Estranhos Assassinatos - Introdução

[b]Como começar esse conto? È uma pergunta que me atormenta a cada segundo, sem saber nem se terá realmente um desenvolvimento acelerado com algumas interrupções básicas de todos os dias, posso claramente escrever sobre a Anna Luísa que conheço há um pouco mais de 20 anos, na maior parte tomamos um chope ou almoçamos juntas e rimos á valer, e como toda conversa há de surgir uma lágrima ou outra, mas ela ainda continua com o mesmo otimismo de sempre.... para quem sabe retirar o pesar que a tornou tão vulnerável de alguns dias para cá, mas ela ainda está.... como posso dizer um pouco melhor. Acho que devo uma explicação ás atitudes banais que a enrolavam e encobriam toda a sua dor, como um véu listrado e tímido o suficiente para arrancar essa casca forte que nos separava uma das outras, vou começar contando quem é Anna Luísa para você. Seu nome completo é Anna Luísa Carvalho, ou como a maioria das pessoas a chamam, Annele por um apelido aparentemente carinhoso, para áqueles a quem ela é tão próxima... mas não sei dizer especificamente sob todo esse tormento que ela viveu durante aproximadamente oito anos, encravada em alguns pensamentos de culpa e arrependimento, do qual eu gostaria de não hesitar em escrever, mas de alguma maneira ou de outra Annele parece estar carregando uma carreta de emoções indescritíveis que a fazem desabar e voltar novamente á casca miserável que a amedronta e surge como um pesadelo a atormentá-la. Pelo que conheço dela, ela foi criada em Londres, numa casa simples e rígida e não teve o carinho que a tanto necessitava, e por tanto procurar acabou por calar-se em vez de abrir-lhes sua dor, perdeu a mãe aos três anos e é a filha mais velha de três irmãos, por isso foi criada com o pai, um homem calmo e ponderado, que fazia falar mal dela e defender seus irmãos mais novos, dando todo o carinho e amor que ela necessitava a tanto. Quando completou doze anos finalmente teve a coragem de ir embora para nunca mais voltar, seu pai que nada sabia disso ocupava-se com o trablho e elogiando seus irmãos caçulas, de cinco e três anos, mas ela tomou uma decisão difícil que foi encerrada entre paredes.... e aparentemente ela pareceu ter se dado bem. Nesse meio tempo que passou fora de casa terminou seus estudos e fez Direito, algo que aparentemente a fascinava, ela queria estar no poder e era exatamente isto que teve, um curso extenso e de fácil acesso, feito no mesmo país natal que nasceu ela se destacou em concursos e conseguiu dinheiro o suficiente para se portar... mas o meio parece não ter o que eu penso de fim, quando finalmente se tornou uma advogada eu a conheci num julgamente em que eu era o réu, fui presa por desacato a funcionário, mas ela disse algo a juíza que declarou o tribunal em recesso e desde aí nos tornamos amigas, contanto que eu não fale de crimes a ela. E quem sou eu para discordar de uma gênia como Anna Luísa Carvalho? Para realmente perceber o quanto ela é intelectual precisará ouvir uma conversa ou um interrogatório inteiro de perguntas difícilimas das quais ela parece achar a coisa mais fácil deste mundo, mas não sei, por que ela parece não ter gostado muito do meu "Ei, quem é você para discordar dela?", como uma pessoa racional e pouco superior terminou por se distanciar por eu falar demais de sua inteligência que me impressiona a cada momento,mas nós ainda estamos juntos e é isso o que importa agora. Fala pouca coisa assim, na maioria das vezes gostaria que ela fosse mais aberta. Explicando um porco mais é que desde aquele dia memorável ela quase se desconectou do mundo, mas por um fim maravilhoso ela teve uma chance para reconhecer que há vida a esperando. Não tem filhos, perdeu o marido já faz quatro anos, ouve música calma e muitas vezes fica a contemplar o céu a noite, até parece uma criança quando diz: "Sorria,Marie!" e isso por boas razões, por que passou a maior parte de sua vida longe da família, mas reconciliou-se com os irmãos mais novos que têm agora uns vinte anos, viajando pelo mundo afora, já que seu pai faleceu há pouco tempo e expulsou de casa sua outra irmã mais nova, que não é do mesmo sangue que ela, de um outro casamento, do qual o pai amava com os olhos cheios de lágrimas vibrantes, mas este é só o começo para a eternidade que virá. Um de seus irmãos caçulas sofre de um tipo raro de câncer, mas ela sempre tenta se comunicar regularmente com ele, mesmo que o trabalho não a deixe bem disposta ela se esforça ao máximo.... mas.... não chegamos no lugar correto. Depois que a tragédia que ocorreu com a sua família há alguns anos atrás, foi como um peso em seus ombros que eu gostaria de contar, por que sua vida não é um verdadeiro mar de rosas. Enquanto escrevo isto, me esforço ao máximo para agradá-la e contar sua história melancólica para trazer ao mundo uma renovação que mal posso esperar, e uma pequena melodia que mal posso esperar para tocar com minhas próprias mãos... bom, espero que tudo que ela tenha dito seja verdade. E posso acrescentar isto:"Medite nesta história, não apenas a leia como se fosse um passatempo." O casal Melissa e Flávio tiveram três filhos de beleza e inteligência incomum. Melissa diz que as meninas "pegaram a inteligência dela, enquanto Otto se empenha em não demonstrar." A primeira, Isabella(Billy), casada há pouco, teve um filho e mora numa pequena casa trabalhando como enfermeira. A do meio, Catarina(Cathie), estuda na escola próxima á sua cidade, em Washington, e está cursando o terceiro ano, e o que chegou por último é Otávio, o mais novo, ou como o chamamos - Otto, que "vive" pelos arredores á espreita da libertação. Ele... bem... você irá conhecê-lo melhor...não se preocupe. Bom, espero que sua dor seja retirada de imediato e que ela fique melhor se bem que.... Otto não iria gostar disso, mas ela se empenha ao máximo para agradar este bom menino.Okay, na próxima mal posso esperar para contar-lhe essa aventura espetacular! Obrigada!


