Assassinato, o perigo está onde você sempre desconfia / por Victória Valesca.

Arthur Mendes é treinador de um time de futebol os New Winning de um centro comunitário. Ele estava no meio de um jogo decisivo, quando o seu celular tocou, era um número desconhecido ,mas ,mesmo assim, atendeu.
– Alô?
– Art?
– Quem é?
- É Jessica, sua sobrinha . Venha para cá, por favor. Ele ouviu alguém sussurrando algo para ela. Como os pais dela tinham ido comemorar 15 anos de casados num cruzeiro , ele pensava que ela estava sozinha.
– Venha para cá depressa. Percebendo a agitação na voz da garota, saiu as pressas.
Art sabia que o trânsito na avenida estaria muito lento e resolveu ir pelo caminho mais longo, era uma rua escura, com várias árvores ,que dava arrepios nele. Ele perguntava a seus botões por que Jessica queria se encontrar com ele. – Talvez seja só para conversar sobre namorados, ela sempre está com um novo namoradinho, o que ela está agora é o Lúcios Vladescus , ele é bem estranho mais parece que ela gosta dele mesmo talvez por seu jeito misterioso ,cheio de segredos, ou apenas pela beleza ,mas nunca achei Lúcios um cara legal para ela por conta da idade, ele já iria completar 19 e ela 15 . Ele queria acreditar mesmo nisso. Então, ele viu no fim da rua ,a casa dela
com a pintura desbotada ,várias janelas, e com as luzes apagadas, acesa apenas a da cozinha. Do começo da rua que ele estava nem parecia mais aquela casa alegre, que sempre estava cheia ,ele acelerou mais e quando estava quase na frente desceu do carro,0 aproximou-se e viu a porta vermelha.
Ele estava sentindo que sua vida seria mudada se abrisse aquela porta vermelha tão conhecida. Mas não estava com medo, só estava muito nervoso. Além do mais, verdade seja dita: não havia nada de ameaçador naquela porta. Ela era absolutamente comum, dessas que a gente vê em todas as casas de classe média.
No entanto, enquanto Arthur Mendes caminhava em direção a ela, sob a luz débio de um poste distante, a escuridão parecia que ia engolir Arthur. Era impossível afastar a sensação de perigo iminente. Cada passo lhe custava muito esforço, como se não estivesse pisando já em uma calçada um tanto gasta, mas em cimento fresco. Ele chegou nos degraus que dá para varanda, ele sobio e caminhou até a porta com um arrepio na espinha e encostou a mão na maçaneta dourada imitando bronze, ignorou o medo e bateu de leve na porta, que rangiu e se abriu alguns centímetros. Não havia percebido que a porta só estava encostada, e mais uma vez não gostou nada do que viu, não gostou nem um pouco.
Ele abriu a porta e não a viu, pensou que estivesse na cozinha pois estava com a luz acesa ,ele foi lá e não viu ninguém, apenas uma faca na pia e um saco com sangue, ele foi até lá , ficou muito nervoso e suando muito, ele queria acreditar que era somente os objetos que estava usando para fatiar a carne e pegou a faca com a mão ,se arrependeu amargamente de ter pego, pois não havia carne nenhuma ,apenas sangue, muito sangue.
Agora ele estava tremendo muito. Art foi até o quarto dela e não viu ninguém então se desesperou e começou a gritar: – Jessica! Jessica! Responda, aonde você está? Mas ela não respondia ,e ele só ouvindo o silêncio ficou nervoso a ponto de chorar, mas tentou se acalmar e pensou em ligar para a polícia ,mas, sabia que eles mandariam ele esperar, então resolveu procurar mais.
Foi quando resolveu ir até o sótão ver se ela estava se escondendo. Quando abriu , sentiu um cheiro muito forte de urina e lhe veio náusea muito forte quando viu, no chão, o corpo de Jessica com os membros todos torcidos, com a barriga aberta com os órgãos pra fora e sem os olhos. Ele caiu no chão perto dela e se perguntou: Quem faria isso com uma garotinha de 14 anos que mal sabia o que era a vida e acabar com a chance de saber como é que é viver dessa maneira. Ele ficou com muita raiva, mas também muito triste e só reconheceu seu corpo porque ela estava usando a camisa que o Lúcios deu a ela no dia do seu aniversário, ele resolveu ligar para a polícia.
