a marca da morte parte3
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a marca da morte parte3
Alícius nunca encontrara em ninguém no mundo uma forma qualquer de vida que causasse ânsias em seu tutor, por isso mesmo resolveu conhecê-la com o falso propósito de ajudar o mestre. Em sua forma mortal, curiosamente, ele não tinha nada de atrativo. Sabia da inteligência e capacidade intelectual da jovem.
Trajando-se sempre de negro e com o formalismo adequado à academia, entrou no Café para um lanche. Afogada em livros e resumos escolares, subitamente, choca-se com o estranho rapaz que se colocava à frente como obstáculo a sua passagem. Caem os livros e, como o mais sedutor dos demônios, Alícius provoca o acaso e a surpresa que tanto encanta as mulheres. Gentilmente, debruça-se para apanhar os livros e a contorna no olhar. Ela sorri, mas percebe que o tipo franzino não lhe é adequado.
— Desculpe-me o desastre! Infelizmente isso me acontece não raramente. Sou um desastrado!
— Oh! Que isso! Não se importe! Creio que exagerei na leitura... Não quer se assentar?
— Não, não quero a incomodar! Já lhe atrapalhei muito por hoje...
— Não é nenhum incômodo. Percebo que também estuda aqui no campus. Estou certa?
— Sim, sou um aluno especial. Trabalho com filosofia.
— Que bom! Adoro pesquisar os clássicos! Poderia me ajudar na monografia em que estou trabalhando.
O encontro frutificara e, em duas semanas, o gentil rapaz já lhe tinha na admiração. Fez-lhe rir, causando pela eloquente justificava a respeito dos poderes do mal como fonte de equilíbrio à natureza e ao homem. A confiança chegou ao ponto de confessar-lhe o inédito:
— Já sonhei com Lúcifer, acredita?
— Como? Isso é possível?
— Não sei, mas incomodou-me de certo modo não temê-lo. Senti culpa por não sentir um mínimo de aversão ou medo, o que é comum num caso como esse. Sempre fugia à minha presença.
— Interessante, fale-me mais do assunto!...
Estranhamente um imenso fio começava a conduzir inconscientemente o casal a uma inquieta versão do destino. Lúcifer, ao que tudo indicava, tinha ameaçada sua autoridade em virtude de uma fraqueza comum aos demônios: a pureza.
— Você não está acreditando nessa balela, está? – falava a jovem em sua explanação filosófica.
— Sim, continua... Então, você estuda mitos da humanidade?
— Anjos, demônios, assomabrações...
Trajando-se sempre de negro e com o formalismo adequado à academia, entrou no Café para um lanche. Afogada em livros e resumos escolares, subitamente, choca-se com o estranho rapaz que se colocava à frente como obstáculo a sua passagem. Caem os livros e, como o mais sedutor dos demônios, Alícius provoca o acaso e a surpresa que tanto encanta as mulheres. Gentilmente, debruça-se para apanhar os livros e a contorna no olhar. Ela sorri, mas percebe que o tipo franzino não lhe é adequado.
— Desculpe-me o desastre! Infelizmente isso me acontece não raramente. Sou um desastrado!
— Oh! Que isso! Não se importe! Creio que exagerei na leitura... Não quer se assentar?
— Não, não quero a incomodar! Já lhe atrapalhei muito por hoje...
— Não é nenhum incômodo. Percebo que também estuda aqui no campus. Estou certa?
— Sim, sou um aluno especial. Trabalho com filosofia.
— Que bom! Adoro pesquisar os clássicos! Poderia me ajudar na monografia em que estou trabalhando.
O encontro frutificara e, em duas semanas, o gentil rapaz já lhe tinha na admiração. Fez-lhe rir, causando pela eloquente justificava a respeito dos poderes do mal como fonte de equilíbrio à natureza e ao homem. A confiança chegou ao ponto de confessar-lhe o inédito:
— Já sonhei com Lúcifer, acredita?
— Como? Isso é possível?
— Não sei, mas incomodou-me de certo modo não temê-lo. Senti culpa por não sentir um mínimo de aversão ou medo, o que é comum num caso como esse. Sempre fugia à minha presença.
— Interessante, fale-me mais do assunto!...
Estranhamente um imenso fio começava a conduzir inconscientemente o casal a uma inquieta versão do destino. Lúcifer, ao que tudo indicava, tinha ameaçada sua autoridade em virtude de uma fraqueza comum aos demônios: a pureza.
— Você não está acreditando nessa balela, está? – falava a jovem em sua explanação filosófica.
— Sim, continua... Então, você estuda mitos da humanidade?
— Anjos, demônios, assomabrações...
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