"Olá, meu nome é Hael." (Parte 4)
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Anderson S. Junior
Lily.Louyang
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"Olá, meu nome é Hael." (Parte 4)
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25/09 - Conversa 3:
Por que está fazendo isso? Qual é o ponto?
Diversão.
Do que diabos você está falando? Eu não entendo.
Há beleza em ver você sofrer.
(A janela é fechada.)
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27 de setembro
15:08h
“O telefone toca sem parar. Eu sei que é ele. Eu não consigo mais ficar nessa casa, perto dessas coisas, mas eu não consigo sair. Alguma coisa quase quebrou meu pulso há meia hora quando eu tentei forçar a porta da frente. Eu não estou mais suportando isso.”
16:58h
“Hael me chamou mais uma vez e pediu desculpas por ter machucado meu pulso. Ele disse que queria que eu ficasse, quer dizer algo importante, que tem algo para me mostrar. Eu não consigo mais comer nada, mas não tenho fome. Ele quer que eu encontre alguém, mas eu não sei como fazer isso. Eu não consigo fazer mais nada. Eu não sei o que ou quem ele quer. Eu só quero ficar em paz.”
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Aqui é o fim das minhas notas. Eu finalmente consegui fugir daquela casa, com a desculpa de que precisava viajar para relaxar. Minha esposa tinha trabalho (eu havia largado o meu assim como a faculdade) e pareceu animada com a idéia de que eu acabaria esquecendo aquilo e tudo voltasse ao normal. Não quero perder o fio da meada dizendo o que aconteceu entre esse tempo. Usei o computador de uma lan house para escrever o resto do resumo e combiná-lo com as notas que eu passei para um email pelo meu computador “infectado”. Não sei como Hael pode entrar nos computadores.
Eu sei que ele não ficava preso só ao meu laptop. Meu celular tocava constantemente e meus vídeo-games mostravam, o tempo todo, mensagens que não deveriam mostrar. Não importava que cartucho ou disco colocasse, não importava eu tirar a bateria do celular ou laptop. Eles ligavam e Hael voltava a insistir que eu encontrasse aquela pessoa.
Ele nunca me dizia quem era, a pessoa tão importante que eu deveria encontrar. Depois de algum tempo eu podia ouvi-lo cochichar em meu ouvido, em qualquer lugar que eu fosse. Eu estava enlouquecendo mais, aos poucos.
Eu sentia o poder dele crescendo e isso, ao mesmo tempo em que me apavorava, também me encorajava a continuar. Tinha um significado, um propósito, pois sei que, se ele quisesse poderia matar a mim e minha família, e eu não podia deixar isso acontecer.
Meu coração se despedaçava quando minha esposa me abraçava de repente, um risinho maldoso ecoava em minha mente, ou quando minha filha me puxava pra brincar e um borrão escuro fazia sua imagem torcer.
Por algum motivo, sei que são sinais. Por um lado, ele avisa que pode feri-las, tanto quanto a mim, por outro não demonstra muita violência contra elas, posso dizer que não são elas quem devo procurar.
Tenho quase certeza estar chegando perto. Tenho quase total certeza disso.
Hael não me deixa mais dormir. Quando durmo, ele invade meus sonhos com lampejos de luz e sombras que me perseguem, posso senti-lo atrás de mim, sobre minha cabeça, ao meu lado na cama, além da presença de minha esposa, além das pessoas com quem convivo.
Ele não depende mais dos eletrodomésticos para se comunicar comigo, apesar de ainda interferir em alguns. Entrei em pânico quando minha filha disse que sua chapinha tinha explodido quando ela ligou na tomada. Quase senti vontade de me jogar da janela quando a televisão na cozinha começou a chiar e o som entrecortado de algumas vozes tentava me dizer algo.
Tentei entrar em contanto com o Hael pelo meu computador várias vezes, mas ele me ignora, me deixa no escuro. Ele me enlouquece, e tenho certeza que ele se diverte com isso. Sei que ele não vai me deixar em paz até conseguir o que ele quer.
E sabe por que ele se diverte? Porque ele é um ser que sente o prazer de ver a consciência do homem, a sua razão sendo consumida por seu poder, por seus jogos e brincadeiras. Eu sou apenas mais uma boneca para ele, uma boneca que aos poucos está perdendo a sua graça, seu uso.
Já até perdi a conta de quanto tempo estamos juntos. Mas eu não desisto, porque Hael pode estar calado, pode tentar ocultar os fatos, mas eu estou perto do inevitável, eu vou me livrar dele, do mesmo jeito que ele apareceu. Eu vou encontrar a pessoa que ele procura, pela maneira que ele me encontrou.
Acho que encontrei quem estava procurando... Sim, eu encontrei! E ele está bem aí, na frente do computador olhando essa letra com a expressão se contorcendo um pouco de medo enquanto eu termino meu raciocínio... É você, e eu adoraria estar aí ao seu lado agora e sussurrar algo como "estou aqui" em seu ouvido.
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(Esse texto é baseado numa história real, então, se for copiar, por favor, coloque os créditos.)
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25/09 - Conversa 3:
Por que está fazendo isso? Qual é o ponto?
Diversão.
Do que diabos você está falando? Eu não entendo.
Há beleza em ver você sofrer.
(A janela é fechada.)
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27 de setembro
15:08h
“O telefone toca sem parar. Eu sei que é ele. Eu não consigo mais ficar nessa casa, perto dessas coisas, mas eu não consigo sair. Alguma coisa quase quebrou meu pulso há meia hora quando eu tentei forçar a porta da frente. Eu não estou mais suportando isso.”
16:58h
“Hael me chamou mais uma vez e pediu desculpas por ter machucado meu pulso. Ele disse que queria que eu ficasse, quer dizer algo importante, que tem algo para me mostrar. Eu não consigo mais comer nada, mas não tenho fome. Ele quer que eu encontre alguém, mas eu não sei como fazer isso. Eu não consigo fazer mais nada. Eu não sei o que ou quem ele quer. Eu só quero ficar em paz.”
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Aqui é o fim das minhas notas. Eu finalmente consegui fugir daquela casa, com a desculpa de que precisava viajar para relaxar. Minha esposa tinha trabalho (eu havia largado o meu assim como a faculdade) e pareceu animada com a idéia de que eu acabaria esquecendo aquilo e tudo voltasse ao normal. Não quero perder o fio da meada dizendo o que aconteceu entre esse tempo. Usei o computador de uma lan house para escrever o resto do resumo e combiná-lo com as notas que eu passei para um email pelo meu computador “infectado”. Não sei como Hael pode entrar nos computadores.
Eu sei que ele não ficava preso só ao meu laptop. Meu celular tocava constantemente e meus vídeo-games mostravam, o tempo todo, mensagens que não deveriam mostrar. Não importava que cartucho ou disco colocasse, não importava eu tirar a bateria do celular ou laptop. Eles ligavam e Hael voltava a insistir que eu encontrasse aquela pessoa.
Ele nunca me dizia quem era, a pessoa tão importante que eu deveria encontrar. Depois de algum tempo eu podia ouvi-lo cochichar em meu ouvido, em qualquer lugar que eu fosse. Eu estava enlouquecendo mais, aos poucos.
Eu sentia o poder dele crescendo e isso, ao mesmo tempo em que me apavorava, também me encorajava a continuar. Tinha um significado, um propósito, pois sei que, se ele quisesse poderia matar a mim e minha família, e eu não podia deixar isso acontecer.
Meu coração se despedaçava quando minha esposa me abraçava de repente, um risinho maldoso ecoava em minha mente, ou quando minha filha me puxava pra brincar e um borrão escuro fazia sua imagem torcer.
Por algum motivo, sei que são sinais. Por um lado, ele avisa que pode feri-las, tanto quanto a mim, por outro não demonstra muita violência contra elas, posso dizer que não são elas quem devo procurar.
Tenho quase certeza estar chegando perto. Tenho quase total certeza disso.
Hael não me deixa mais dormir. Quando durmo, ele invade meus sonhos com lampejos de luz e sombras que me perseguem, posso senti-lo atrás de mim, sobre minha cabeça, ao meu lado na cama, além da presença de minha esposa, além das pessoas com quem convivo.
Ele não depende mais dos eletrodomésticos para se comunicar comigo, apesar de ainda interferir em alguns. Entrei em pânico quando minha filha disse que sua chapinha tinha explodido quando ela ligou na tomada. Quase senti vontade de me jogar da janela quando a televisão na cozinha começou a chiar e o som entrecortado de algumas vozes tentava me dizer algo.
Tentei entrar em contanto com o Hael pelo meu computador várias vezes, mas ele me ignora, me deixa no escuro. Ele me enlouquece, e tenho certeza que ele se diverte com isso. Sei que ele não vai me deixar em paz até conseguir o que ele quer.
E sabe por que ele se diverte? Porque ele é um ser que sente o prazer de ver a consciência do homem, a sua razão sendo consumida por seu poder, por seus jogos e brincadeiras. Eu sou apenas mais uma boneca para ele, uma boneca que aos poucos está perdendo a sua graça, seu uso.
Já até perdi a conta de quanto tempo estamos juntos. Mas eu não desisto, porque Hael pode estar calado, pode tentar ocultar os fatos, mas eu estou perto do inevitável, eu vou me livrar dele, do mesmo jeito que ele apareceu. Eu vou encontrar a pessoa que ele procura, pela maneira que ele me encontrou.
Acho que encontrei quem estava procurando... Sim, eu encontrei! E ele está bem aí, na frente do computador olhando essa letra com a expressão se contorcendo um pouco de medo enquanto eu termino meu raciocínio... É você, e eu adoraria estar aí ao seu lado agora e sussurrar algo como "estou aqui" em seu ouvido.
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(Esse texto é baseado numa história real, então, se for copiar, por favor, coloque os créditos.)
Re: "Olá, meu nome é Hael." (Parte 4)
muito bom continua!!!
Anderson S. Junior- Número de Mensagens : 106
Idade : 26
Avisos :
Data de inscrição : 25/11/2010
Re: "Olá, meu nome é Hael." (Parte 4)
legal mais camo assim oque aconteceu com Hael
Juuh S2- Número de Mensagens : 639
Idade : 25
Localização : Em um mundo , onde ninguem pode ser feliz ....Alone :P
Avisos :
Data de inscrição : 08/11/2010
Re: "Olá, meu nome é Hael." (Parte 4)
nãao tem continuaçãao ? como assim ? oque acontece com o Hael ?
aaaah faz continuação pf ..
aaaah faz continuação pf ..
LorenMariana- Número de Mensagens : 42
Idade : 27
Localização : Rio de Janeiro
Avisos :
Data de inscrição : 21/12/2010
Re: "Olá, meu nome é Hael." (Parte 4)
eh faz ca continuaçao ai por favor
wolf boy- Número de Mensagens : 51
Idade : 27
Localização : em algum lugar distante na terra dos lobisomens,Licans,garous e lobos com a minha alcateia a caçar humanos
Avisos :
Data de inscrição : 01/12/2010
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