– Ouvidoria da polícia, o que você deseja?
– Oi, sou Arthur Mendes, quero denunciar um assassinato. Disse com a voz tremula.
– De onde você fala sr. Mendes?
– Moro na rua José Domingues da Silva, Boa Viagem, PE.
– Tudo bem sr. Mendes, uma viatura da polícia está à caminho.
– Por favor depressa. Agora ele estava chorando.
– O mais rápido que for possível senhor.
– Obrigado.
Ela desligou , e ele continuou por cinco minutos com o celular na orelha.
Ele ficou lá, em choque, sentado de lado da sua sobrinha morta tão cruelmente, por alguém que com certeza não queria ela por perto ,mais quem seria? Ele não conseguia imaginar quem fosse tão cruel, ninguém que ele conhecesse era assim, ou ele não sabia nem um pouco com quem sua sobrinha estava andando, mas ele não desistia. Jessica Mendes só andava com sua amiga Nora Parkword e seu namorado Lúcios Vladescus. Depois de trinta minutos a polícia chegou.
– Sr. Arthur Mendes ,é a polícia, você está aqui?
Arthur estava trêmulo, mas mesmo assim ele foi atender.
– Oi, eu sou Arthur Mendes. Entrem por favor.
– O senhor ligou denunciando um assassinato?
– Sim, foi minha sobrinha , ela está no sótão... morta! Ele disse entre lágrimas.
– Calma senhor, nós vamos lhe ajudar. Eu sou Elliot Frank e esse é o Dan Mercer. Elliot tinha cabelos castanhos e olhos verdes e sua pele morena, já o Dan tinha cabelos pretos grisalhos, os olhos acinzentados e alto.
– Podemos ver o corpo? Perguntou Dan.
– Há, tudo bem! Art hesitou um pouco antes de abrir a porta, mas teve coragem e abriu.
– Minha nossa senhora, que mau cheiro é esse? Perguntou Elliot.
– Adivinha? Falou Dan.
– Podem entrar. Disse Arthur.
– Nossa, você sabe o que aconteceu aqui? Perguntou Dan.
– Não sei. Ela ligou pra mim, pedindo para eu vir aqui o mais rápido possível ,eu tentei mais não consegui, vim pelo caminho mais longo pois sabia que a avenida estaria com um trânsito devagar.
Disse Arthur entre lágrimas, ele estava muito assustado e tentava se lembrar o que tinha ouvido quando ela ligou , ele pensava ter ouvido um sussurro , um nome talvez, ele não sabia , mas sabia de uma coisa, era um homem quem sussurrou perto dela. Os policiais estavam com enjôo e decidiram sair do sótão.
– Você disse que ela ligou para você, havia mais alguém com ela? Perguntou Elliot.
– Acho que sim, mas não eram seus pais, eles estão comemorando 15 anos de casados em um cruzeiro, Um homem talvez, eu ouvi um sussurro no celular, a voz me parecia familiar, mas não consigo pensar.
– Tudo bem, você sabe quem sua sobrinha costumava trazer aqui?
– Ela não era muito popular na escola. Mas tinha algumas amigas, tem a Nora Parkword e a Jolie , mas ela também tem um namorado, o nome dele é Lúcios Vladescus.
– E esse Lúcios tem quantos anos?
– 18
– e ela?
– 14
– Ela era tão nova, os pais dela aceitaram o namoro?perguntou Dan.
– Sim, eles pareciam felizes, mais nunca achei Lúcios um cara legal ele é bem estranho, com um olhar vazio e misterioso.
– Tudo bem, vamos chamar alguém para tirar o corpo, depois você me liga e vamos a casa desse Lúcios ,se você quiser . Disse Elliot entregando um cartão
Tudo bem .
Os polícias saíram comentando que esse mês já foram 3 meninas mortas com os ombros torcidos e sem os órgãos.
Arthur ficou pensando se as pessoas que mataram essas meninas fosse uma só e teria matado Jessica também. Ele estava desconfiando muito de Lúcios, pois a voz no telefone parecia a dele. O pessoal encarregado de retirar o corpo chegou e Arthur mandou eles irem buscar.
No outro dia Art estava mais calmo, e resolveu ligar para o policial.
– Alô?
– Oi, é Arthur Mendes, podemos ir para a casa de Lúcios agora?
– Tudo bem. Concordou Elliot. – estarei aqui ai em 10 minutos.
Arthur foi tomar banho depressa e quando o Elliot e o Dan chegaram, foram direto para a casa de Lúcios, ficava no mesmo bairro e foi fácil achar a casa, ele estava assistindo TV ,então resolveram bater.
– Quem é? Perguntou lúcios.
– É da polícia, temos um mandato para revistar sua casa. Disse Dan mostrando a ele.
– Há ,tudo bem! Disse ele sem nenhuma expressão. – Sabia que isso iria acontecer cedo ou tarde.
