastado os corpos de Gina, Diana, Marcos e Rogério para lá.
Ela deixa a xícara na mesa e vai até a cozinha, onde encontra pequenas poças de sangue, e um cheiro que ela nunca havia sentido antes.
Mesmo com medo, ela abre a porta que levava até o porão e começa a descer as escas, até ver o corpo de Marcos, jogado ao lado de um velho baú, no porão. Lúcia põe a mão na boca, para não gritar.
-Já terminou o seu chá? - perguntou Melissa, atrás de Lúcia.
Lúcia se vira, e encontra Melissa, com o revólver que ela havia pegado do policial, na mão.
Lúcia abre a boca para falar alguma coisa, e ao mesmo tempo Melissa aperta o gatilho, atirando na cabeça de Lúcia. Os miolos de Lúcia se espalham pela parede imunda do porão, enquanto seu corpo rola o resto da escada, indo parar ao lado do mesmo baú onde estava o corpo de Marcos.
Melissa fecha a porta.
-Isso está ficando ridículo. - disse Melissa, dando um longo suspiro.
Ela tinha que ser rápida, antes que outro vizinho fosse reclamar. Ela pega uma maçã na geladeira, e vai até a sala, tomar seu chá, fazia tempo que não comia nada. Terminado o chá, Melissa, já com seu pijama posto, deitou-se na cama de sua mãe e descansou.

- Melissa, acorde. - disse uma voz, despertando a garota.

Já era de manhã, o sol atravessava a pequena janela do quarto e sentada àquela cama, estava tia Esmeralda.

- Eu voltei. - ela disse, abrindo um sorriso para Melissa.

- Titia! - Melissa falou de maneira dócil e infantil, dando um abraço nela e, depois, a empurradno para fora da cama.

- Me-melissa? Por que fez isso? - Esmeralda perguntou, surpresa de tal situação.

- Você me abandonou, eu fiquei aqui, sozinha. Você sabe quantos anos eu tenho? Você nunca devia ter feito isso. - Melissa reclamava, gritando com a tia, estava expressando todo seu ódio.

- Desculpe, Melissa, eu acho que não sabia o que estava fazendo... - a tia tentou desculpar-se.

- Eu não vou te perdoar, mas não posso deixar de dizer que eu esperava que você voltasse. - ela levantou-se da cama e pôs-se a andar para a sala.

- Espere, Melissa, deixe eu me explicar. - Esmeralda suplicava, levantando-se e seguindo a sobrinha.

- Não! Eu já cansei disso, tia, já é mais do que na hora de eu pôr um fim. E eu precisava de que você estivesse aqui para ver. - Melissa disse, estendendo o braço para a mesa e pegando o cacetete do policial que àquela hora devia estar morto no quintal.
- O-onde você arranjou isso, Melissa?! - a tia perguntou espantada, temendo a resposta.

A resposta de Melissa foi uma batida com o cacetete no tornozelo da tia, a derrubando no chão, então Melissa andou até seu próprio quarto, abriu a janela, deixando o ar fresco da manhã invadir seu quarto. Melissa subiu na janela.

- O que vai fazer? - Esmeralda perguntou, chegando no quarto. - Por favor, Melissa, podemos nos entender, mas não pule, por favor, não pule!

- Não se preocupe, eu sempre volto... - Melissa disse, dando o último impulso e deixando seu corpo cair janela à fora.

Esmeralda correu até a janela, mas só pôde ver o corpo de sua sobrinha, espatifado no chão, o sangue jorrado por toda a calçada, o cadáver desfigurado.

A pobre Sarah, vizinha de Melissa, estava brincando àquela hora da manhã, com seu cachorro.

O corpo caiu a alguns metros da menina, que ficou o observando, paralisada, talvez de medo ou de espanto.

Três dias após o incidente, todos os jornais comentavam sobre o caso de Melissa, a polícia descobrira os cadáveres no porão, porém, o corpo do policial que Melissa matara jamais foi encontrado, porém estimam que ele esteja em algum lugar próximo da casa.

A menina Sarah, brincava na rua com seu cachorro, novamente. Ela estava com as maõs sobre o pescoço do animal, o acariciando. Já estava entardecendo, quando a mãe dela a chamou.

- Sarah, venha pra casa. - disse Regina, a mãe de Sarah. - Eu fiz torta de morango, a sua preferida!

- Eu sou alérgica a morangos... - Sarah disse, quebrando o pescoço de seu cachorro sem piedade.



Fim.




Bisturi* : Bisturi é um instrumento cirúrgico, usado para fazer incisões, caracterizado por possuir uma lâmina muito afiada. Há diversos tamanhos de cabo e tipos de lâminas, para funções específicas.




Créditos: Comunidade ' Lendas Urbanas ' orkut. pig


Última edição por Pêssego. em Qui 16 Dez 2010, 16:34, editado 1 vez(es)

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Mensagem por Lííh Rocha Qua 15 Dez 2010, 23:55

Noooooossa, adorei a história inteira, mas.... parece um filme q eu assisti...tanto faz -_-' Escreve outra, com mais mortes e coisas sinistras? he he
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Mensagem por Pêssego. Qui 16 Dez 2010, 16:33

HOAHOAA, Veja Denise. (:

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