A casa: Caminhos diferentes. Parte 2

Que bom que alguem gostou da história... aqui está a continuação de a casa: incio do pesadelo... ainda não é o fim.



Caminhos diferentes

Toda a alegria de Alan que já era pouca agora se extinguia de vez, a casa por fora estava em um estado assustador, portas e janelas abertas, com a aparência de um dia ter sido arrombada, sem mesmo ver, já poderia imaginar como ela estaria por dentro. Josué parecia estar mais animado que o amigo, ou ao menos estava disfarçando para não entristece-lo e o convidou para dar uma olhada por dentro a fim de achar algo de valioso.
Entraram pela porta da frente, no primeiro cômodo que parecia ser uma sala a aparência não era diferente da parte exterior, a parede estava toda escrita, provavelmente vândalos que estiveram por lá a um bom tempo atrás, o único móvel neste ambiente era um sofá a qual um de seus pés estava esfarelado devido a cupins deixando-o penso. Ao menos o teto estava em boas condições, apenas algumas manchas no forro de madeira exibindo rodelas de mofo. Um corredor dava continuidade a direita do cômodo, ao lado direito uma parede que também estava toda escrita com duas janelas que foram abertas por eles para iluminar o ambiente e mostrava a mesma paisagem que viram lá fora na chegada.
A esquerda um parapeito em alumínio que parecia intacto apenas embaçado pela poeira, uma escada de madeira de apenas três degraus desciam para a imensa sala que ao fundo exibia uma bela lareira. Como o outro cômodo, esta sala também estava vazia, apenas alguns pedaços de madeira do forro que não suportou o tempo e havia despencado. Um cheiro de carniça envolvia o ambiente, Alan pegou um pedaço de madeira que estava no chão e levantou parte do forro. Ratos apodreciam, os vermes rolavam uns por cima dos outros manifestados pelo fim da calmaria a qual se encontravam. Aqueles ratos mortos ali indicavam que haviam morrido há pouco tempo, talvez pelo forro que caiu em cima deles ou talvez por estarem habitando o forro.
As duas janelas da grande sala mostrando o fundo da casa estavam arrancadas somente com os buracos nas paredes, a porta estava na mesma situação. Os dois saíram e visualizaram a imensa mata fechada que se estendia pela parte traseira da casa, uma área coberta de uns três metros com as telhas a mostra, todas pareciam perfeitas deixando o ambiente ainda mais escuro. Um barulho de água surgia do meio da mata, talvez um riacho passasse por lá. Josué queria verificar se de fato era um riacho, mas Alan não estava com a mínima vontade.
- Vamos lá Alan, pelo barulho deve ter alguma cachoeira pequena.
- Que diferença faz uma cachoeira ai? Pelo barulho deve ser minúscula também, prefiro ficar aqui, ou melhor, você vai lá e eu vou subir de volta as escadas da sala e vou ver o que tem dentro daquele quarto no final do corredor, talvez eu encontre alguma coisa de valor.
Alan deu as costas ao amigo e seguiu em direção ao quarto sem aguardar uma resposta. Josué então contribuiu com o mesmo ato dando as costas ao outro e seguiu em direção ao barulho de água, entrando na mata fechada.

Muitoooo bommm
continuaaaa

Continua

continuaaa