a marca da morte parte4
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a marca da morte parte4
Atordoado, o jovem pensava nos benefícios concedidos por Lúcifer a ele, o seu predileto companheiro nas disputas “angelicais” – soa até religioso a expressão – mas, venturosamente, fizeram decair muitos anjos. E agora teria de enfrentar ser tão angélico e frágil... Como?
Continuava a jovem:
— Ouça: “Porei hostilidade entre ti e a mulher, entre sua linhagem e a dela. Ela te esmagará a cabeça e tu lhe ferirás o calcanhar (Gn.3,15).
Vencedores até ali de grandes batalhas, como uma única mulher poderia causar a cisma de uma cúpula de demônios. Sem trazer consigo nenhuma insígnia religiosa, uma relíquia sequer, sem servir a deuses, santos, nenhuma cruz, nenhum sinal de crença. Como poderia causar a derrocada de um relacionamento entre ele, sempre tão fiel, e seu mestre a quem guardava em admiração. Uma mulher?
Trajado, incomumente, descia à noite na capital, Paris, deslizando à torre que faiscava a seus pés, ornado para uma batalha, duplas asas negras abriam-se e cintilavam à lua. Decidido, irado, não permitiria uma palavra a insolente mulher que lhe tirava a paz e somava-lhe lágrimas ao rosto.
— Por quê? – indagava ao destino.
Uma imensa pista de óleo e piche acendia-se em furor à velocidade que lhe impunha os pés. O ódio dançava em seu peito, o chão vertia crateras... Havia passado o bosque dos decrépitos, como chamavam os estudantes que vinham das farras, noitadas e orgias acadêmicas.
Ao se deparar com o alojamento, a energia dos seus olhos eram capazes de consumir toda a luz natural do ambiente num só fitar. A janela da jovem estava semi-aberta. À entrada, uma varanda na qual pousou seus pés, escondido entre as folhagens e possuído pelo sentimento agudo da devassidão, esperava o olhar da pobre vítima encontrá-lo num circuito fatal de sinergias. No entanto, surge inconsciente da emboscada, enrolada em uma toalha, com os perfumes e vapores da sua pueril virgindade, atônito e resistente, ouviu-a cantar uma canção de amor. Falava de um príncipe desconhecido, cantou em suaves sorrisos, imaginava-se tocada pelo jovem.
Alícius sentia a pelagem acinzentar-se e ceder-se aos encantos da fêmea. Sabia que de algum modo fora tocado em extremos na sua sensibilidade áurea.
— Não! Não posso!
— Oh... Soc... – antes do grito tapa-lhe a boca espantado.
— Espere! Sou eu Alícius.
Concorda em ficar em silêncio.
— O que faz aqui? – indaga a jovem.
— Tenho uma missão... Depois explico...
Continuava a jovem:
— Ouça: “Porei hostilidade entre ti e a mulher, entre sua linhagem e a dela. Ela te esmagará a cabeça e tu lhe ferirás o calcanhar (Gn.3,15).
Vencedores até ali de grandes batalhas, como uma única mulher poderia causar a cisma de uma cúpula de demônios. Sem trazer consigo nenhuma insígnia religiosa, uma relíquia sequer, sem servir a deuses, santos, nenhuma cruz, nenhum sinal de crença. Como poderia causar a derrocada de um relacionamento entre ele, sempre tão fiel, e seu mestre a quem guardava em admiração. Uma mulher?
Trajado, incomumente, descia à noite na capital, Paris, deslizando à torre que faiscava a seus pés, ornado para uma batalha, duplas asas negras abriam-se e cintilavam à lua. Decidido, irado, não permitiria uma palavra a insolente mulher que lhe tirava a paz e somava-lhe lágrimas ao rosto.
— Por quê? – indagava ao destino.
Uma imensa pista de óleo e piche acendia-se em furor à velocidade que lhe impunha os pés. O ódio dançava em seu peito, o chão vertia crateras... Havia passado o bosque dos decrépitos, como chamavam os estudantes que vinham das farras, noitadas e orgias acadêmicas.
Ao se deparar com o alojamento, a energia dos seus olhos eram capazes de consumir toda a luz natural do ambiente num só fitar. A janela da jovem estava semi-aberta. À entrada, uma varanda na qual pousou seus pés, escondido entre as folhagens e possuído pelo sentimento agudo da devassidão, esperava o olhar da pobre vítima encontrá-lo num circuito fatal de sinergias. No entanto, surge inconsciente da emboscada, enrolada em uma toalha, com os perfumes e vapores da sua pueril virgindade, atônito e resistente, ouviu-a cantar uma canção de amor. Falava de um príncipe desconhecido, cantou em suaves sorrisos, imaginava-se tocada pelo jovem.
Alícius sentia a pelagem acinzentar-se e ceder-se aos encantos da fêmea. Sabia que de algum modo fora tocado em extremos na sua sensibilidade áurea.
— Não! Não posso!
— Oh... Soc... – antes do grito tapa-lhe a boca espantado.
— Espere! Sou eu Alícius.
Concorda em ficar em silêncio.
— O que faz aqui? – indaga a jovem.
— Tenho uma missão... Depois explico...
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