Personagens:

Mulheres:
Anna Luísa:È uma mulher atéia, implicante, antissocial, fria e perfeccionista. Têm distância de religião e nunca vai á igreja, não pensa em Deus e não tem esperança em nada. Gosta de observar o sofrimento dos outros e sente alegria quando vê outros a se derramar em lágrimas e não parece ter compaixão por ninguém, exceto Otto e sua família, e quase não fala. Mas o que acontece com ela num mês inteira muda por inteiro sua personalidade, esconde mistérios e é "rebelde".

Mariane(eu, a narradora) : Nunca se sabe se o que ela fala é "certo" ou "errado", por que fala muito, é gordinha, baixa, simpática, cativante e muito religiosa, além de bem certinha. È quase impossível vê-la mentir e tem muitos amigos, mas depois de um tempo eles se mudam para outro lugar e ela só consegue se comunicar com Monique, sua melhorar amiga da igreja e pela internet, via MSN. Não é rebelde, não se suja, consegue boas notas como Anne e tem bom caráter.

Sra.Silva: Faladora e também gosta de provocar, mas sabe ajudar na hora certa. Tem um excelente caráter e não tem preferência familiar, bebe muito, mas não chega a ser violenta. È possesiva e sempre quer estar acima de todos. Na história, aparece como uma mulher sedutora, jovem e meiga mais é completamente o oposto disso.

Gêmeas:
Elisabete: Uma menina bem tímida, magricela, calma e estudiosa. Não se concentra em religião, mas faz de tudo para estar acima dos padrões de Deus. È católica, como sua irmã Larisse, mas não é tão devota, difere de Larisse por não falar tanto e não flertar com garotos e não é uma "piriguete". Não tenho nenhum amigo desde a segunda série e não confia em ninguém, além de Deus e família.

Larisse: È bem o oposto da sua irmã muito certinha. Flerta, beija, abraça e não gosta de educação e religião. Apesar de sempre se dar bem na escola como sua irmã gênia, não tem o menor interesse por nada, não lê, pouco escreve, não usa óculos e tem uma paixão secreta por Otto.
Todo o seu jeito descontraído encanta muitos garotos e tem várias más companhia que dizem que ela "fala demais e é um pato sem jeito" coisa que a irrita, mas ela não se importa, porque falar é o que ela mais gosta.


Mariane Souza's.[u]

Isso não é terror ?

na verdade, não (: