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Estranhos Assassinatos - Parte 1

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Mensagem por Missy Phoenix Ter 07 Ago 2012, 14:01

Estava quase anoitecendo e desci rapidamente do edifício onde moro e peguei o táxi mais próximo, acenando para que ele parasse, abri a porta e ele avançou calmamente, mas eu estava apressada, teria de terminar isso logo, então cheguei á pequena cabana, entrei e tranquei a porta, verifiquei as fechaduras e caminhei até encontrá-lo, mas ele não estava ali. Lembrei-me de tê-lo deixado em outro lugar e dirigi-me a lateral da cabana, e o encontrei amarrado nas cordas e olhei fixamente, observando-o com cuidado. Parecia assustado e seu semblante parecia sereno, embora sentisse o desespero e o coração acelerar velozmente tinha anseios e não se mexia, estanquei e pousei com cuidado o saco plástico transparente que carregava e fiz sinais para que ele se mantivesse calmo, abri uma das gavetas e testei uma faca e variados tipos de arma calibre oito, com cuidado pude manter-me paciente até fingir arrependimento pelo que eu faria ali. Aproximei-me dele sem muita pressa e senti seus pulsos circularem irregularmente, gotas de suor por todo o rosto e palidez excessiva, observei-o por um tempo, sua beleza era clássica e vibrante, a minha vontade de assassiná-lo foi se abundando devagar. Passei a faca pelo rosto dele e retirei o pano de sua boca, ele a fechou e permaneceu calado com uma expressão aterrorizada, subitamente pude compreender sua preocupação e não senti pena dele. Abaixei-me e orei silenciosamente para que ele nada fizesse, levantei-me bruscamente e desfiz as cordas, ele não podia correr, estaria cercado por arames farpados, sua falta de defesa não lhe permitiria fugir, encarei-o e me aproximei devagar, espanquei-o, gritos ecoaram como uma névoa dançante e pude sentir sua inocência em seu semblante assustado, que, agora, parecia mais evidente. Levantei-me e toquei seu corpo sem poder sentir suas emoções, beijei-o na testa e o coloquei numa manjedoura empalhada o corpo com uma abundância de cortes e pensei: "Não tenho mais nada que fazer. Tenho de ir." Seus gemidos a dois dias antes haviam se silenciado e ele permanecia imóvel, os olhos amplamente fechados, com uma expressão aterrorizada e a cabeça abaixada, e o terror que o atormentava havia acabado naquele instante. Ele estava morto. Recordei que teria de levar o bilhete e deixá-lo estendido na manjedoura e o meu coração pulando de tamanha alegria, minha frieza já fazia parte de mim e ninguém poderia tirá-lo, encaminhei-me até á porta, senti meus pulsos circularem de nervosismo e finalmente saí, toda empertigada com cara de "missão cumprida." Rompi o lacre de uma latinha e bebi leite para poder respirar um pouco mais de êxtase, lágrimas frias e perigosas começaram a rolar pelo meu rosto como uma maré infindável, não pude conter a alegria da vitória, depois de seis tentativas havia acertado o meu alvo principal e agora ele estava morto, eu havia vencido, e era isso o que importava, até agora. Sem saber que caminho prosseguir, segui desorientada, mas de uma coisa tinha certeza: havia raptado o garoto e deixado poucas pistas, mas com alguma inteligência eles poderia descobrir a assassina cruel e de antemão mandar o relatório para mim, que o faria com a maior satisfação, sem muitos escrúpulos, mas quando pude encontrar um táxi acenei e ele veio até mim, abri a porta e e ele sorriu, com satisfação, mas não me assustei,. por isto mandei-o seguir até o meu edifício e ele obedeceu como um soldado almirante. Despedi-me e subi as escadas, fui até a saleta e abri a gaveta com um turbilhão de papéis desorganizados e jorrados pelo escritória, a faxineira não havia varrido, mas não liguei muito e segui até encontrar o que procurava e achei. Relatei o caso a polícia e ela reagiu com preocupação interrogando-me sem parar, e eu respondendo pacientemente, até elas concluírem de que o menino havia sido sequestrado, e minha cabeça latejava, então tomei alguns comprimidos e engoli junto com a água e os esperei até a sua proeminente chegada, até que eles sentaram-se e eme interrogaram durante uma hora, disse que o corpo do garoto foi jogado na cabana, e ele inspecionou interessado, depois ligou á irmã mais velha do menino, que reagiu tristemente, vivendo em algo assustador.
Missy Phoenix
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