– Hummm, como quiser. Você namorava Jessica Mendes?
– Sim, eu namorava. Continuou sem nenhuma expressão.
– Você sabe o que aconteceu? Perguntou Arthur.
– Sim, eu sei.
– E como você está?
– Estou ótimo. Por onde vocês querem começar?
– Acho que pela sua garagem. Lúcios abriu um sorriso sombrio e disse:
– claro, um bom lugar para começar.
– Tudo bem.
Eles estavam indo em silêncio absoluto até a garagem dele. Quando chegaram lá procuraram , procuraram e quando estavam quase desistindo Arthur viu uma caixinha vermelha completamente inofensiva
– Dan você pode ver o que tem dentro daquela caixinha vermelha ali ,por favor?
– Há, claro. Quando Dan abriu a caixinha e viu as fotos das meninas que haviam sido mortas no último mês ,deu um grito como resposta, e passou ela para Arthur que agora só chorava.
– Isso é só um brinquedinho. Disse Lúcios com um sorriso enorme no rosto. – E agora? Aonde vocês querem ir?
– No seu quarto, queremos ver seu computador. Disse Elliot com a voz trêmula.
– Há ,claro meu quarto isso vai ser mais divertido ainda.
Quando chegaram na porta do quarto de Lúcios ele deu uma gargalhada muito alta, que todos olharam para ele , mas quando ele abriu a porta, todos abriram a boca, por que nas paredes do quarto dele tinha fotos das garotas da caixinha, todas nuas e em umas das paredes tinha a foto de Jessica, nua também, mais a única diferença era que ela estava com cara de sofrimento e não de prazer como das outras, isso deixou Arthur muito nervoso, ele já tinha chegado a essa conclusão muito antes , mas não tinha desabafado com ninguém e quando viu aquela foto caiu em cima de Lúcios e ele começou a bater nele mas ele deu um jeito de escapar e começou a gargalhar e isso deu nos nervos do policial e ele perguntou:
– Sr. Vladescus o senhor tem alguma coisa a ver com com as mortes dessas meninas que estão no seu quarto?
– Hummmm , o que você acha?
– Acho que sim, não , tenho certeza! Gritou Arthur.
– É você tem razão, eu abusei sexualmente dessas garotas e todas elas gostaram –Gargalhadas – mais só uma resistiu, a sua Jéssica , Arthur ,uma menina tão linda ,tão meiga e vaidosa ,sabe, eu gostei mais dela nas horas do meu prazer, pois ela resistia e me batia e eu adorava. Falou Lúcios ,confessando.
– Aaaa seu desgraçado eu te mato!!!
– calma Arthur, vamos na delegacia sr. Vladescus, você vai contar tudo que aconteceu aqui está bem?
– Há claro, mas quando eu voltar, vou matar todas as menininhas da sua família Arthur. – mais gargalhadas.
– Seu psicopata safado! você vai apodrecer na cadeia, desgraçado, vai queimar no inferno, e pagar todos os pecados que cometeu em sua vida!
– São muitos. Disse Lúcios sorrindo.
– Vamos senhor!
E eles foram embora para a delegacia, e quando terminaram Dan ligou para Arthur dizendo que Lúcios estava preso por homicídio doloso com intensão de matar, guarda de material pornográfico de menor, abuso sexual e pegou 50 anos de prisão.
– Agora esse desgraçado vai ver o que é bom! Vou ligar para minha irmã agora e contar as notícias ruins.
– Alô? Falou Anna Mendes
– Oi, sou eu, Art.
– Oi Art, como você está?
– Irmã, notícias ruins, que horas você está chega aqui?
– Daqui a duas horas.
– Certo. Ele desligou depressa pois não queria contar a sua irmã pelo telefone e esperou até ela chegar.

Quando Anna e seu marido Emmet chegaram , Arthur disse tudo a eles , que desabaram e ficaram em depressão por uma semana, mais tinham um consolo, o desgraçado estava preso e eles estavam esperando outro bebê. Mas quem ficou mais chateado foi Emmet, que jurou que ia fazer o mesmo com ele quando saísse da cadeia, mas ele morreu depois de um mês em uma rebelião na cadeia , morreu apedrejado e depois foi pisoteado, teve o que merecia.


por: Victória Valesca. Isso foi resultado de um trabalho escolar que o professor que português passou para a classe.
Atualmente estou com 13 anos e na sétima série/oitavo ano.

Nossa! Muito grande! Mas legal!

Amei
Medo' [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]

Valeu pessoal!

Meedo'
Legal (:

Legal